Capítulo 17

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Oiii gente, obrigada por estarem acompanhando a história... Muita coisa nova por aí! Boa leitura!
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A dentista atravessou a rua e tocou a campainha da casarona verde, disse alguma coisa no interfone e logo, a porta se abriu

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A dentista atravessou a rua e tocou a campainha da casarona verde, disse alguma coisa no interfone e logo, a porta se abriu.

Margot e Levi ficaram espiando pela janela fumê do carro. Eles não ouviam nada, mas viram quando Nicolle apertou a mão do pai de Pedro e deu um abraço apertado na mãe do stripper. Os sogros de Nicolle eram muito queridos. Talvez nem fossem mais sogros, mas ainda assim eram queridos.

- Veio atrás dele, não é? - Perguntou a senhora de cabelos curtos e grisalhos, pele parda e olhos verdes.

- Sim, eu vim - respondeu Nicolle envergonhada.

- Não precisa ter vergonha, minha linda - continuou a senhora. - Não sabemos o motivo de vocês terem se afastado, mas sei que não magoaria meu filho de propósito.

- Não, eu não magoaria - confirmou ela.

Ela não o magoaria. Não de propósito. Mas, e ele? Ele a magoaria? Era o que Nick estava prestes a descobrir. Ou não.

- Conte logo, querida - pediu gentilmente o senhor de pele mais escura, olhos castanhos e cabelos também grisalhos, direcionando-se a esposa.

- Ele... - A mãe de Pedro olhava penosamente para Nicolle e o que foi dito em seguida, quase fez com que o coração de Nick parasse de bater. E talvez ele tenha parado por alguns segundos.

- Ele já foi - disse o senhor, vendo que sua mulher não teria coragem. - E infelizmente não sabemos quando voltará. Ele disse que precisava esfriar a cabeça.

Pedro administrava a empresa do pai, então para ele, nunca fôra difícil pedir férias. Apesar disso, ele quase nunca pedia, ele gostava do que fazia, gostava de ajudar o pai. Ele vivia bem financeiramente. E por isso, a cada vez mais, Nick entendia menos o "por quê" da striptease.

Após alguns segundos estática, a dentista agradeceu a informação e correu de volta para o carro. Margot e Levi continuavam aflitos, e ao percebeu o estado da amiga, a psicóloga saltou para o banco da frente. Nicolle chorava muito.

- Não me diga que ele...

- Ele se foi - disse Nicolle entre soluços.

-Calma - pediu Margot, tirando os fios soltos que estavam grudados no rosto molhado da amiga.

- Eu cheguei tão perto - Nick disse após algum tempo, ela ainda chorava, mas já não soluçava tanto. - Sabe quando você sente que está em um túnel? - Ninguém respondeu, era uma pergunta retórica. - Eu sinto isso. E, como todo bom túnel, eu vim a procura da luz. Uma luz no fim do túnel era tudo o que eu precisava - ela suspirou. - Mas, infelizmente, não pagaram minha conta de energia - ela sorriu infeliz. - Não achei minha luz no fim do túnel.

Romance: Onde você esteve? Onde histórias criam vida. Descubra agora