Capítulo 19

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Oiii gente, mais um capítulo para vocês! Esse fim de semana sai mais um e estou pensando em adicionar o prólogo (antes do capítulo 1) também, porque o fim da história só terá sentido se lerem algumas informações que estarão contidas no prólogo. No próximo capítulo eu explico direitinho. Boa leitura!
Por favor, votem e comentem bastante!

O fim de semana havia sido perturbador para Margot, ela não conseguia se concentrar em nada e sentia-se péssima com tudo que tinha descoberto na noite de sexta, através de Ernesto Sivan

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O fim de semana havia sido perturbador para Margot, ela não conseguia se concentrar em nada e sentia-se péssima com tudo que tinha descoberto na noite de sexta, através de Ernesto Sivan. Nicolle havia passado o fim de semana com a amiga, precisou ir em casa só para buscar algumas coisas.

Na segunda-feira, as amigas chegaram juntas ao trabalho, mas cada uma foi em seu carro. Margot subiu apresada, porque as consultas começariam em breve. Pouco tempo depois, o primeiro paciente entrou na sala da psicóloga.

- Eu não devia estar aqui! Eu não sou maluco! - Disse Lucas, um garoto alto e magro.

- Pessoas não precisam de ajuda porque são malucas - Margot disse observando o garoto. - Afinal, de médico e louco todo mundo tem um pouco, e isso não é novidade. Pessoas precisam de ajuda porque têm fraquezas, medos, inseguranças.   Precisam de ajuda justamente para que suas maluquices não ultrapassem as suas sanidades.

- Você faz parecer fácil - comentou Lucas com desdém.

- Você tenta tornar difícil. É um jogo justo!

- Estamos jogando? - O garoto loiro arqueou uma sobrancelha.

- Sim... E como em todo bom jogo, precisamos pôr as cartas sobre a mesa - Margot piscou. - Eu começo!

- Ok - Lucas riu divertido, entendendo que, talvez, uma consulta à psicóloga não fosse tão ruim quanto imaginou.

- Eu me chamo Margot Martins Moore e tenho vinte e três anos. Apaixonei-me perdidamente por alguém e estou desesperada por saber que, talvez, ele seja meu irmão - confessou fazendo Lucas abrir a boca em formato de "o". - Calma, essa ainda nem é a melhor parte... Eu passei a vida toda pensando que a minha mãe stripper tinha fugido para se esconder de mim. Infelizmente, apenas ontem eu descobri que ela foi embora sim, mas acabou voltando. Ela voltou por mim e nessa volta, foi humilhada. Então, fugiu para se esconder. Mas não fugiu de mim, ela fugiu de si própria.

- Uau, e-eu sinto muito - falou o paciente, meio sem jeito.

- Eu agradeço. Sua vez, Lucas - disse Margot.

- Eu... Espera aí! Eu não te disse meu nome.

- Eu tenho sua ficha, bobinho - Margot sorriu. - Continue, por favor...

- Eu me chamo Lucas Albuquerque, tenho dezenove anos e sou apelidado comumente de esquisitão. A maioria das pessoas me olha torto por eu não gostar de festas, nem de bebidas, nem sair por aí flertando... Olham-me torto por eu curtir roupas largas e geralmente passar o intervalo sozinho, ouvindo música. Meus pais sonham que eu seja um garoto padrão, embora nunca tenham dito isso abertamente. Eles não compreendem que não há nada de errado comigo, é só... O meu jeito.

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