Luz Negra

Sequestro

Notas do Autor
Ignorem os erros e boa leitura!

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Luz X

Sequestro.

Eu não queria ser levada para longe! Eu não quero ficar sem você.

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O nosso casamento foi somente no civil, pois não encontro-me com muita disposição e nem com muita saúde para arrumar e organizar uma cerimônia de casamento, ainda mais agora que eu resolvi tentar algo diferente com Madara, como posso dizer a nossa relação mudou! Estamos casados no papel e meio que estamos a namorar agora, sei que é meio confuso, mas depois de de muito tempo eu finalmente tomei coragem para pedir ele em namoro, já que se dependesse ele estaríamos tentando ser marido e mulher, ao invés de namorado e namorada. Como um casal comum.

Mas depois que acordei num hospital — afinal quem fica em pé depois de ouvir algo como aquilo — Madara ficou do meu lado o tempo todo, para não dizer a todo instante e segundo, até quando eu quis ir ao banheiro ele inventou de ir atrás! Se ele não estivesse machucado na época tinha dado uns tapa nele, tudo para que ele deixasse de drama e parasse de fantasiar a minha fuga, essa que envolvia outro país.

Olho no espelho pela terceira vez, toco no volume de quase seis meses, já têm quase dois meses que tudo isso aconteceu, recentemente descobrimos que o bebê é uma menina! Eu e Madara seremos pais de uma menininha, estou tão feliz com isso que não consigo parar de sorrir com a notícia.

O quarto na qual a pequena irá ficar já começou a ser pintado, o delegado se encontra eufórico e ao mesmo tempo preocupado, já que uma investigação sobre o ocorrido nas docas foi aberta, sem contar o novo caso que pareceu para ele. Aparentemente uma quadrilha, está que é especializada em roubo a banco, encontrasse planejando um ataque ao banco central, mas especificamente em uma das filiais do banco que fica na cidade onde moramos. O banco em questão fica há uma curta distância da onde o edifício do nosso apartamento está localizado, para não dizer que fica extremamente perto de nós.

Tenho medo de que algo possa vir a dar errado, ao mesmo tempo em que fico na esperança de tudo irá dar certo, embora o meu lado negativo esteja a reinar, aquele que me deixa com uma pulga atrás da orelha, aquela de que algo está para acontecer.

Respiro fundo ao ver a porta de entrada do edifício, pedi para Ino me acompanhar até um dos bazares localizados na avenida, preciso comprar agulhas e lã! Irei tricotar algumas coisas e costura outras para a minha bebê, minha mãe fez isso comigo e a minha avó também fez um enxoval a mão para minha mãe; minha família podia não ser a mais unida e perfeita, mas um fato é que gostamos de manter costumes e tradições, por isso irei fazer o da minha! A cor dessa vez não será rosa, já que Madara disse que não é muito fã da cor e me vi obrigada a concordar com ele, pois é tão normal ver criança pequena usando rosa que enjoa. Embora a lembrança da cor rosa me deixe, literalmente, enjoada.

Por isso roxo e branco serão as cores que mais irei usar, do lilás ao roxo escuro. Ela será uma menina bem mimada pelo pai, já que todas as noites o moreno se deita ao meu lado e fica provocando a bebê, tudo na expectativa de que ela mexa nem que seja um pouco.

Isso me causa longas crises de risos, pois a cara que ele faz quando não consegue é hilária e ao mesmo tempo triste, já que cara de decepcionado e de triste fica tão evidente que acaba por esconder o rosto usando os cabelos. Se eu não achasse fofo eu até ficaria com pena dele, mas não dá pra sentir isso!

Desço as escadas com certa lentidão, Ino, encontra-se parada a minha espera. Um sorriso gengival apareceu no momento que nós nos vimos. A loira além de alegre, mostrou ser uma ótima amiga, graças a ela a solidão que na qual eu costumava sentir quando Madara sai quase não existe, para ser sincera há dias em que nem ao menos noto a hora passar quando a tenho ao meu lado.