XVII ENCONTRO

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Até que enfim as férias acabaram, e eu verei os meus amigos novamente. Que saudade!

Ontem eu me despedi do Marcos, choramos e ele me deixou um mapa mundi, e eu dei para ele um caderno, com um bilhete escrito:

"você pode começar a escrever um novo capítulo da sua vida, agora."

Me despedi da mãe dele, foi bem emocionante, eu me apeguei muito aquela família, e elas farão parte de mim para sempre, no caminho de volta para casa parei na casa da Nancy, mãe do Tomas, para ver como Sarah e ela estavam, quando entrei lá às duas estavam pintando as paredes, bom, a Nancy pintava e a Sarah bagunçava.

- Aiko, que bom te ver, e que saudade! você nunca mais andou aqui.

- Tia Nancy, Sarah!!!
como vocês estão?

- Estamos resolvendo o enigma das paredes, essa casa passou muito tempo escura, minha filha. Tá na hora de trazer uma novidade ao lugar.

- A senhora quer ajuda?

- Claro! coloca esse avental aqui, e esteja pronta para se sujar.

Passei uma mensagem para o meu pai avisando onde eu estava e que iria demorar, ele me respondeu com um sticker e pediu que eu levasse pães quando voltasse. Haha!

- Por onde eu começo?

- Por onde quiser minha filha, o que não faltam aqui são paredes escuras.

No fim da tarde já havíamos pintado toda a sala, pedi ao meu pai que me deixasse dormir aqui para ajudar a terminar na manhã seguinte, ele deixou.

Terminamos a pintura e arrumamos a casa, depois fui com a Nancy, e Sarah na feira da cidade, compramos uma palmeira, um cacto grande e Sarah chorou para adotar um gatinho que estava na rua.
Quando as paredes estavam todas brancas, penduramos os quadros e colocamos as plantas novas na sala.
Nancy colocou um tapete, que ela disse que estava guardado há muito tempo.

A casa tinha outro ambiente, assim como a feição delas.
Sarah resolveu chamar o gatinho de Algodão doce, e no fim da tarde, meu pai me buscou me despedi das meninas com muito agradecimento, quase que não me deixavam ir embora.

Dormi feliz, não porque tudo estava perfeito. Mas porque tenho enfim, tido a coragem de encarar as coisas com mais coragem, não estou mais correndo para janelas, quando sei que posso abrir portas.

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