"Nota:preciso parar de ter preguiça de colocar espaço nos parágrafos e postar mais rápido aqui, até por que a história já está terminada kkkkk
Boa leitura ~"
Quando acorda SeungCheol tem a impressão de ter algo quente e macio contra seu corpo. Abriu os olhos procurando na cama e encontrou Doggie esparramado ao seu lado, dormia profundamente com os cabelos jogado no rosto. Passou o dedo pelos fios longos os colocando no lugar.
Ele havia voltado. Não pode deixar de sorrir ao observar as feições adormecidas do mais novo.
Se apoia no cotovelo e o balança pelo ombro. Doggie se remexe um pouco apenas e o empurra resmungando palavras incompreensíveis, acaba rindo fazendo de novo e ganha mais xingos e até um chute. Desce a mão cutucando a costela dele que se encolhe todo tentando fugir.
-Que tipo de cachorro acha que pode xingar o dono? – pergunta fazendo novamente só pra o ver se encolher.
-Um que está com sono e o dono não o deixa dormir. – resmunga puxando a coberta sobre a cabeça – Me deixa SeungCheol... Por favor...
SeungCheol riu da forma que ele agia, as vezes realmente parecia um cachorrinho. Um muito mimado que sempre tinha o que queria. Talvez devesse mandar adestrar ele, ou fazer isso ele mesmo. Tirou as cobertas dele e o segurou pelos braços puxado para colocar sentado, uma vez em posição vertical a cabeça pende para frente e os cabelos caem sobre o rosto adormecido. Afasta os fios o fazendo levantar a cabeça e percebe que os olhos ainda estão fechados. Os olhos do dono passeiam pelo rosto bonito, deixa o polegar deslizar pela bochecha quente, sempre iria se surpreender de o quanto a pele dele era macia, ainda mais pra um garoto, aquilo era incrível, desceu os olhos para os lábios rosados entreabertos. Como seu cãozinho era lindo.
-Você precisa parar de me olhar desse jeito. – volta os olhos para cima e encontra os dele com uma fresta o encarando – Eu sou seu cão, SeungCheol... – a voz saía arrastada pelo sono – Isso não é certo...
Ele meio que tinha razão. Por mais que fosse uma pessoa, SeungCheol quem havia criado a regra de o tratar como animal e seria doente e nojento se começasse a olhar para o cão de forma "diferente". Com um suspiro pesado, o soltou. Estava ficando maluco já.
-Ok. – desceu da cama e quando olhou pra trás ele já estava caído de volta na cama dormindo – Você é o pior cachorro do mundo. Devia estar acordado antes do dono de manhã pra lhe dar bom dia e não o ignorar dessa forma.
Como um zumbi ele se levanta arrastando até a beira da cama. Segura a camisa do pijama de SeungCheol e o puxa pra baixo até que seus rostos estejam na mesma altura.
-Bom dia querido dono. – dá um beijo na bochecha do outro – Como passou a noite? – mais dois beijos e um sorriso – Espero que muito bem. Eu estava dormindo lindamente até o senhor me acordar, então se puder ir logo trabalhar e me deixar dormir ficaria imensamente feliz. – mais alguns beijos que só param quando SeungCheol o empurra.
-Você não tem vergonha? – aperta os olhos.
-Não. – a resposta vez acompanhada pela maior cara de pau que Cheol já viu e mais um risinho de deboche.
Revira os olhos o empurrando para trás. O que estava fazendo de sua vida, se deixando influenciar por um cara muito maluco que agia, na maioria das vezes, como um animal de estimação? A lógica de não deixa-lo ficar continuava gritando dentro de si, mas não achava que seria sensato o colocar pra fora. Doggie estava se mostrando uma pessoa boa apesar dos pesares e apesar de ser incrivelmente irritante. Não havia sumido nada de sua casa, além da comida da geladeira, só as roupas que sumiam do guarda roupas e aparecia junto com as sujas. Por mais que aquilo tudo fosse absurdamente errado, não queria se livrar dele e olha que tinham se passado apenas três dias desde que o conheceu. Não acreditava que já estava se apegando, talvez fosse a solidão, ou apenas por que era uma alma caridosa com os que sofriam, acreditava mais nessa última. Acontece que sua alma caridosa nunca havia trago uma pessoa com problemas, pra dentro de casa.
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Doggie
FanfictionSeungCheol não sabe o que era diversão há muito tempo, está sempre preso pelas responsabilidades em uma vida parada demais para alguém de sua idade. Pelo menos até encontrar um "animalzinho" ferido na rua e resolver, no impulso, levar pra casa. O pr...