Capítulo 19 - Rescue

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Base militar dos Estados Unidos da América - Tenda do coronel Phillips.

Devido a enorme velocidade em que correram, chegar na tenda, atual escritório do rabugento coronel, não foi uma tarefa desgastante, sequer fora difícil, principalmente por não haver longas distâncias entre os locais adentro. Ao chegarem lá, Phillips os olhou de soslaio, quase que ignorando-os ali.

Não tenho tempo para isso. O que querem aqui? — murmurou com sua voz seca e bruta, pigarreando logo em seguida.

— Aquele pelotão, era a 107°, senhor? — Steve o questionou sem rodeios.

— O que sobrou, sim. — respondeu de forma objetiva — estou escrevendo as cartas de pesar para os familiares. Qual o motivo do interesse? — Perguntou com certa ironia. O tom de voz do senhor militar era muito bem conhecido, o que os deixava acostumados, embora não impedisse o estresse.

— O meu amigo, Bucky Barnes. Era sargento desse pelotão. — Afirmou prontamente. Phillips se ergueu para observá-lo melhor, com sua habitual seriedade.

— Deixe-me adivinhar, quer saber se ele está vivo? — o loiro afirmou esperançoso — improvável. — olhou sério para o rapaz e voltou sua atenção às cartas.

Com licença, senhor, mas ele pode ter sido raptado. — Peggy tomou a frente do diálogo.

— E você acha quechances dele sair vivo dessa? — a pergunta retórica chegou rasgando os tímpanos dos três jovens ali presentes.

— Mesmo que seja mínima, . Podemos resgatá-los! — Lynn se pronunciou, arrancando uma risada debochada do superior.

Não vou arriscar os meus homens por probabilidades incertas. Infelizmente, nem todos sobrevivem em uma guerra. — Aumentou o tom de voz.

— Vai arriscar a vida de possíveis sobreviventes por sua falta de senso. — Moon o desafiou, erguendo uma sobrancelha e se aproximando da mesa do coronel.

— Escute aqui, jovem, Strucker possui diversos seguidores e soldados, armas que não conhecemos, bases que não fazemos ideia de como funciona. que você é tão esperta, me diga, se eu mandar meus melhores homens para um campo desconhecido, cegos às possibilidades, o que acha que vai acontecer? — levantou-se, espalmando  as mãos na mesa e se inclinando para ficar mais próximo, tentando intimidá-la.

— E o que acha que vai acontecer quando souberem que deixou seus homens para morrer como se não importassem? Talvez queira fingir que não, mas são vidas também. Não é o senhor que ama se vangloriar do patriotismo? Nos fazendo divulgar a grandiosidade do exército dos Estados Unidos da América? Quando não é capaz, sequer, de alinhar um resgate. Vai fingir que não se importa com isso? — agora foi a vez de Moon se inclinar e espalmar as mãos na bancada de madeira, olhando fixamente para Phillips, que esbravejou, batendo seus punhos cerrados, provocando um barulho alto.

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