The Darkness Soldier

Capítulo 49 - A concerned agent

Washington, DC, base principal da Shield, Triskelion - Anos 90.

- Agente Zero, senhorita Darkness, comparecer à sala do diretor geral, por favor. - A voz mecanizada soou pelas caixas de som da empresa, alertando a todos. Assim que a instituição recebera uma nomenclatura oficial, tudo passou a funcionar, quase, conforme o planejado e, com muito esforço, conseguiram criar um alto padrão resolutivo devido às missões escaladas e as categorias dos agentes. Surpreendentemente, Fury já contava com mais de duzentos funcionários especializados e, claro, seguia contratando com veemência. Todos eram alucinados para, um dia, conhecerem a única agente nível dez de toda àquela agência. Infelizmente, para o azar de todos, Lynn não era muito de aparecer pelos longos corredores do alojamento, os deixando curiosos e dotados de teorias, algumas até sobre se, de fato, a Darkness existia.

As internas paredes brancas contavam com quadros de anotações e rankings dos funcionários, o codinome de Moon encontrava-se no admirado topo. Darkness (agente piloto), primeiro lugar, nível dez. A feiticeira ficara popularmente conhecida como agente Zero e, mesmo tão famosa por dentro da Shield, passava despercebida entre o rigoroso mar de espiões. Os toques de requinte, e todo o desenvolvimento principal das estruturas, foram criados com uma ajuda mágica da jovem, porém, não estavam isentos das manutenções mensais. Por mais que fosse um sistema operacional incrível, não era completamente perfeito e recebia updates sempre que se fizesse preciso.

Nos últimos anos, Moon dedicara-se às espionagens arriscadas de avanço, muitas vezes a longo prazo, quando passava meses fora, e sempre retornava com diversas informações precisas, gerando custódias contra vários dos inimigos. Ao entrar no escritório luxuoso, observou Nick bebericar um café fumegante, enquanto encostava-se à cadeira macia de couro preto. A sala a lembrava vagamente de Wakanda, devido ao paredão de vidro, permitindo completa visão para o andar inferior e compunha-se de poltronas caras, mármore, bancadas compactas e outros característicos aspectos.

— Fury. — O cumprimentou, sendo profissionalmente cordial. O homem apontou-a à cadeira livre e pediu que sentasse. Dentro daquele local, eles preferiam agir como se não fossem amigos tão próximos.

— Moon, temos algumas pautas em aberto sobre o último feito da Hidra. — Justificou sua solicitação de presença, cruzando os dedos e inclinando-se para trás.

— Qual deles, exatamente? — Ergueu uma das sobrancelhas, atenta ao que estava sendo dito. Quando se tratava da Hidra, Lynn não media esforços para ir contra seus adversários.

— Os supersoldados em desenvolvimento. — Esclareceu, acomodando-se melhor — Nos relatou, alguns anos atrás, que eles estavam criando soldados como Steve, certo? — Mostrou-a a papelada.

— Corretamente, só que os protótipos estavam mais para o Soldado Invernal. — Confirmou, o corrigindo por uma pequena informação errônea. Nos primórdios, a missão mais básica era localizar a base onde faziam os citados experimentos e praticar a espionagem, criando os relatórios. Para muitos iniciantes, parecia demasiadamente arriscado para ser chamado de algo básico.