Capítulo 45 - Asgard

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Domínios do reino de Asgard.

Moon, ao pisar em terra firme, visualizou uma explosão de diferenças entre Dark e Asgard, principalmente em relação às cores. Aquele recinto elitista, em específico, era dotado de extravagâncias e ostentações externas. Se em Dark Kingdom tudo costumava seguir o preto e o vermelho, em Asgard, o dourado predominava, contudo, não apenas ele.

— Uau. — Murmurou, deslumbrada com a visão. Magnus a observou, sorridente, e direcionou-a à entrada. Uma passarela branca, alongada, e cheia de luzes coloridas. Elegantemente belíssima e chamativa.

— Vai ficar ainda mais surpresa quando puder perambular por , mas, agora, temos que esclarecer certos conflitos. — O mago comentou, apoiando-se ao braço de Lynn e apontando para a movimentação em frente.

Os feiticeiros deram os primeiros passos para, por fim, adentrarem o reino quando, repentinamente, um grande grupo de mulheres, guerreiras, surgiram montadas em maravilhosos cavalos alados e vistosos. Algumas, por conta própria, possuíam belas asas brancas e roupas, que lembravam a Grécia, com detalhes dourados e, também, brancos, todas exuberantes. Elas portavam grandes lanças, com lustrosas lâminas afiadas, e não hesitariam em utilizá-las contra os supostos invasores.

— Quem são vocês e o que fazem neste reino? — Disse uma mulher loira, de cabelos lisos e longos, seu corpo atlético vestia um uniforme que deixava em destaque suas pernas, sua barriga e seus ombros perfeitamente treinados. A guerreira dispunha de asas alvas que, certamente, arrastariam-se ao chão em quaisquer oportunidades e, mesmo assim, não abandonariam a graciosidade que exalavam. Ela os ameaçava com a lança, impiedosa.

— Permita-me apresentá-la — Magnus segurou os ombros de Lynn — Esta é Moon Lynn Lux Thompson, a nova rainha do reino da escuridão — As mulheres transpareceram um pequeno choque, recompondo a dureza segundos após — E, eu, me chamo Magnus, uma das sombras negras de seu exército. — Reverenciou-se.

— Lux? — Questionou-a, escondendo sua vigente preocupação ao relembrar àquele sobrenome.

— Sim, o sobrenome provém da minha mãe. — Esclareceu, erguendo uma das sobrancelhas, claramente desconfiada.

Ametist Marie Lux é sua mãe? — A bela moça aproximou-se um pouco mais, tocando o rosto de Lynn. As demais guerreiras mantiveram suas posições de defesa.

— É, sim. — Comprimiu a face. Sua mãe havia sido exilada de Asgard enquanto ainda era um bebê, não entendia como, exatamente, aquela valquíria, aparentemente, sabia de sua existência.

— A sua avó, lembra-se do nome dela? — A líder, apreensiva, olhava fixamente nos olhos da feiticeira.

— Minha linhagem descende da valquíria Lyke Lux e do herói Nox Conor. Embora minha mãe não entendesse os motivos de sua própria história, nunca foi capaz de manter segredos. — Explicou. Moon mantinha feições rígidas, desafiadoras, e não apresentava medo algum com a intimidação da guarda real.

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