Capítulo 25 - What's Next?

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Base secreta da Inglaterra - uma semana após o resgate do doutor MacMillan.

A missão da Noruega fora, deveras, mais longa do que pensaram. Ao acharem o cientista, eles precisaram enfrentar mais alguns obstáculos, porém, sem rastros do barão Von Strucker ou Zemo, certamente estavam mais escondidos do que, normalmente, estariam. Chegando na base secreta do país escandinavo, foi necessário formular um relatório e identificar se aquele homem era, de fato, o MacMillan, então, foi aberto todo um processo de análise ao fatídico indivíduo, tomando uma semana inteira dos Selvagens.

O grande sucesso da equipe de elite os tornaram reconhecidos por, ninguém mais, ninguém menos, que Winston Churchill, que os nomeou, devidamente, como um verdadeiro Comando. Assim que obtiveram a chance, voltaram para a base de Sawyer, que já se preparava para informá-los sobre os próximos passos durante a noite.

— Ouvi dizer que se saiu muito bem. — Howard fez sua voz preencher o ambiente.

— Se não fosse pelas suas katanas incríveis, estaríamos mortos. — Moon o olhou com suas íris amarelas mais ressaltadas.

— Nós dois sabemos que não, honey. — o moreno a deu uma piscadela, arrastando um enorme motor até sua mesa, o que atraiu o olhar curioso da jovem.

— O que está aprontando por ? — Lynn caminhou até o inventor, ficando sobre as pontas dos pés, tentando observar melhor a sua mais nova bugiganga.

— Quando estiver pronto, eu te chamo para ver isso aqui. — Howard virou-se para a mulher, dando de cara com aquele rosto sereno e muito próximo ao seu. Ambos permaneceram se encarando durante poucos segundos, dando tempo ao Stark para acariciar algumas mechas dos cachos, que caiam pela face, da exuberante feiticeira. Ela o deu um sorriso tímido, se afastando em seguida.

— E não vai me dar uma pista? — Lynn puxou mais assunto, tentando mudar o clima que se instaurou no ambiente. Howard pigarreou levemente, entendendo a situação.

— Estou apenas potencializando o motor para, não sei, talvez um carro ou, até mesmo, um avião. — Ele seguiu o rumo da conversa, visivelmente desconfortável e intrigado com as constantes rejeições que vinha sofrendo.

— Soa muito bem. — a jovem o deu um sorriso suave, cessando o papo.

— Lynn, nós precisamos conversar. Sabe disso, não sabe? — Stark falou, depois de longos minutos em quietude, enquanto encostava-se na bancada, apoiando suas mãos na mesma, e a fitando intensamente. Lynn observou o nada, sabendo, exatamente, do que ele estava falando.

— Ah, Howard, eu já disse que não acho uma boa ideia. — Moon esfregou seu rosto com as mãos, fechando os olhos em impaciência.

— Eu acho que é uma ideia ótima. Não é justo, comigo, você ficar ignorando toda a situação. — Murmurou e parecia ferido com a frase dita por ela. Por mais que fosse, completamente, orgulhoso, Howard Stark possuía um lado sentimental muito presente em sua personalidade carismática e, ao mesmo tempo, soberba.

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