Capítulo 42 - Waking up my darkness

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Leste Europeu, Sokovia - Hydra.

— Coloque-os no chão, Shadow! — Bucky chegou ao hall, apontando seu rifle para a mulher, ordenando que ela libertasse os líderes.

— Meu nome não é Shadow. — Murmurou, contraindo as feições — Desculpe-me, soldado, não poderei obedecê-lo desta vez. — Sorriu ironicamente para o colega.

— Eu não quero atirar em você. — Afirmou, fraquejando a postura.

— Convenhamos, James, não conseguiria nem em seus melhores sonhos. — Gargalhou, desgostosa. Imaginava que ele fosse aparecer e, devido a isso, daria segmento ao seu plano. Ainda tinha uma pequena coisa a fazer antes de deixar, definitivamente, a base.

— Libere-os! — Gritou. Lynn não podia prejudicar o Barnes e, claramente, essa jamais seria uma de suas intenções. Moon olhou o moreno, que suplicava por meio das expressões faciais e inspirou o máximo de oxigênio possível. A atuação submissa ainda não deveria parar.

Tudo bem, James. Você venceu. — Com seu típico tom de deboche, prendeu as risadas, derrubando os dois, ao qual levitava com magia, e ergueu as mãos, rendendo-se. Bucky correu até ela, algemando-a firmemente.

Strucker ordenara que Moon fosse levada à sala green, onde sofreria as consequências de suas ações. Irritadiços, prometeram castigá-la de formas ainda piores e a colocariam em provações mais complicadas, tentando erradicar, de vez, a personalidade desafiadora de Moon Lynn, para implantar, de fato, a personagem Shadow. Barnes subiu as escadas, empurrando a garota, e prendeu-a em uma cadeira de couro.

Zola adentrou a mediana sala, furioso, e aplicou-a o soro enfraquecedor, fazendo Moon gargalhar, os deixando confusos. Strucker e Schmidt pediram para que Ossos Cruzados e Zemo estivessem presentes durante o interrogatório que ocorreria em minutos, já os soldados que não foram executados, ficariam responsáveis por fazerem a retirada de todos os cadáveres do hall de entrada.

— Que palhaçada foi aquela, garota? — Wolfgang bradou, dando-a um tapa fervente no rosto. Com o impacto, o corpo de Moon tornou-se, bruscamente, para o sentido lateral. Ela, sem demoras, endireitou-se, mantendo o sorriso sacana em seus corados lábios.

— Na verdade, eu achei até bem justo. — Sussurrou, inclinando-se para a frente. Strucker a deu outro tapa, abrindo um pequeno corte na mucosa labial inferior. Lynn passou a língua no ferimento, fixando o olhar no líder.

— Vadia! — Chutou a barriga da mulher. Moon não demonstrou reações de que havia sentido dor — Você matou vinte e cinco homens meus! — Gritou. Strucker esfregou os dedos na testa, como se buscasse qualquer resquício de autocontrole.

— Quer fazer as contas de quantos dos meus aliados você assassinou? — Questionou-o com ironia. Johann deu-lhes outro soco. Para cada golpe que sofria, ela os devolvia gargalhadas de satisfação, inabalada.

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