P.O.V Rebecca
Alguns minutos agoniantes depois, chegamos finalmente ao nosso destino, fiquei surpresa ao notar que nao estavamos indo "tirar umas férias" como eu tinha imaginado, pelo contrario, saimos do morro da rocinha pra entrar em outro morro, que pelo que me lembro, tratava-se do Alemão.
Meu coração acelerou, o que merda o zk tinha na cabeça? Qualquer um sabe q Rocinha e Alemão são rivais, o zk só pode ter usado crack pra ter parado no pé do morro como se fosse a coisa mais normal do mundo.
Eu: Zk, vamo embora daki! Vc ta louco? - indaguei fechando o vidro como se aquilo fosse nos proteger
Zk: qual foi tá com medo? pelo que me lembro da ultima vez que teve aqui você tava bem soltinha - riu com escárnio e apenas desviei meu olhar para a janela observando a figura masculina que caminhava até o carro segurando um fuzil e acompanhado de outros caras reconheci de imediato kaua e px.
Eu: Zk pelo amor de Deus a gente vai morrer! - elevei minha voz sem querer e me arrependi ao ver kath ficar inquieta
kath: A gente vai morrer mamãe? - perguntou antes de começar a chorar - eu não quero morrer!
Eu: Não meu amor, fica calma mamãe não vai deixar nada acontecer com você ta bem? - tentei tranquiliza-la enquanto a tirei da cadeirinha e a puxei pro meu colo - mamãe ta aqui - disse enquanto a apertava e ela parava de chorar
Zk: quanto drama, o dono ta ciente da nossa visitinha, nn precisa disso tudo. - disse com a maior tranquilidade do mundo enquanto abria a janela
Como assim o Zk frequenta o alemão e o Pk aparentemente não se importa? tinha alguma coisa errada. Pouco tempo depois px e o kaua pararam ao redor do carro, px foi até a porta do motorista e pediu que zk saísse enquanto kaua veio ate mim e fez o mesmo procedimento. Quando finalmente me reconheceu seus olhos se arregalaram e ele desviou o olhar de mim como se não me conhecesse
Eu: oi - chamei sua atenção enquanto ele checava todo o carro. Não sabia o que ele estava fazendo mas supus que procuravam armas ou alguma outra coisa semelhante.
kauã: oi - disse apenas enquanto voltava meu banco para o lugar e caminhava ate o porta-malas
Eu: ta tudo bem?- falei o seguindo e recebendo um olhar de reprovação - o que foi?- seu olhar saiu de mim e foi para o zk que estava sendo revistado no outro lado da rua
kauã: tu é mulher de traficante porra! e vem pra baile como se não fosse nada, se ele descobre que fui eu quem trouxe ele me mata em 2 tempos - me surpreendi com o medo que ele expressava - ou ele já sabe? por favor me diz que ele não sabe
Eu: bom ele sabe que eu vim no baile - kaua levou a mao a testa e posso jurar tê-lo visto tremer - mas não sabe como nem com quem - ele soltou ar pesadamente - fica tranquilo, não vou falar nada - ele assentiu e fechou o porta-malas. - er escuta.... sera que pode mandar uma msg pra Melissa e dizer que eu to bem?
Kauã: Poha é mesmo, esses dias ela comentou que você tava sumida e até chorou preocupada - comprimi os lábios ao pensar na minha amiga - mas pode deixar que eu aviso ela. - sorri em agradecimento e voltei pro carro.
Alguns minutos depois, Zk entrou no carro também e guiou morro acima, eu pensava que gente de fora so entrava acompanhado de gente de dentro e que carro ficava na barreira, mas pelo visto isso não se aplica aos chefes. em certo momento zk perguntou o que eu tanto falava com o kaua mas desconversei e dei uma desculpa meia boca.
Algum tempo depois finalmente paramos em frente a um portao cinza e com muros altos, zk desceu para pegar as malas e logo desci também com a kath que dormia em meu colo.
- não esquece - falou abrindo o portão e passando o braço ao redor da minha cintura enquanto caminhávamos ate a porta - somos uma família feliz
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Apaixonada pelo rival do pai da minha filha
Fiksi PenggemarRebecca tem 19 anos, mora com a filha Katherine na favela da rocinha, a jovem apesar de parecer sempre alegre, tem uma vida muito dura e complicada, que a obrigou a tomar determinadas decisões que ela nunca se imaginou tomando. Uma delas foi se envo...