Capítulo XI

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O amanhecer estava estonteante. Os pássaros cantavam. Os líderes se reuniram numa grande cabana branca, a mesa grande de madeira continha um grande mapa do país. Finalmente os guardiões entram na cabana, todos já os esperavam.

- Estávamos esperando vocês cinco! - Menciona o líder do Centro.

- Tudo bem. Vamos começar- Anuncia o rei do Sul.

- Lembrem, não podemos dar tanta voz a eles, são apenas soldados - Disse o rei do Leste, de forma grosseira.

Os outros apenas olham.

- Sou uma de vocês agora, se acha que politica não tem haver com campo de batalha, darei voz a eles sim! – Rebate Alana – Alias, eu e minha irmã conhecemos o inimigo, melhor do que ninguém.

Todos se sentam, então um homem traz peças, que simbolizam cada exército. Verde para o centro. Amarelo para o leste. Azul para o sul. Vermelho para o norte.

- Cada boneco representa seus exércitos, o mapa não está completo com exatidão em algumas áreas do leste, porém rios e montanhas estão amostradas nele- Explica o subordinado, apresentando o mapa aos líderes.

O rei do Sul levanta e propõe sua estratégia.

- Dividir o exército em dois, nos possibilitaria atacar o inimigo pelos dois lados de seu território, fechando-o e comprimindo-o.

- Não sabemos o tamanho do exército do castelo, dividir o exército sem saber se temos o dobro de soldados, é burrice!- Diz Hugo que se manteve encostado em uma das bases da barraca.

- Ele está certo!- Mandeis homens espionar as tropas adversárias- Diz o líder do centro.

- Isso é uma má ideia, depois da nossa invasão do norte, em busca de minha mãe e os outros lideres, eles devem ter aumentado à guarda.

- Uma vez perguntei a minha mãe, o porquê os soldados treinavam tanto, por que tinham tantos soldados, quantos tinham... E ela me disse que tantos soldados, mantinham o medo, garantindo a paz no nosso reino - Diz Amélia.

- Bom, o rei do leste disse que não os dariam voz, mas vocês precisam de nós – Diz Hugo.

- Ela disse quantos? Minha pequena...- Pergunta o rei do Centro.

-Aproximadamente seis mil.

- Ele tem aproximadamente o dobro de nossos exércitos juntos- Menciona o rei do Leste.

Todos os líderes colocam seus braços a mesa.

- Devemos pensar em algum jeito de separar esse exército pela metade, ataca-lo e depois atacar a outra parte- Diz o rei do Centro.

Então cada líder menciona as peculiaridades de seus exércitos.

- O reino do norte tem bons arqueiros, os lidero, assim podemos arrumar um ataque de longa distancia, para separa-los e atendender feridos.

- O reino do Sul pode cooperar na linha de frente, nossos soldados são "frios" e fortes. Eles aguentam.

- O central também.

- O meu na cavalaria e caso precise de uma invasão especifica – Diz o Rei do leste.

Todos param e olham o mapa por alguns minutos.

- Poderíamos atacar pelo norte do castelo – Diz o primeiro guardião.

- Tem um rio ali Heitor, isso seria extremamente difícil, para mover os homens, demoraria muito- Comenta o rei do sul.

- Mas e se esse rio fosse usado, a nosso favor!- Diz Heitor.

- Claro, poderíamos atacar ao sair da floresta – Não é uma má ideia - Diz Alana.

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