Capítulo XII (O ultimo dia de paz)

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Os líderes junto aos guardiões se reúnem novamente, todos preparados para dar seus últimos avisos e organizar suas funções junto com os outros.

Sentados em cada canto da mesa. O rei do leste, vestia sua armadura com acessórios de seda em tons amarelados, enquanto o do centro usava um tecido fino verde e o do sul um linho azul, que cobrirá seus ombros e pescoço. Junto a Alana que vestia uma linda armadura avermelhada, estava Heitor trajando uniforme do sul, com detalhes dourados, representando sua liderança daquele exército.

- Vamos começar! - Diz o Rei do Sul- Todos se sentam em seguida.

- Antes que vocês guardiões tomem voz, andei conversando com os outros reis- Todos naquela sala param o que estavam fazendo e a partir daí, prestam atenção no rei do leste - Não participaremos da batalha- Os guardiões começam a se revoltar, mesmo não dizendo nada - Pelo bem do futuro dos nossos povos, não podemos nos sacrificar, sendo assim, declaramos Eduardo o líder da nossa União.

- Mesmo indignado, entendo vocês, o medo é algo comum... Mas agora que sou líder, tudo está pronto?

- Sim- Responde Alana e em seguida os reis.

-Heitor... Hugo... Vocês junto a mim, guiaram as frentes de batalha, reúnam seus soldados hoje à noite e os levem para o topo dos campos vermelhos. Falarei com todos. Alana, quero venha junto a mim.

- Agora que terminaram, vou mostrar a vocês o campo de batalha, assim posicionem seus exércitos- Diz um subordinado.

Todos levantam, se aproximando da grande mesa.

- Este mapa mostra toda área do pais, foi feito há muito tempo pelo povo do norte. Novamente, cada boneco especificamente cor a cor de seus reinos, representam seus soldados- Apontando para cada parte o subordinado ia mostrando as localizações.

Eduardo posicionando todos os símbolos de acordo com a estratégia montada na ultima reunião. Tudo estava pronto.

- Finalizo a reunião- Diz Eduardo.

- E vocês, espero que não apareçam no fim da tarde nos campos, serão uma vergonha - Menciona Heitor.

Ofendidos os reis saem da grande cabana, de cabeça erguida juntos a seus súditos e seguem cada um para seu respectivo alojamento. Os guardiões continuam na cabana, até que Hugo começa a dizer:

- Não acredito que meu tio queira fugir da batalha.

- Com certeza um deles não concordou em lutar- Diz Eduardo.

- E fez com que os outros não lutassem- Completa Alana.

- Vamos reunir os soldados hoje à tarde e então nos preparar para amanhã. O álcool já foi colocado nos potes de porcelana Heitor?

- Sim Eduardo, tudo está pronto.

Os guardiões saem da barraca e também vão para os suas respectivas tendas.

Do outro lado. Preparados para a invasão o exército da imperatriz se espalhava por um dos lados do castelo, na parte baixa.

- Mãe, desejo ver Amélia, agora!

- Esqueça... Não deixarei que aquela traidora saia do quarto, meu mundo sempre foi rodeado de traidores - Diz a Imperatriz com tristeza e olhando para baixo - Meus soldados a alimentam, não se preocupe.

A rainha afoita com a situação, já não sabia mais o que fazer. Sua filha estava trancada há dias, isolada em uma das torres do castelo.

Amélia ouvia a conversa das duas, que estavam em frente à porta. Ela sabia que poderia sair, ou pelo menos tentar, mas lhe faltava vontade com toda aquela situação que brevemente aconteceria. "Hoje é o ultimo dia... Irmã, até onde você irá contra a gente". Pensava a princesa enquanto olhava para a janela do quarto, que estava em direção ao campo.

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