Autora.
Era de se esperar mais uma semana passar correndo nos olhos de todos da família real, o casamento e a coroação estava mais perto e mais a flor da pele de todos do que imaginávamos. A guerra entre eles era de sentimentos e valores como se cada um não soubesse mais o que fazer para resolver seus propôs conflitos.
Pensamentos voavam, havia tempo em que Pérola e suas damas já estavam ali, quantas coisas elas já haviam passado? Quantas coisas já haviam acontecido? Já haviam sentidos? Medo, pavor, coragem, tristeza, alegria, amor, paixao, atração... Como uma coisa pode mudar a vida de todas as outras.
De princesa Norueguesa a futura rainha da França.
De poder escolher o seu amado a um acordo celado a anos que por ser exposto destruiu qual quer seja a possibilidade de ela ser livre e fazer sua propina jornada.
De uma menina corajosa a uma mulher que lutara pela sua vida e seus direitos.- Saiu com Akassio outra vez? - pergurnou Tissa a Charllote enquanto ela rodopiava no aposento de Pérola.
O que dizer quando o amor esta no ar? Leve como uma pluma Lote carregava dentro de si a esperança de voltar a amar, Akassio era a prova viva de seus olhos brilhantes.
Mas nem tudo era flores, um reino nunca é um reino sem suas guerras conflitantes seja ela de sentimentos ou física.
A ida para a capital estava sendo tranquila para Arthur e cansativa aos olhos da princesa Pérola, ela estava odiando estar com todo aquele peso do vestido e toda espremida. A única vontade que ela tinha era de deitar e dormi quem sabe para sempre, era um pesadelo mesmo que ela já havia se acostumado com a ideia de que sua vida era perturbante e cheia de deveres mas ainda sim era um pesadelo fazer o que não queria.
- Havia dito que se casaríamos em pouco tempo.- Pérola começou a falar olhando ansiosa para estrada que seguia para fora da floresta do castelo.
Arthur se segurou para não revirar os olhos, por mais que era nítido os dois se odiarem e se amarem ao mesmo tempo, havia dias que o futuro rei não aguentava a noiva, Pérola tinha o dom de perturba-lo mesmo com o silêncio imagine falando.
- O conselho. - aqueles duas palavras fizera com que Pérola virasse novamente o rosto para frente, vendo nada mais e nada menos que o rosto negro de Lídia.
Lídia era única que fazera companhia a princesa naquela tarde.
- Imagino que esteja feliz com isso. - alfinetou Arthur.
Pérola olhou sem entende-lo.
- Diga me príncipe, porque de tanto sentimento ruim comigo hoje?
E realmente, o príncipe mal a havia olhado aquela tarde, como se tivesse fugindo.
- Eu não sei como expressar as emoções conflitantes que subiram como uma tempestade no meu coração. - ele começou mas não com total certeza. - diferente de você, princesa Marilia eu não tenho vergonha e não me sinto humilhado por dizer a verdade e como me sinto.
Lídia apenas tanta fingir que não estava ali ouvindo uma quase discussão dos futuros reis.
- Realmente Arthur eu me sinto inteiramente fraca.
Arthur apenas não a olhou, pela primeira vez a ignorava como nunca, não queria nem se quer rebater.
- Eu sempre achei que pudéssemos ser amar verdadeiramente. - as palavras de Pérola saíram e falando aquilo alto ela não acreditou.
Pérola sentiu as bochechas queimarem e seus olhos viraram para janela. Ela não queria falar aquilo em voz alta, simplesmente saiu, como se aquilo estivesse a machucando e que precisamente tinha que colocar para fora.
- O amor não é uma paixão nem um desejo Pérola, e é isso que eu sinto que você sente por mim. - Ele a respondeu com o coração tranquilo, naquela tarde mesmo falando de sentimentos Arthur estava frio. - O amor é um sentimento de dois corações batendo num mesmo ritmo, não um tentando esta sempre a frente do outro. Não é uma questão de belos rostos ou de belos corpos por mais que é isso que todos esperam de nós dois. É alguma coisa muito profunda, uma questão de harmonia. A gente não tem amor pelo outro. - ele riu.
Lídia não acreditava na palavra de tal, ela é esperta o suficiente para perceber qual era o jogo de Arthur, ele queria colocar pérola para baixo, como se aquilo lhe fizesse superior, a machucando. Sim, Arthur estava se vingando, nada passa despercebido aos olhos de um Versilhes muito menos uma chance de se vingar de alguém. Ele havia prometido a Pérola que não ia ficar daquele jeito e se frustrava todas as noites pensando em que ela e as damas havia feito naquele dia que passaram fora do castelo, ele odiava lembrar da sensação de medo que sentia enquanto ela não havia aparecido.
Enquanto ele sorria por dentro os olhos de Pérola transbordava algumas lágrimas em que o homem presente não vinha. Era um guerra de coração, como ela do boba por se apaixonar pelo príncipe mesmo ele sendo seu futuro marido? Aquela guerra ela já havia perdido.
- Quando falou do dia da consumação por um momento..
Arthur suspirou - "É fácil tirar a roupa e fazer o que querem. Os nossos povo fazem isso o tempo todo. Ou vocês acha que não? - ele batucou os dedos no vidro ao seu lado ainda sem olha-la - Mas abrir sua alma para alguém, deixando-os em seu espírito, pensamentos, medos, risos, dividindo planos, dias, futuros, esperanças, sonhos... Isso é fazer amor, isso que é estar nu. - ele sentiu a voz tremer.- só quero você preparada, só vamos consumar, não fazer amor. Quero que se entregue quando se sentir pronta e não quando estiver me amando. Se não, nunca terá casamento.
Aquela tarde foi dolorosamente, como se os dias felizes dos dois nunca apagasse o jeito e os defeitos deles, era guerra , mas desta vez, guerra de sentimentos.
Os futuros reis invergavam, quase se quebravam mas não se afundam.
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COROA DE SANGUE
RomanceSegura e registrada na biblioteca nacional, não tente o plágio pois tenho meus direitos reservados! Reinos aonde o poder é sempre em Primeiro lugar. Castelos aonde são movido por ódio e Vingança. Reis e rainha que sempre pensam em vencer. Casamentos...