VINTE E QUATRO ⚫ O COLAR MISTERIOSO DE ÚRSULA .

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Antes de chegarmos a cidade, eu me recompus porque quando descemos para ver e conversa com o povo, eles verao apenas a farsa que era futura rainha: a que sorria mas não estava feliz.

Arthur ficou logo atrás de mim, e nossos guardas o acompanhou,  Lídia segurava meu guarda sol ao meu lado e me dava força pelo olhar.

O povo, de todos os tipos e jeito sorriam e se aproximavam para contemplar a futura rainha, eu.
As crianças me rodeavam como se um fosse o brinquedo favorito delas.
Eu era a atração naquele momento, a futura rainha e pelos olhares a salvação também.
Peguei uma criança negra e de cabelos crespos no colo e passiei com ele por todas as ruas, perguntas burocráticas e de curiosidade eram perguntadas e respondidas. Tinha que admitir , que carisma os francês tinham, beijos e abraços eram destituído enquanto todos nos seguia. Arthur até fingiu bem, pois foi prestativo e amoroso na frente de todos. Como uns verdadeiros reis havia de ser, enquanto eu dava atenção ele resolviam coisas da cidade, e iria ser assim essa semanas visitas e mais visitas a cidade.
Aquilo era um tédio,  mas ver a felicidade deles era uma sensação tão boa, como se eu nascesse pra dar apoio e esperança para eles.

Parei com a multidão e a criança no alto dos degraus da igreja.

- Eu acredito no seu reinado, majestade.- a mulher que segurava meu braço com um pouco de força falou.- eu tenho fé que você salvará de nosso povo da guerra.

Por um momento queria lhe perguntar o que eles tanto temia e porque me viam daquela forma; como sua alto salvação.

Era gratificante as pessoas acreditar em nós,  no nosso sacrifício e no nosso poder. Por um momento eu entendi meu pai, ele sabia que França precisava de mim muito mais que Noruega precisará um dia.

- Eu acredito em um futuro melhor. - a respondi em meio a multidão.

- Princesa, a missa vai começar.- concordei.

A criança que estava em meu colo eu devolvi a mãe que sorriu, passei a mão a última vez na testa do garotinho e a beijei.

- Eu o abençoo.- disse antes de me afastar e subir para a missa aonde ela começou.

França tinha uma beleza sólida e curiosa e tinha um povo bom, sensato e esperançoso. A esperança era a sua marca. Atila era azeda e isso fazia com que o povo sofresse com o seu reinado rigoroso e crítico,  era nítido que o pai de Arthur nao era la muito inteligente, um reinado nunca foi feito por poder e sim por inteligência,  amor e Integridade.

Fui a missa com Lídia.

Quando a missa acabou, Lídia se aproximou de mim ajeitando minha tiara de ruby que antes do ataque dos rebeldes Arthur havia me dado e que consequentemente havia a jogado naquele dia no chão e Lídia havia guardado para me devolver.

- Vai se confessar..? - perguntou dando um risinho descreto.

Olhei ao redor. Só estava nos no ultimo banco de madeira escuri e os demais já se retirava, o padre estava la na frente arrumando algo em seus jarros com flores.

- Eu? - digo confusa.- porque me confessaria?

Lídia fez reverencia a mim quando alguém passou.

- O povo gosta de ver que a rainha deles é devota ao catolismo e se confessar deixaria uma imagem mais..

A olhei indignada. - Primeiro que eu nao sou nem católica..- digo entre os dentes e ela sorrir cínica.- segundo que você sabe muito bem que eu sempre pensei diferente. Para que provar que tenho sendo que eu sei que eu tenho fé?

- Pérola, querida, finjas e diga alguma coisa aquele padre..- ela praticamente me empurrou e eu disfarcei quando alguns guardas nos olhou.- França é católica então você seguirá o catolismo.

- Eu sou cristã, nao sigo nenhum...

- Vai logo! - dias firme e eu seguir com passos longos até o confessionário.

Era uma sala na cor vermelha aonde tinha um pequeno quadrado de madeira que era aonde o padre ficava ao ouvir me confessar e eu passei a mão pelos buracos pretos e que nao dava para ver la dentro e nem ele a mim.

- Padre..- digo ao revirar os olhos.

- Sim minha filha, veio se confessar. Queria deixar bem claro que qual quer confissão dita aqui és um segredo e a levarei para o meu túmulo.

Ah mas você levara para ele mesmo.

- Padre, eu pequei.- digo passando a mão pelo cabelo incomodada.

- Conte-me minha filha.

- Eu desejei outro homem sem ser o meu noivo.- digo segurando o riso.- o que eu faço padre?

- Santo Deus! Você deve ser fiel ao seu noivo e nao ter pensamentos impuros com outro homem!

Sorri abaixando a cabeça- ah, padre mas ele é tão quente..

- Quente?

- É padre, quente! Ele é misterioso e bastante charmoso.

- Você nao pode ter esses pensamentos minha filha! Isso é pecado. Fique longe desse homem e reze dez ave-maria para nao dar tempo de pensar em outra coisa.

Segurei o riso e me despedi saindo. Isso era uma grande e louca bobagem vendo em minha defesa. Eu tinha bastante fé,  acreditava em único Deus mas eu não tinha religião nenhuma e não acreditava na maioria das coisas que falavam ou dizia ser pecado, para mim, era patético.

Eu estava indo em direção a saída do confinamento quando sentir mãos pesadas me puxarem para um cúbico chamada salinha. Deveria ser o escritório do padre.

- Quer dizer que moça bonita tem desejo por outro homem que não é seu rei.- aquela voz eu não poderia esquecer.

A porta foi fechada e eu me virei para encarar o semblante libertino de Kayua.

- O que esta fazendo aqui? - perguntei baixo me soltando dos seus braços fortes.

Seus cabelos fartos e vermelhos estavam bagunçadas e trajava roupas pretas com luvas e uma espada.

- Eu lhe disse, que iria te ver.- falou.- temos exatamente cinco minutos ate sentirem sua falta.

- Não diga.- sorrio para ele.- Mas o que realmente faz aqui.

- Nao acredita em mim majestade?- ele fingiu estar ofendido e segurou meu queixo.

- Nem um pouco, Libertino.- o respondi.

- Precisava falar com a princesa.- tirou do bolso um colar fino de ouro e uma pedra de diamante pequena.- A rainha ta planejando um ataque a província de Munique. Ela não irar falar com o regente e vai colocar a culpa em nós rebelde para assassinar uma única pessoa.

- Quem? - perguntei curiosa e inquieta.

- Teodoro Montenegro.- continuou.- Nao confie em ninguém e tome.- me entregou o cordão.- Esse cordão era de Úrsula,  use ele.

Franzir a testa. - Porque? E porque ela quer esse duque morto?

- Você vai entender quando for a hora e não confie em ninguém. - disse passando a mãos nos meus cabelos.

Ele me puxou para ele assim que encontrou minha nuca e velou nossos lábios. O beijo de Kayuar era urgente e desejoso diferente do beijo de Arthur mas era tão intenso quanto o outro.

Ele me soltou por causa de ar e continuou me segurando pela nunca e nos olhos.

- Não confie em ninguém. - concordo e saio dali indo em direção ao meu futuro marido com o colar nas mãos e todas as indecisões .

COROA DE SANGUEOnde histórias criam vida. Descubra agora