DOZE ● TERCEIRO PECADO CAPITAL

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Enquanto dançava com Arthur meus olhos se perdiam no nada e a sintonia quem parecíamos ter havia evaporado de vez naquela noite. Era apenas para ser uma celebração do aniversario da princesa mais nova. Todos estavam la, olhando e anotando todos os passo dos futuros reis.

A corte estava me deixando mais stressada do que o normal, me fazendo chegar ao limite de todas as coisas. Israel contra atacando, meu pai doente e longe, minha família em um grande caos, a matriarca da família Virsilhes ameaçando me matar se eu errar, cobras e mais cobra e, o casamento do meu irmão mais velho com a vadia que se dizia princesa. O coração de Gael deve estar em pedaços.

Ver minha família em perigo pareceria me atingir tão forte que sentir os olhos lacrimejar, Pollyna será a ruína de todos.

--- Esta distante de mim, essa noite.- Arthur observou o óbvio e me rodopio quando a música parou e me olhou com ternura.- Aconteceu algo?

--- Nunca fui de ficar perto mesmo.- disse sorrindo falso enquanto saímos do centro das atenções de braços cruzados e dando aqueles sorrisos que eu estava cansada de dar.

Arthur passou a mão na minha cintura e sussurrou ao meu ouvido:

- Esta quase chorando, Pérola. - sua observação me fez ficar desconfortável.- vamos sair desse baile agora..

Enquanto ele me puxava disfarçadamente meus olhos se encontraram com o de Edgar que estava de olhos bem abertos observando cada gesto meu, o ignoro.

Quando chegamos nos corredores do castelos vazio Arthur parou e eu encarei os grandes quadros.

--- Precisava sair daquele lugar.- digo olhando ainda o quadro do grande homem em minha frente.

--- Pérola, você se doa de mais a corte. Pare de tentar ser cem por cento em tudo.- duas palavras me fizeram o olhar.

--- Quero que adiante o casamento e a coroação Arthur.- fui curta e grossa com o meus que não entendeu.- e que no dia seguinte entrarmos em um navio e partiríamos para Noruega.

Arthur ficou em silencio olhando novamente para meus grandes olhos, esperando um sinal de brincadeira.

--- Não podemos adiantar um casamento real assim, temos datas e mais datas marcadas.- falou sério. - Alias, você sabe o que acontece no dia da coroação e do casamento para consuma-lo.

Engulo um seco enorme, sexo. Era sobre aquilo que Arthur estava falando comigo.

--- O que isso importa? - tento não ligar pro meu terror por aquilo.- Estou nem ai, preciso se casar logo.

Arthur riu cruzando os braços deixando sua beca definindo seus músculo.

--- Eu me importo com você.- confessou me deixando de boca aberta.- Sexo não é assim. Eu estou adiando o casamento por que a quero segura pra se entregar pra mim, não por que esteja obrigada a se deitar comigo. Quero que estejamos seguros para aparecer naquela sacada e encarar uma nação como rei e rainha, marido e mulher.

Fiquei calada e sentir as lágrimas cair, pela primeira vez naquele lugar eu me sentir importante para Arthur mesmo que eu não me importasse muito com isso, o consumo do casamento me aterrorizava por ninguém nunca ter me tocado antes daquele jeito, por eu ainda não ter feito e quando fazer será na frente de três pessoas importantes na corte e todos esperavam que eu engravidasse de primeira.

Era a segunda vez que chorava na frente do futuro rei. Aquilo estava me irritando.

--- Noruega precisa de mim.- confessei.- não prolongue mais a coroação.

Ele concordou e se aproximou de mim.

--- Pérola, você é apenas uma.- falou e sem que eu percebesse segurou minha mão com força.- Pare de achar que tem que resolver os problemas de todos que ama. Você é a futura rainha da nação francesa mas isso não signifique que precisamos ficar nos tratando como duas pessoas que tem só negocios incomuns. serei seu futuro marido pequena. se você cair, eu vou cair junto.

As lágrimas desceram mais forte ainda. Não entendia por que eu estava tão sentimento quanto naqueles fias e as palavras de Arthur me fazia aquecer o coração me tirando um sorriso pequeno enquanto ele segurava minha mão com força.

--- Não quero que se deite comigo tão insegura como está.

--- Como sabe que o problema é esse? - o desafio.

--- Não só esse como o peso da coroa de milhares de pessoas te cobrando. - disse.- vou adiantar o casamento, o mais rápido possível mas...

Ele não terminou a fala, não por que não quis mas por que eu não deixei. Avancei na direção de Arthur mesmo ele surpreso, e colei seus lábios no meu,  ele surpreso parou mas logo continuou largando a minha mão e me jogando na parede.

Meu corpo se esquentou e as lágrimas pararam de descer, meu coração se aqueceu e em meu ventre borbulhoes começaram a dar sinal, as mãos que agarravam o cabelo do futuro rei soaram e o beijo ficava mais feroz a cada segundo, esta perto de Arthur era perigoso e ao mesmo tempo excitante para mim. Era como se ele fosse uma droga que eu estava doida para experimentar.

Seus toques me fazia delirar e sua boca em meu pescoço me deixava desnorteada esquecendo completamente que esta contra o quadro do deu Avô em um corredor que todos qual quer momento poderia passar.

--- Não faz isso, querida.- Arthur pediu quando minhas mãos desceram e foram de encontro ao seu pénis que começava a dar sinal.- Pérola....

Sem restrição nenhuma começava a tirar seu cinto.

--- Uma virgem muito safada, garota!- ele disse entre o dente e segurando com força meus cabelos e tomando minha boca ferozmente quando minha mão encantar com sua pele.- Droga, Marilia!

Deliszo a mão por toda extensão de seu pau, grande e grosso me fazendo ficar com os pelos do corpo arrepiados e com mais medo, aquilo talvez não entraria em mim.

--- Eu quero fazer uma coisa.- disse no seu ouvido e ele desceu as mãos ate meus seios por cima do vestido.- mas vai ser perigoso..

Arthur agarrou minha cintura e gemeu entre os dentes quando comecei movimentos de vai e vem nele. Passei a línguas entre os lábios secos e encarei os olhos do meu noivo.

--- Inferno!- gemeu pressionando o pau em minha mão.- O que quer Pérola?

--- Chupar você. - Arthur parecia não acreditar naquilo e me encarou.

Eu estava pegando fogo e ele estava delirando de prazer.

--- Você falando assim me faz...- no meio do corredor sem esperar resposta dele eu me abaixei e enfiei seu negocio em meu boca sentindo ele gemer alto e segurar meus cabelos.- Não faz isso, meu amor... Não faz isso.

Sentir algo quente em minha boca e Arthur querendo se afastar mas eu não deixei ele escapar e então....

--- Céus!- ouvir alguém gritar.


COROA DE SANGUEOnde histórias criam vida. Descubra agora