Ir Com Calma

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Opa, seria isso att dupla? Isso mesmo! :)
Como o capítulo passado era de transição, ele ficou curtinho, e eu quis postar logo esse
Quer dizer, esse era para ser pequeno, mas eu me animei kk, e nã queria cortar ele no meio pra fazer dois, então tá aí o mais novo maior capítulo da fic.
Surto.
Enfim, boa leitura, vão comer alguma coisa saudável e ajeitem a postura aí nessa cadeira, tá toda errada né? :D

- Nina

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Eu já estava meio abalada com toda aquela confusão de troca de capitães, e Dozerman definitivamente não parecia ser um capitão legal como Holt foi. Mas não era isso que dominava minha mente, era o beijo que tinha acorrido três horas atrás. Eu realmente estava confusa sobre o que fazer depois disso.

Jake e eu íamos ficar estranhos de qualquer forma, eu definitivamente não ia conseguir superar ele depois de tudo aquilo, por que não tentar algo de verdade?

Por isso que quando Jake veio falar comigo, claramente nervoso (o que eu não vou negar que achei fofo), eu nem tentei negar que gostava dele de verdade, e que, dessa vez, eu queria fazer dar certo. Pra manter pelo menos um controle, as regras foram criadas, e nosso primeiro encontro oficial foi marcado.

Chegando no restaurante que Jake escolheu, nós travamos. A gente tentou de tudo pra fazer dar certo, e quando começamos tudo fica estranho? Eu não queria isso, não queria perder logo de cara. Sabendo que eu me soltava mais com bebidas, eu pedi logo quatro para mim.
O que eu não percebi é que quatro bebidas mostravam um lado de mim que… digamos que quebrava uma das regras estabelecidas.
No nosso primeiro encontro oficial, dormimos juntos e quebramos uma regra. Daí, foi ladeira abaixo.

Poderíamos manter uma relação 100% fora do nosso ambiente de trabalho, mas eu não conseguia. Eu tinha me viciado em Jake Peralta, e se eu soubesse que seu beijo era tão bom, eu teria chutado o balde mais cedo.

Mas cada um desses meus pequenos "Dane-se" para tudo me custaram.
A gota d'água foi ter "matado" o capitão Dozerman. E pouco a pouco nossas regras foram quebradas. Deixamos nossa relação atrapalhar o trabalho, nossos amigos ficaram sabendo e ainda nos rotulamos como namorados para eles.

Aquilo era desastroso demais para a minha cabeça, e eu queria terminar aquela relação antes que me explodisse de uma vez.
Mas, quando eu voltei pra casa, meio magoada, senti como se estivesse faltando algo em mim. Porque por mais que tivesse durado tão pouco, aquele lance com Jake havia tomado conta de mim, e mesmo que eu não tivesse sentido aquela falta, Jake ainda faria falta para mim como um amigo.

E me veio à cabeça: Já fazia muitos meses que eu sentia aquilo, por que ir com calma se eu já tinha certeza do sentimento?
A única pergunta que faltava eu me fazer era se valia a pena enfrentar aquela loucura se fosse pra ficar com ele.

E eu ter ido bater na porta da casa dele pra conversar já responde esse questionamento.

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Holt havia saído, o tal Dozerman havia entrado, isso tudo me abalou sim. Mas naquele momento, Amy era quem dominava a minha cabeça. Poderia ter passado três horas que o beijo havia acontecido, mas aquela sensação não ia sair dos meus lábios tão cedo, por isso eu queria tanto conversar com ela. Se fosse possível ter qualquer tipo de relacionamento, eu queria muito resolver logo isso.

Quando fui falar com ela, eu estava muito nervoso. Eu estava otimista antes, mas ao ficar frente a frente com a ínfima possibilidade de não ter mais a minha amiga Amy Santiago, o medo bateu. Por mais que eu já desconfiasse que o sentimento era recíproco, ouvir que ela também gostava de mim me fez vibrar por dentro como nunca.

E a minha euforia era tanta, que qualquer coisa eu faria para ter algo com Amy.
Mas isso não me impediu de ficar meio chateado com uma regra que foi imposta, a quarta regra, especificamente.
Porém, se aquelas regras eram as saídas para equilibrar nosso relacionamento com o trabalho, eu as aceitaria como fossem.

Só que elas não ajudaram.

Quer dizer, no nosso primeiro encontro só quebramos uma regra, e daí foi efeito dominó .
Quando percebemos, já tínhamos dormido juntos, não conseguíamos ficar afastados por muito tempo, mesmo estando na delegacia, todos os nossos amigos descobriram juntos e até tínhamos matado um homem!

Eu não fiquei muito pilhado com isso, tudo na minha vida dava errado várias vezes até eu pegar o jeito e dar certo de uma vez, mas eu imaginava que Amy estava desesperada, e eu estava certo.
O que eu mais temia aconteceu: ela queria terminar.

E por mais que naqueles poucos dias eu havia vivenciado sensações tão boas e tão novas quando estava com ela, se era o que ela queria, o que eu podia fazer?

E foi Boyle quem me acordou, me mostrando que eu podia fazer algo: Lutar por ela!

Foram tantos meses infernais batalhando contra aqueles sentimentos (tanto eu quanto ela) que a decisão de "ir com calma" já não dava mais certo.

Sentimentos muito reprimidos não são feitos para "irem com calma" quando experimentados pela primeira vez.

E era isso que eu iria fazer.
Ir até Amy e lutar por ela, lutar pela aquela nossa relação que nesse ponto eu queria muito nomear de namoro por que, bom, dane-se! Meus sentimentos queriam ser sentidos!

E ver ela na minha porta fez meu corpo vibrar daquele jeito único, que eu percebi que só Amy causava em mim.
Dane-se o "ir com calma", o que queríamos é sentir tudo a flor da pele, e eu queria muito beijar ela no fim daquele discurso, mas Boyle era uma vela muito irritante. Mas só de saber que eu estava namorando Amy Santiago, nem Charles ia estragar minha alegria.

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