Prólogo ♡

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Ravi Duarte

1 ano atrás

-Ravi, você tem que se casar comigo. Eu estou grávida. - Olho para Laura, a mulher que desde que dei meu primeiro beijo aos dezoito anos, foi a única que eu tive um "Relacionamento" mais duradouro, e isso durou sete meses. Mas não achem que sou um galinha, que sai pegando todo mundo e descartando sem consideração, não mais, eu já fui assim, mas não durou mais de um ano. Até tirar a virgindade de uma menina eu tirei para depois a deixar a ver navios. Me arrependo disso.

Mas hoje, eu só vou atrás daqueles que assim como eu só querem ter uma noite de prazer e pronto, sem compromissos. Sem ilusões.

Mas com Laura, eu meio que quis insistir para ver qual era meu problema, pois em todos os meus anos de vida, eu nunca namorei sério, nunca tive uma namorada. Talvez ai foi meu erro.

Ai vem ela agora, semanas depois que eu disse que não a queria mais, e joga essa bomba em cima de mim. E Não estou me referindo ao meu filho, pois eu sempre quis ser pai. Só não encontrei a pessoa certa para isso ainda. Mas parece que o destino não quer assim.

- Laura, vou assumir o bebê, mas isso não quer dizer que vamos nos casar, entendeu?

No momento ela pareceu satisfeita. Eu só me arrependo de não ter reparado direito nos sinais que indicava que aquilo iria dar merda.

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1 Mês depois

Laura veio hoje para a primeira cosulta que eu iria participar, o bebê já tinha dois meses.

Eu escutei o Coração do meu filho. E aquela foi a sensação mais fantástica que já tive.

Era meu filho crescendo ali. Meu pequeno menino.

Não sei descrever o amor que sinto sempre que olho para a barriga de Laura, é um amor incapaz de explicar. Quero segurar meu filho em meu colo o quanto antes.

Dois dias depois da consulta, eu já tinha quase todo o quarto do bebê em meu apartamento preparado, ele seria amado acima de tudo. Queria poder sentir ele chutar logo.

Estava muito ancioso.

Mas um mês depois recebi uma ligação que me deixou de pernas bambas...meu filho...

Corri para o hospital, e ao chegar na recepção me identifiquei, a mulher me avisou que o médico estava esperando no quarto em que Laura se encontrava. Como eu era seu contato de emergência, eles conseguiram me contatar ao que ela chegou no hospital.

Assim que passei pela porta, pude ver Laura ligada a alguns fios, e notei ali que por debaixo do lençol fino, sua barriga que já começava aparecer estava mais baixa, naquele momento senti um temor passar por meu corpo. Mas cheio de esperança deixei que o médico falasse.

-Ela chegou aqui sangrando, fizemos tudo que pudemos, mas ela esteve em uma clínica clandestina, e abortou o bebê que ela esperava- Não, não, não pode ser verdade.- Ela chegou com uma emorragia interna. Não conseguimos fazer mais nada, o bebê já tinha sido retirado.

Desnorteado, apenas falei que pagaria tudo que ela precisasse e sai dali, indo para minha casa.

Isso não era verdade.
Eu só podia está em um pesadelo horrível.

Meu filho...meu Deus, eu já o amava tanto.

Sem me dar conta dos meus passos, cheguei até a porta branca em frente ao meu quarto, com o coração aos pulos a abri, vendo o pequeno berço branco ali no meio do quarto. Que o dono nunca iria ocupar. Pego um macaquitinho branco também e o seguro em minhas mãos.

Porque ela fez isso?

Foi tudo minha culpa. Se eu não a tivesse rejeitado. Eu matei meu filho. Eu o perdi para sempre.

Um grito rouco sai da minha garganta, meu peito dói, meus olhos já não seguram as lágrimas. Que dor meu Deus, bato sobre meu peito, é insuportável, queima.

- MEU FILHO...

De joelhos no quarto que era para ser repleto de lindas memórias, hoje só guarda minha dor, minha culpa.

Eu matei meu filho. Nunca poderei o segurar nos braços. Choro, talvez por horas, não sei ao certo, mas só sei que depois disso as lágrimas nunca mais me abandonaram.

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Meu Médico Perfeito - Spin-Off de "O Assistente Perfeito Para o CEO" (Mpreg)Onde histórias criam vida. Descubra agora