Enzo Barreto
"Acho que agora somos namorados."
Soltei essa frase na maior cara dura. Eu gosto de Ravi, estou me apaixonando por ele. Então porquê perder tempo?
- Você é maluco. - Ele afirma ainda agarrado em minha cintura.
- Porque eu seria? Não temos porque adiar isso. - Falo e passo meus lábios nos seus. - Diz que sim. - Falo baixinho, deixando minha mão passear por entre seu peitoral e parar um pouco a baixo da sua barriga. - Então?
- Só mais um pouquinho para baixo, e você terá sua resposta. - Mordo meus lábios.
Desço mais minha mão, e chego até seu ziper descendo bem devagar, olhando em seus olhos, toco seu pau por cima da cueca e me delicio com o volume preechendo minha mão. É a minha primeira vez fazendo isso, mas o desejo está falando muito alto, que quase não escuto meus próprios pensamentos.
Coloco minha mão em contato com seu pau que está latejando de tesão, e gememos juntos pelo contato. Vou o apunhetando, devagar, por causa do pouco espaço em sua cueca, então, tiro todo seu glorioso pênis para fora, e me pergunto se isso tudo caberá em meu cu virgem. Mas ao invés de sentir medo, fico ancioso por isso. Mas solto um gemido ao que sua mão está em meu pau, que se encontra para fora da cueca. Estava tão envolvido em seu pênis que nem ao menos sentir ele abrir minha calça.
Ficamos os dois ali, nos beijando, e trocando carícias em nossos paus, até que inclino minha cabeça para trás quando sinto meu gozo querer vir, a boca de Revi vem direto em meu pescoço, beijando, mordendo e chupando, e não aguento mais, gozo em sua mão, logo sentindo seu prazer melar a minha também.
Respiramos pesadamente. Olhamos um nos olhos do outro e ao mesmo tempo levamos nossas mãos meladas a boca, gemendo ao sentir o sabor um do outro.
A boca de Ravi se junta a minha e nossos sabores se misturam, deixando nosso beijo mais delicioso do que já é.
- Sim, eu aceito ser seu namorado.
Olho para Ravi e vejo o sorriso mais lindo que já presenciei em seu rosto. Ele sempre tinha um sorriso no rosto mas não era cem por cento verdadeiro, mas esse, esse passava de real e verdadeiro, era a coisa mais linda do mundo. Ele sorria com os olhos também. E isso eu não quero perder nunca.
Nos arrumamos, e o almoço foi esquecido, pois passamos todo o tempo que tínhamos nos beijando na sala de Ravi.
Mas logo depois tivemos que nos separar e seguir com nossa rotina no hospital.
As nove horas da noite, termino meu turno, sigo a até a sala de Ravi, mas ao chegar a recpcionista avisa que ele está atendendo o último paciente, sento em uma das cadeiras e fico ali, por mais ou menos uns vinte minutos. Até que uma senhora sai pela porta, ela me dirige um sorriso gentil e some pelo corredor. Aceno para a Sandra que já estava arrumando suas coisas para trocar de turno já que Ravi já iria embora.
Entro na sala, e escuto o som do chuveiro. Sento em sua cadeira e espero, até ele sair abotoando sua camisa social e de cabeça baixa. Vou em sua direção que ainda não me notou, coloco minha mão por cima da sua, e ele leva um pequeno susto.
- Quer me fazer enfartar garoto? - Ele pergunta e solto uma risada baixa enquanto termino de abotoar sua camisa, fazendo questão de roçar meus dedos em sua pele, que está um pouco gelada pelo banho.
- Eu não faria isso com meu namorado. - Deixo um beijo em sua boca deliciosa. E ele rir. - Vamos?
- Sim.
Ele pega suas coisas e seguimos para a porta do hospital, e foca no detalhe, DE MÃOS DADAS. Caralho que sentimento bom ter sua mão na minha. Tudo em mim se revira, e vou o caminho todo até o estacionamento sorrindo. Mas logo ele morre ao que ele me deixa em frente a porta do meu carro.
- Tenho que ir.
-Não queria que fosse. -Falo com um bico nos lábios e desvio meu olhar do seu. Escuto sua risada baixa, e fico com mais bico ainda.
- Querido, são nove horas da noite, e amanhã você precisa chegar as cinco aqui. -Fala virando meu rosto em sua direção. Suas mãos fazem um carinho em meu rosto. - Acha que eu não gostaria de passar a noite em claro colado ao seu corpo delicioso?
-Não faz isso, você está me excitando, e vou ficar sozinho em casa, enquanto escuto os gritos dos meus pais, no quarto ao lado. -Ele rir com gosto.
-Então venha morar comigo. -Meus olhos arregalam. Minha boca se abre.
- Você está pedindo...
- Para você vir morar comigo. Passamos praticamente um dia inteiro no hospital. E quando saímos temos que ir para casa para dormi e começar mais um dia cansativo. Só nos víamos em nossos dias de folga. E isso já me matava. Mas agora que tenho você - ele enlaça minha cintura e encosta meu corpo no meu carro, ficando bem colado em mim. - Eu não consigo ficar muito tempo sem pôr pelo menos os olhos em você. Então?
-Eu...- Cara, morar com ele seria um sonho, pois eu também sinto o mesmo, não quero ficar muito longe dele, sinto que a cada minuto que passa eu o quero mais perto de mim. - Ok, eu aceito morar com você. - Ele sorri para mim e me beija com intensidade. Me arrancando suspiros.
- Vamos marcar um jantar com seus pais. Pedirei sua mão oficialmente em namoro para Lorenzo, e também avisamos que você estára se mudando.
- Ótimo, concordo. Acho que meu pai vai aceitar.
Nos beijamos e selamos um novo começo para nossas vidas.
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Meu Médico Perfeito - Spin-Off de "O Assistente Perfeito Para o CEO" (Mpreg)
Romance(Essa estória contém conteúdo adulto, não recomendado para menores de 18 anos) Contém Mpreg (Gravidez Masculina) ---------- ⚠️LIVRO SEM REVISÃO, SUJEITO A ERROS ⚠️ ---------- ENZO BARRETO sente sempre o vazio em seu peito quando se trata de amor. El...