Louise Hamilton
Baku | Azerbaijão
Gargalhei alto vendo Kvyat e Norris rebolando até o chão na pista de dança da 'boate'.
-- Vamos mexer está bunda brasileira, Lou — Lando fala me empurrando para ficar atrás dele, começando a mexer o quadril.
-- Eu sou metade brasileira, Norris — Falei sorrindo enquanto dava risada rebolando ao som de "Sapequinha" da Lexa.
-- E dai? É brasileira — Fala obviamente comigo, sorrindo enquanto voltava a dançar com Kvyat e Norris.
Meia hora depois, estava sentada no bar comendo camarão com Ricciardo e sua noiva. Liza.
-- Esse camarão está maravilhoso – Liza fala sorrindo animada ao colocar outro camarão na boca.
Tive de concordar com a espanhola, a comida estava maravilhosa.
Daniel e Liza entraram em um assunto sobre gastronomia, comigo, ignorando enquanto comia e tomava minha batida especial.
Olhei a pista de dança, Leclerc beijava uma ruiva com volúpia. Norris flertava com a amiga da ruiva descaradamente.
Ver Leclerc beijando a garota não me causou nada. Até achei um casal bonito se não conhecesse o monegasco e sua fama de quebrar corações.
O que Charles Leclerc tinha de bonito e talentoso, tinha de cretino e bom de cama. Sabia ter uma mulher na palma de sua mão, mas, para todo mulherengo existe uma história de amor mal sucedida.
Três antes atrás, Leclerc ainda estava na Sauber, quando conheceu Madison Clifford, uma estudante de engenharia. Ambos gostaram-se instantaneamente, mas, a garota estudava na Dinamarca e não queria compromisso sério.
Madison marcou o piloto da Ferrari em tantas partes que hoje em dia corre de compromisso sério. Tudo virou casual para ele.
Não que isso fosse ruim para mim.
Sempre tive medo de relacionamentos. Sempre tive atrações, e quando ficava com a pessoa desejada, já não queria mais nada com ela além do carnal.
Charles foi o único que tive e não enjoei logo em seguida. Talvez seja pelo fato dele ser meu amigo a cima de tudo, sexo foi apenas um bônus para ambos.
-- Vamos dançar, Louise – Liza me puxa para a pista de dança, as batidas de" No sense" do Justin Bieber soavam por todo o local.
Pessoas dançavam coladas, bêbados e pessoas se beijando por todo o canto da 'boate' escura, iluminada apenas pelas luzes de efeito visual.
E dancei com Liza até minhas pernas doerem, bebi até cair no chão rindo com minha amiga e ser carregada até meu quarto de hotel.
...
Nunca trabalhem de ressaca.
Após a comemoração de ontem a na noite, tive de acordar cedo para uma reunião de equipe antes de partimos de Baku.
Os óculos escuro em meu rosto escondiam a cara de sono e dor, o remédio não tinha feito efeito ainda e eu estava quase dormindo na mesa de vidro.
Christian falava sem parar sobre a pontuação de ontem, Max ficou em terceiro na corrida de ontem. Não foi o primeiro lugar, mas, pontuamos com ele e Gasly.
-- Daqui a alguns dias, estaremos na Espanha e para vencermos lá, quero dedicação total de todos... — e ele falava sem parar, tanto que tive de desligar meu cérebro e cochilar até o fim da reunião.
Acordei com a figura de Verstappen na minha frente, sorrindo maldoso.
-- Noite divertida, Hamilton? — Zomba comigo, abrindo um sorriso maldoso em troca.
-- Talvez não seja da sua conta, Verstappen — Retruco ácida fingindo tom doce vendo ele rir debochado.
-- Graças a Deus! ninguém suporta você, imagine se você fosse da minha conta? — Fiz cara feia vendo ele sorrir vencedor — Boa ressaca, Hamilton. Vejo-te em duas semanas.
E se vai sorrindo vencedor, com o maldito boné preto em sua cabeça, imponente como sempre.
Filho da puta.
....
Coloquei o maldito cinto se segurança pegando meu kindle voltando a ler meu livro.
Estávamos no jatinho, indo para Mônaco, onde moro atualmente.
Vivo em Mônaco desde meu início na Red. Bull. Minha adaptação á cidade foi uma droga, considerando que na época não falava francês e era uma negação em italiano básico.
Tive muitas aulas com a instrutora da Red. até conseguir me adaptar ao francês e ao italiano. Pelo menos sou poliglota.
Falo fluentemente, seis línguas. Português, inglês, italiano, Francês, alemão e espanhol. Após muita dedicação e esforço para aprender tudo isso.
Ao menos isso me ajudou na adaptação rápida em todos os países que falavam essas línguas. Sempre me saia bem em lidar com a imprensa de todo o mundo assim, aplicada e estando sempre a frente deles.
Já salvei muito a pele de Gasly nesses anos de Red., e ele mesmo fala isso. Fazer relações-públicas até que me deu vantagem em algo na vida.
Larguei meu Kindle, peguei meu celular e mandei mensagem para meu irmão, Ethan que mora em Veneza. Meus pais moram na Inglaterra, e sempre que posso ir vê-los.
Meu pai é brasileiro e minha mãe é inglesa, se conheceram após meu pai ser transferido da cede da empresa dele para Londres, onde conheceu minha mãe.
Puxei a personalidade de Elizabeth Hamilton, um pouco e um pouco de beleza, obviamente. Do meu pai, tenho características físicas e manias.
Todas as manias de Sérgio Carlos Hamilton, puxei. Até mesmo a mania de resmungar por tudo e por nada.
Já Ethan, meu irmão mais velho, puxou minha mãe completamente, até mesmo na personalidade fácil e harmoniosa.
Quando éramos crianças, tínhamos apelidos que condizem até hoje com nossas personalidades.
O meu, era pimentinha, o de Ethan era Zen. Nada abalava a paz do meu irmão, e olha que já tentei muito na adolescência.
Sorri vendo sua foto no aplicativo de mensagem. Ethan e Gian, seu namorado.
Gian era um doce de pessoa e nos dávamos super bem, todos amavam o italiano e isso deixava meu irmão feliz. Se Ethan estava feliz, eu estava também.
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Forelsket ☆ Verstappen
Hayran Kurgu□ " Forelsket, em dinamarquês, significava " A euforia de apaixonar-se" " Max Verstappen e Louise Hamilton vivem entre brigas e discussões, mas, no fundo, ambos sabem que toda era implicância, era uma máscara para o amor que nutriam sem perceber "