PDV. Leal
- Você tem visita - o carcereiro fala abrindo minha cela e coloca minha algemas.
Eu sabia que era o meu advogado ele é o único que vem me visitar, eu tenho Mosca mais se ela vinher e bem capaz que a gente dívida a mesma cela.
Assim que chego na sala ele abre a porta pra mim, meu advogado estava sentado e continuo do mesmo jeito quando eu entrei.
- Conversou com ela?- pergunto assim que entro.
- Sim conversei com ela no endereço que você me passou - balanço a cabeça.
- Como ela estava- eu poderia muito bem não ter me preocupado com a criança mais é como dizem.
O filho não tem culpa do vacilo do pai.
E eu gostei do peste da menina e do jeito como ela me olhou.
- Cansada tinha passado a noite no hospital ela parece fraca e batida como se não comesse a muito tempo. - balanço a cabeça.
Eu tenha muito que resolver sobre isso.
- Quero que compra uma casa e coloque no nome da criança já que ela vai ser registrada com o meu nome quero que tenho uma boa vida - ele pega um caderno e começa anotar. - Coloque ela em uma boa escola e tenha a certeza que ela tá se alimentando e quero uma conta no banco e deposita um bom valor. - ele para e me olha.
- A casa é no morro?- nego com a cabeça
- Perto da escola ou em qualquer outro lugar não quero elas no morro agora. - ele confiram. - Quero um carro vou mandar um vapor dirigir pra ela. - ele anota tudo e volta a guardar o papel.
- Por que tá fazendo isso?- eu seu que ele não vai ser o único a perguntar isso.
- Já não é da sua conta faça o que é pago pra fazer e garanta que nada de errado nesse casamento ou no teste de paternidade. - ele balança a cabeça e se levanta.
Não vou responder a pergunta dele não mesmo ele é pago pra fazer o que eu quero e quando eu quero.
Não pra tá me fazendo pergunta deixa que esse papel é da polícia.
Depois que ele saiu não demora muito pra que o mesmo guarda que me trouxe vir me buscar.
- Quer ganhar uma grana extra?- falo baixo pra que só ele possa ouvi.
- O que você quer?- abro um sorriso.
Tudo aqui dentro é movido pelo dinheiro assim como do outro lado desses murros mais aqui o peso do dinheiro pode ser visto de longe.
- Quero o usar o quarto de vista íntima e quero outra coisinha também - falo já sabendo o que ele vai dizer.
- 2 mil por visita - confirmo com a cabeça.
- É só me dizer a conta - abro um sorriso.
Ele me coloca na cela e vai embora como se nada tivesse acontecido GG levanta a cabeça e sorrir.
- Obrigado pelo que fez com Cinthia - confirmo com a cabeça.
- Ele é a minha filha agora e eu cuido do que é meu - ele balança a cabeça - Diga a sua mulher que vou comprar uma casa pra Cinthia diga pra ela arrumar as coisas ela vai morar como as duas vou providenciar sua casa lá no meu morro pra vocês. - ele parece surpreso.
- Vai mesmo me dá um trabalho no seu morro?- confirmo com a cabeça.
- Achou que ia pra onde? Quando sair daqui a sua casa já vai tá pronta mais é melhor sair primeiro pra levar a sua mulher lá. - ele confirma. - Diga a Tainá pra não deixar as duas sozinhas e pra ter a certeza que as duas estão comendo bem. - ele pega o celular e começa a digitar - Ela já recebeu alta?- ele confirma com a cabeça.
- Depois que ela recebeu a transfusão de sangue ontem ela ficou em observação mais já recebeu alta. - ele coloca esconde o telefone no travesseiro.
Pego o meu que estava em um buraco atrás do vaso e mando uma mensagem.
Mensagem on
Como a minha filha está?
Mensagem off
Já que ela é minha agora eu tenho que me acostumar com isso agora não tem só eu no mundo.
Quando volto a olhar pra tela vejo que ela tinha me respondido com pequeno vídeo.
Nele aparecia a menina correndo pela casa e quando ela percebe que está sendo gravada ela para e manda um beijo.
E logo em baixo tinha um mensagem de texto.
Ela está bem fazendo bagunça como sempre mais tá ótima. Obrigada.
Mandou uma mensagem pra Mosca avisando sobre GG e peço pra ele reforma a minha casa e escolhe rum vapor pra dirigir pra mim.
Ele faz dezenas de perguntas mais não respondo nenhuma.
Volto a esconder o celular e me sento no chão da cela contando os dias pra esse inferno acabar.
PDV. LETÍCIA
Os rumores já tinha percorrido por todo morro, a única coisa que todo mundo falava era sobre a filha de Leal.
Mais ele não tem filha, nunca teve essa história isso ta muito mal contado e eu sabia quem iria me dizer ela todinha sem pestanejar.
- Mosca, meu amor - paro na sua frente assim que vejo ele entrando no beco.
- Eu não sei o que eu fiz pro senhor Deus, sério mesmo o que eu fiz pro senhor? - ele fala olhando pro céu - Pra merecer uma condenação dessa todos os dias, se for por ter roubado o dízimo, eu já pedi perdão - ele fala olhando pra cima.
- Deixa de ser besta eu só queria bater um papo com você - passo a mão no peito dele - Por que a gente não vai pra um lugar a mais reservado?- abro um sorriso.
- Letícia, você acha que sou burro?....
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Essa história vai dar o que falar.
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LR
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Hoje tem visita
Chick-LitO que leva uma pessoa a fazer visita íntima? Eu sinceramente não sei e se dependesse de mim nunca iria descobrir, até um dia que fiz minha primeira visita. Não estou nessa vida por luxo ou dinheiro... mentira talvez pelo dinheiro, eu precisava dele...
