Lugar de Deus na Psicologia

44 2 0
                                    

Parece haver um conflito quando trata a ciência e a existência de Deus, assim, muitas pessoas acreditam que a ciência tenta refutar a existência de Deus ou o que os cientistas pressionam, o que existe e, portanto, quer ser mais poderoso que ele, porém a ciência não tem a pretensão de explicar ou refutar a existência de Deus, uma vez que não é possível que ele seja seu objeto de estudo.

Uma Psicologia, como a ciência, não demonstra ou refuta a presença de Deus ou de alguma outra entidade, mas sim o entendimento ou o raciocínio ou o homem se comporta de maneira específica a maneira de usar outra, sendo assim, uma Psicologia para entender o comportamento em suas diversas manifestações, e com isso o comportamento de uma pessoa em crer ou de algum determinado templo religioso também é seu objeto de estudo, uma vez que entenda o comportamento religioso e a existência de religiosidade ajuda a entender o próprio homem.

Ao estudar uma religião é indispensável vincular ela ao homem, uma vez que a religião se modifica junto à cultura do próprio homem, pode entender que existe uma relação recíproca entre ambos: uma religião modificada e ensina como pessoas a agir de uma maneira específica e como as pessoas modificam a religião a partir do seu modo de agir e de acordo com a evolução cultural da sociedade que está inserida. Para entender a razão da existência e a permanência da religião e a crença em Deus, é necessário um estudo sobre o homem, pois ele é quem participa, modifica e cria o sistema religioso, então esse é o melhor e mais eficaz método de entendimento com mais clareza a relação do ser humano com a sua espiritualidade e crenças.

Uma maneira bem eficaz de entender o comportamento religioso de alguém é investigar sobre sua história de vida, uma vez que é pouco provável, uma pessoa espontaneamente começar a ter um comportamento religioso (até a mesma pessoa que faz um dia para outro dia decidir alguma coisa reunião religiosa, quando questionado sobre essa vontade, vamos descobrir algum evento anterior que motivou ou deu uma ideia para essa pessoa). Podemos ver vários exemplos de como a religião e a religião em Deus podem governar nosso comportamento em dois exemplos bem diferentes: Imagine que há alguém chamado Jonas e outro chamado Benedito, Jonas vai à igreja todos os domingos e obedece tudo o que fala ou fala mais ao fundo sobre esse comportamento ele diz que nunca falta a mensagem e sempre segue uma risca ou que fala fala por medo da punição eterna (o que foi ensinado desde criança); Benedito também vai à igreja todo o domingo e segue uma risca ou o que diz mais, mas quando perguntado sobre isso, ele pergunta porque ele sente muito bem e é acolhido lá, e segue tudo o que diz mais ou menos. forte, porém não fica mal quando tem um erro na igreja ou não segue ou desaparece por algum motivo, pois depois "ele contém tudo para Deus e fica tudo resolvido", esses dois exemplos (fictícios) mostram como é importante saber o que manter o comportamento da pessoa, e não simplesmente saber se uma pessoa faz esse comportamento ou não, sendo assim,

Com esse exemplo, você pode questionar o motivo de não justificar qualquer comportamento como resultado de fatores internos, apenas usar como motivadores (e motivador é bem diferente de causador) e a resposta é simples: a Psicologia atrasada muito para se tornar ciência e atrasada também os estudos sobre o homem e seu modo de agir por sempre justificam algum comportamento como sendo causado por algum fator interno (instinto, pulsão, vontade etc.), sendo assim, registram mais progresso quando percebidos que causam comportamento em um plano físico (genética, história de vida e cultura).

Então, se você quer entender sua relação com Deus, com religião ou com outra relação com seu interesse, não precisa olhar para dentro, é mais vantajoso procurar por fóruns!

Veja mais informações em: RODRIGUES, TS; DITTRICH, A. Um diálogo entre um cristão ortodoxo e um radical behaviorista. Psicol. cienc. prof ., Brasília, v. 27, 2007, p. 522-537, 

Aventuras de Psicologia, a Ciência do ComportamentoWhere stories live. Discover now