Christian
Uma semana depois...
Pela segunda vez em dois meses, eu me encontrei no meu carro, olhando para uma casa na qual eu nunca realmente queria entrar. O problema dessa vez era que era a casa em que eu cresci. Mas estava na minha lista de coisas que eu cuidadosamente construíra após a agitação emocional do "incidente no banheiro", como agora me referia a isso.
Considerando que eu era doze anos mais velho que Anastasia, ela com certeza sabia como dar um soco quando se tratava de me provar o contrário sobre quem era o mais inteligente de nós dois.
Nunca mais cometeria o erro de duvidar que ela pode me ensinar a tomar decisões maduras em relação ao nosso relacionamento. Mais uma vez, Anastasia estava certa. Sobre tudo. Tocá-la naquela noite, mesmo indo ao bar, foi estúpido. Incrivelmente, egoisticamente estúpido. Mas no dia seguinte comecei a corrigir isso.
Talvez ela não soubesse por mais um mês todas as coisas que eu ia fazer, mas eventualmente ela saberia. E eu só podia esperar que fosse o suficiente.
Com um suspiro profundo e absolutamente torturado, saí do carro e caminhei até a varanda da frente. Quando eu estava prestes a bater, uma empregada entediada abriu a enorme porta de mogno e me informou que meu pai estava em seu escritório.
— Minha mãe está aqui? — Perguntei a ela no momento em que ela estava se virando para deixar a entrada.
— Não senhor, ela está com compromisso para o resto da tarde.
Revirei os olhos quando ela fez uma reverência e se afastou.
Ela fez uma reverência.
E um compromisso para minha mãe provavelmente significava que ela estava ficando bêbada com seus amigos do clube de campo. Meus pais eram o pior tipo clichê de gente rica.
Vagando devagar pelo corredor que levava ao escritório de meu pai, levei alguns minutos para olhar as fotos emolduradas douradas que ainda estavam penduradas nas paredes com painéis de madeira. Meus pais com várias pessoas poderosas, algumas na política, outras na indústria do entretenimento.
Nem uma única foto minha. É provavelmente por isso que isso seria tão fácil.
O comentário de Anastasia sobre sua família tinha sido tão verdadeiro para mim, mas não no momento. Sua força em saber que ela tinha terminado com as pessoas que a criaram me surpreendeu. Uma mulher inferior teria cedido às suas expectativas. Eu cedi ao meu pai até ir para Harvard, o único verdadeiro ato de desafio em toda a minha vida.
Usando meus nós dos dedos, bati levemente na porta pesada de seu escritório, que estava aberta.
— Entre — ele gritou e eu respirei fundo outra vez antes de entrar. A mesa no meio da sala dominava o espaço. Era muito maior que o necessário, e eu costumava pensar nisso como a maneira de meu pai compensar demais alguma coisa.
Ele estava sentado atrás dela em uma cadeira ostentosa de encosto alto e lendo o jornal. Não havia nem um computador aqui, pelo amor de Deus.
— Pai — eu disse em saudação quando ele não olhou para mim. Mas quando eu fechei a porta atrás de mim, ele finalmente olhou para cima.
— Planejando me matar?
— Eu nunca seria estúpido o suficiente para fazer isso aqui.
Ele quase abriu um sorriso, mas foi como se lembrasse a si mesmo que me odiava novamente.
— A que devo isso?
Soltei um suspiro através dos lábios contraídos e gesticulei para uma cadeira.
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Tentadora Provocação {Completa}
FanficSeu corpo subindo sobre o meu. Meus dentes mordendo o pescoço dele. Seu cheiro na minha pele. Minhas unhas esculpindo um caminho pelas suas costas. Seus comandos sussurrando no meu ouvido. Todos os meus sentidos se encheram dele. Eu sabia que era ru...