Tentadora Provocação {Completa}

Capítulo 41

Christian

Anastasia parou de rir muito rapidamente, assim que eu apontei na porta do quarto principal. Ela estava um pouco sem fôlego por subir as escadas, e isso trouxe um rubor em suas bochechas que a fez ficar exatamente como ela era depois de um orgasmo.

Rasguei os botões da minha camisa, sacudindo o queixo para ela fazer o mesmo. Com movimentos frenéticos, ela puxou sua camiseta preta para revelar o simples sutiã branco por baixo. Seus seios, já maiores nas poucas semanas da gravidez, empurraram as bordas do algodão, fazendo minha boca ficar cheia d'água.

— Eu deveria ter fingido estar passando mal meses atrás — ela sussurrou quando eu tirei a camiseta branca lisa que eu usava sob o meu oxford. — Eu gosto de sexo no meio do dia. Quase tanto quanto eu gosto de sexo matinal.

Eu levantei uma sobrancelha, sabendo que ela estava apenas brincando. Minhas longas horas e responsabilidades aumentaram mais do que o tempo que passamos juntos. Mas ela riu da minha expressão, enfiando os polegares no topo da calça de yoga e descendo-a pelas pernas tonificadas. Elas eram longas e eu as amava muito mais quando estavam sobre meus ombros.

Seu sutiã saiu com dois movimentos rápidos, e apenas sua calcinha vermelha simples que era cortada no alto das pernas foi deixada.

— Fico feliz em ver que você está se sentindo bem o suficiente para me dar merda de novo.

— Oh — ela balançou a cabeça e deu passos lentos em minha direção: — Eu vou te dar mais do que isso.

Deus... Essa mulher...

Anastasia se levantou na ponta dos pés e enfiou os dedos nos meus cabelos, lambendo minha linha do queixo. As pontas afiadas de seus dentes agarraram a pele do meu pescoço e eu deslizei minhas mãos por baixo de sua calcinha, agarrando o máximo de sua bunda que pude.

— Você sabe o que acontece quando você me provoca — eu sussurrei em seu ouvido, pronto para explodir com a sensação de seus seios contra o meu peito. — Eu vou fazer você esperar. Você estará pronta para lamentar antes que eu a deixe gozar.

Os mamilos duros pareciam estar cortando minha pele, e puxei uma mão da bunda dela para esfregar círculos leves sobre o broto endurecido com a palma da mão. Anastasia jogou a cabeça para trás em uma expiração aliviada.

— Você sabe o quanto eu odiei dizer não para você na outra noite? Às vezes acho que morreria se demorar demais sem as suas mãos no meu corpo, Christian.

— Você morreria — falei simplesmente, balançando os quadris para frente para ganhar algum tipo de atrito do meu pau contra a barriga dela. — Assim como eu morreria. Algumas pessoas precisam de ar e comida para sobreviver. Não nós, Anastasia. Nós precisamos disso. Precisamos um do outro, assim.

Ela me encontrou no meio do caminho, inclinando sua boca contra a minha em um beijo forte e cru. Suas mãos agarraram-me como se ela estivesse tentando entrar sob a camada superior da minha pele. Eu a deixaria morar lá se eu pudesse. Eu a colocaria em minhas veias, músculos e ossos, deixando-a fluir através de cada respiração que eu tomasse, pelo resto da minha vida.

Nós tropeçamos na cama, nossas mãos se atrapalhando no meu cinto. Enquanto eu tirava minha calça, Anastasia deitou-se na nossa cama, tirando sua calcinha enquanto eu fazia. Ela esticou os braços acima da cabeça e arqueou os seios como uma oferenda. Os movimentos lânguidos e felinos de seu maldito corpo perfeito me mataram, me apunhalaram através do meu coração batendo.

Ela era minha. Essa mulher perfeita e feroz era minha.

Quando eu fiquei nu na frente dela, meu pau ereto, parei e coloquei uma mão sobre sua barriga, esticando meus dedos largamente para que eu medisse toda a largura. Varreduras quentes de amor e reverência me encheram. Houve um abrandamento momentâneo em seus olhos enquanto eu colocava minha mão lá, e ela a cobriu com a sua.