Entrelaçados - Livro II

29

x Caio César x

⌛️ horas mais cedo. ⌛️
Corria feito um condenado na esteira e Luan pedalava igual louco, Larissa nos deixou para ir trabalhar.
— E aí, 'ceis' já beijaram? — Perguntei a meu amigo.
Desacelerei a esteira e passei caminhar sob ela.
— Não, cara — bufou. — 'tô' com medo de ir pra cima e ela me dar um chega pra lá.
— Ela gosta de você, irmão — Falei com certeza. — Fica em paz, vou dar uma forcinha hoje. — Soltei uma risada nasalada.
— Olha lá o que vai fazer, Caio César.
Não respondi, aumentei mais uma vez a velocidade da estreia e voltei a correr.
⌛️ horas atuais. ⌛️
— Muito boa essa cocada — falei de boca cheia.
Larissa me repreendeu com o olhar e eu sorri.
Ela é incrivelmente linda.
O menino que Luan e eu pagamos para entregar correios elegantes para as meninas se aproximou e entregou um cartão para Larissa, que sorriu lindamente.
Me recordei do que tinha escrito:
"Meu bem, seu lugarzinho é no meu peito, e tá prontinho pra morar e é só chegar, abrir a porta que você vai encontrar o amor que eu guardei, esperei pra te entregar"
Minha namorada me abraçou sorrindo, selei nossos lábios rapidamente e encostei minha testa na sua.
— Eu te amo. — Me declarei.
— Eu te amo mais — uniu nossas bocas mais uma vez. — 'Tô' tão feliz de estar aqui com você, com eles — apontou o quase casal com o queixo.
— Acho que podemos dar uma mãozinha com eles. — comentei.
— acha? — concordei com a cabeça.
— Vem comigo. — Entrelacei nossos dedos e segui até a barraca mais afastada. — O que você acha?
— Será que eles não vão ficar bravos?
— Eu acho que não — Dei meus ombros. — Ainda vou criar um entretenimento. — Peguei meu celular no bolso, fiz uma foto da placa do lugar que estava e propus uma enquete.
Paguei para os prender, ainda dei mais dinheiro para que estivesse somente os dois ali dentro, e me afastei com Larissa.
Que Deus abençoe e que o pau tore!