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Entrelaçados - Livro II

Fiksi Penggemar

Foram três meses intensos de confinamento, agora, mais do que nunca, longe de todas as câmeras que a cercaram por um tempo, Maristella transparecera todo seu eu. É hora de deixar as roupas largas de lado e desejar um belo "FODA-SE" a quem questionar...

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de pqnath

de pqnath

x POV. Maristella. x

— Eu não estou grávida, Júlio! — Exclamei, fechando minha cara. — Só passei mal por ter comido demais e bebido refrigerante.
— E você quer que eu acredite nisso? Vou ligar na farmácia agora e pedir dois testes de gravidez.
Me deu as costas, batendo a porta do meu quarto em seguida.
Ele só pode estar louco.
Fechei meus olhos, respirando fundo.
Agora, para ajudar, meu estômago doía.
Permaneci na minha por alguns minutos, porém minha paz foi tirada pelo toque irritante do meu celular.
Luan.
Revirei meus olhos.
Ainda estava chateada pelo vacilo que ele deu ontem.
Ignorei as outras quatro ligações.
"Me atende!"
"Olha, eu ri, achei bonito, ignorei o show que você me deu no telefone na madrugada, mas você precisa me atender."
"Quero saber se você tá bem.."
"Mano, para de visualizar e não responder. 🙄"
Pensei em responder, estava curiosa para saber o que disse durante a madrugada, mas o fato dele ter ido pra um lugar CHEIO de mulher, me deixa puta da vida.
"Mari, que história é essa de gravidez?"
Mais três ligações ignoradas.
"Porra, velho!"
"Teu irmão já ligou me esculachando, falando de gravidez, não sei o que tá acontecendo."
"Você precisa me atender!"
Suspirei.
— Toma, anda logo, faz essa merda. — Júlio disparou, jogando uma sacola sob minha cama.
— Eu não vou fazer isso. — cruzei os braços, feito uma criança mimada.
— Você vai! — Exclamou, extremamente irritado. — Já liguei pro idiota do seu namorado e...
— Você não tinha o direito de fazer isso. — minha voz saiu um pouco mais alta.
— Fala baixo e vai fazer essa porra logo. — apontou para meu banheiro.
Levantei irritada e caminhei, praticamente, marchando até o banheiro. Bati a porta com força, jogando a sacola da farmácia sob a pia.
Dois testes.
Revirei meus olhos de novo. Dinheiro gastado sem necessidade.
Li rapidamente como os fazia e me sentei no vaso sanitário esperando a vontade da minha bexiga.
— Tatá... — A voz do meu irmão soou abafada. — Me desculpa. — Fiquei em silêncio, ainda estava chateada. — Olha, se der positivo eu vou ser o melhor tio do mundo, mesmo achando cedo pra você ter filho. — mordi meu lábio inferior, segurando a vontade de chorar.