É complicado lidar com a família May, cheias de regras e tornando meu dia mais difícil.
Sempre em que o nome de qualquer pessoa da família aparece na tela do meu celular, já posso me preparar para o conjunto de sentimentos que podem variar entre raiva, ódio e muito ódio.
A ligação que chegava ao fim, anunciava minha "reunião" com a herdeira dos Loukamaas, para ser mais exato, se tratava de um encontro.
Matthew tinha uma mania extremamente irritante de me fazer submisso as circunstâncias.
Eu não tinha muita idéia de como seria uma das muitas garotas com quem eu teria que sair pelas próximas semanas, no geral, o plano do homem que de acordo com minha certidão e DNA é meu pai, era conseguir uma relação estável entre mim e qualquer garota que de alguma forma poderia trazer benefícios a empresa.
Embora seja um plano estúpido, em boa parte das vezes é divertido, principalmente quando insisto em provoca-las.
Porém, tento não passar disso, relacionamentos são complicados, primordialmente quando se trata de uma relação comercial onde tudo se resume basicamente ao bem estar das empresas.
Ao longe, pela porta entreaberta percebi a aproximação de alguém, notei se tratar do meu amigo da vida inteira (ao menos a vida que eu me lembro).
Quando ele se afasta, parece estar incerto se deveria entrar ou não.
Impaciante diante do mesmo, apressei meus passos, estando diante da porta, não hesitei em abrir.
Seus olhos me encontraram, aparentemente surpreso em me ver, apontou com o polegar para trás de sí.
— Ajudaria muito se você falasse. — Ele apertou os lábios algumas vezes, pigarreou e finalmente pronunciou algo.
— Matthew está na sala. — travei o máxilar com a certeza de que ele não estava alí para conferir se eu estava bem. — Pode se apressar? Ele está lendo minhas poesias e músicas, e também, ele é assustador. — Admitiu, me analisando apreensivo.
— Vou colocar uma camisa, já desço.— Afirmou com a cabeça, tentei fechar a porta, mas fui impedido.
— Posso pular a janela? — Uni minhas sobrancelhas procurando encontrar vestígios de descontração em sua face.
Não encontrei.
— Está falando sério?
— Obviamente. — Passou por mim, se preparando para pular.
— Ao menos, sabe em que altura estamos?
— Tanto faz.— Deu de ombros sumindo na janela.
Me aproximei me certificando em não precisar recolher um corpo do Jardim.
Noah não era nem um pouco atletico.
Poucos minutos depois, desci as escadas encontrando uma figura masculina com um semblante sério e um copo de uísque na mão.
— Pensei que não desceria. — era o que eu deveria ter feito.
— Qual o motivo da sua inconveniente... — Pigarrei. — Quero dizer, agradável visita? — Me encostei na parede e mantive meu sorriso sarcástico.

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Our Best Part: MEMORIES
FanfictionDesde que Bailey entrou na vida de Shivani, e a virou de cabeça para baixo, tudo parece fora de controle. Após todos os acontecimentos, que feriram e a traumatizaram, Shivani está disposta a retornar a Los Angeles. Certa de que é sua chance de começ...