Vinte (parte 2)

1.1K 159 138
                                    

Estiquei minha perna que já formigava, estávamos ali a pouco mais de uma hora

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Estiquei minha perna que já formigava, estávamos ali a pouco mais de uma hora.

Durante todo o dia não voltei a trocar nenhuma palava com Bailey, me concentrei em minhas amigas e Savannah sempre mantendo minha postura otimista.

A garota recém chegada, não ousava se afastar de Bailey por um segundo se quer.

Praticamente todas as informações ficaram entre a garota e Bailey.

O mesmo parecia não fazer questão de tentar se aproximar, não depois da nossa conversa e o que parecia ser um acordo mutuo, que involuntariamente acabei concordando.

"Deixa as coisas acontecerem."

E mesmo estando tudo bem, e estarmos sozinhos, já que todos resolveram ir embora e eu tinha muito para resolver, não conseguir ir também.

Estávamos sentados juntos no chão, com um grande papel entre nós, a planta do lugar, fazendo diversas anotações.

Meus pensamentos se voltaram para Peter, já era fim de tarde, peguei meu celular discando o número de Krys.

Infelizmente Heyoon e Sina precisaram ir para descansar da viajem.

"- Krys? - Ouvi o mesmo resmungar algo do outro lado da linha.- Posso falar com o Peter.

- Claro, eu só preciso subir.- Falou, enquanto aparentava estar cheio de trabalho, sua falta de curiosidade me deixou intrigada.-

Pude perceber o olhar de Bailey sobre mim, que se esquivou no momento que o confrontei de volta.

- Shiv?- Ouvi a doce voz de Peter que eu reconhecia bem.

- Oi, o que está fazendo?-Umedeci os lábios.

- As formigas tão andando na mesa.- Sua voz transparecia suavidade.

- Isso parece divertido. Você já comeu?- ouvi algum som aleatório como afirmação.- Chego em alguns minutos, certo?

- Sim.- Curto, como sempre."

Desliguei o celular, e notei o olhar de Bailey sobre mim, ele um tanto risonho.

- O que foi?- Me apoiei em uma das minhas mãos, inclinando um pouco a cabeça para encara-lo melhor.

- É estranho saber que tem um filho, mas é adorável te ver preocupada com ele.

Dei de ombros.

- É meu dever, certo?

- Não, você não cuida dele por dever, é seu filho, ama ele.- Falou simples.

Sorri de canto.

- Isso é verdade.

- Você quer ir embora?- me observou atentamente. Neguei.- Quero que saia comigo amanhã.

Our Best Part: MEMORIESOnde histórias criam vida. Descubra agora