Desde que Bailey entrou na vida de Shivani, e a virou de cabeça para baixo, tudo parece fora de controle.
Após todos os acontecimentos, que feriram e a traumatizaram, Shivani está disposta a retornar a Los Angeles.
Certa de que é sua chance de começ...
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- Você tem certeza disso?- Krys questionou enquanto seu carro atravessava ruas das quais nem me lembrava.
- Eu preciso falar com Andrew antes que o Bailey faça.
Encarei aquelas pessoas espalhadas pelas ruas, quase nada havia mudado.
Encontrei o lugar em pouco tempo, sempre cheia de pessoas.
- Você vai entrar?
- Infelizmente. - retirei o sinto.
- Eu vou com você...- Toquei minha mão sobre a sua.- O que? Não vai entrar sozinha.
- Krys, você entrando comigo é como uma gazela no meio de vários leões, não vai me ajudar em nada.
- Nossa Shivani, essa doeu.
Caminhava passos firmes de encontro as pessoas frente ao portão.
Eram completamente desconhecidos, não sei dizer se conseguiria falar com Andrew sem causar nenhum problema para mim ou para Bailey.
Tudo que eu sabia desde os últimos acontecimentos envolvendo todos nós é que Spencer havia sumido pra sempre de nossas vidas, e que Andrew não voltara a nos procurar por receio da polícia.
De verdade, eu não estava nem um pouco curiosa para saber os detalhes, por mim nunca mais voltaria aqui, infelizmente, é impossível controlar o rumo das coisas quando envolve muito mais do que apenas você.
- Preciso falar com Andrew.
- Quem deseja?- O poste, digo, o homem alto e mal encarado em minha frente me encarou sério.
- Pode dizer que tem haver com Bailey May.
Ele não moveu um músculo, e sim o homem próximo a nós.
Em poucos segundos, eu pude finalmente entrar.
Eu nunca havia entrado na casa de Andrew, apenas o jardim já era suficiente para querer correr dali.
Eu sabia que Krys estava atento lá fora.
Andei até uma sala, acompanhada pelo segurança que foi embora em seguida, a porta estava entreaberta.
Bati três vezes, antes de ser autorizada a entrar.
- Ora, ora, ora.- Ouvi a voz rouca do mesmo, ele tinha as pernas cruzadas sobre a mesa, e como sempre um cigarro entre os lábios.- Então está mesmo viva, isso significa que meu trabalho foi bem feito.
Ele riu.
- Como vai Shivani?- Ele levantou se apoiando na mesa.
Ele não havia mudado muito.
Pelo menos pelo que eu me lembrava das poucas vezes que o encontrei.
