Vinte e Oito

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Bufei ao ouvir meu celular soar, abri os olhos devagar vagando pelo cômodo onde estava o mesmo

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Bufei ao ouvir meu celular soar, abri os olhos devagar vagando pelo cômodo onde estava o mesmo.

Olhei ao redor, notando que Shivani não estava alí, pelo silêncio ela e Peter já deviam ter ido embora.

Levantei a contragosto, encarando o número do meu pai piscar sobre a tela.

- Oi Matthew.- Falei sonolento, enquanto encarava um bilhete em cima da mesa.

"Precisei ir pra casa."

Bufei.

- Quero que venha até a empresa.

- Não tem como ser outro dia? Tenho muita coisa pra resolver...

- Agora.- Seu tom de voz era bravo.

Demorei algum tempo pra raciocinar, mandei algumas mensagens pra Shivani durante o período entre me arrumar e chegar a empresa de Matthew.

Nenhuma mensagem se quer foi recebida.

Suspirei, me preocupando, já que parecia que eles saíram apressadamente.

Bati na porta três vezes, recebendo uma autorização pra abrir a mesma.

- Queria falar comigo?- Me dirigi ao homem sentado confortavelmente.

- Sente aqui filho.- Indicou a cadeira em minha frente.

"Filho" previ uma catástrofe a frente.

- O que aconteceu?- Lhe observei.

- Pobre Bailey, sempre se metendo em enrascadas.

- Não sei do que está falando.- Me encontrei confuso.- Eu preciso mesmo ir.- Levantei.

- Pra aquele seu projeto? A escola de dança. - Suspirei.

Ele sabia.

- Matthew, eu...- Tentei falar mas fui interrompido.

Matthew jogou alguns papéis sobre a mesa.

- O que é isso?

- Os papéis que vão te trazer de volta a realidade Bailey.- Ele passou a colocar uísque em um copo, enquanto eu analisava aquele monte de papéis. - Não se pode ser feliz pra sempre...

Peguei o primeiro papel, onde haviam anotações, uma de um nome em especial.

Engoli a seco, confuso.

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