Oito

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Então, Shivani era seu nome

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Então, Shivani era seu nome.

Encostado na mesa eu observava seu rosto delicado, seus olhos parentemente incomodados com algo.

Na noite anterior eu havia saído com Joalin, nós percebemos que nossos pais pareciam aliviar a pressão ao concluirem a existência de um relacionamento entre nós.

Quando na verdade, tudo que estava em jogo naqueles encontros era nossa liberdade.

Embora eu não consiga negar minha amena atração pela mesma que se mostra bastante diferente das outras garotas.

Porem, não passava disso, atração.

Aquela noite tinha tudo para ser um desastre, até encontrar um rosto em meio a multidão.

Seus olhos focados em mim não se moviam, nem tentavam disfarçar a curiosidade presente.

De uma forma peculiar meu coração acelerou, e apenas uma sensação me preencheu, a de precisar chegar mais perto da mesma e ouvir sua voz.

Ou de toca-la e ver se ela era mesmo real.

Pois senti como se fosse uma miragem.

Vê-la me trouxe a impressão de estar em um daqueles sonhos que me perseguem a anos, desde que acordei.

No entanto ela foi puxada pra longe, me despertando do meu olhar atônito.

Não nego que tentei encontra-la no meio daquelas pessoas e no fim, acabei a noite apenas de volta a meu apartamento.

Sem conseguir tirar a visão de seu rosto da minha cabeça.

Nessa manhã, recebi a ligação de um dos parceiros de meu pai me contando sobre uma boa proposta.

Eu estava procurando a alguns meses por um projeto distinto, ao de Matthew.

Fazer algo a parte da empresa me parecia o certo, mas o que seria isso?

Quando ouvi Kamal me falar sobre a garota com bons planos eu não hesitei.

Ele me contara que aparentemente ela não tinha o projeto totalmente formado, o que me daria a chance de ter grande participação.

Como eu imaginaria que se tratara da garota da outra noite.

Ela parecia prestes a entrar em pânico.

A língua bastante afiada indicava o quanto minha presença a incomodava.

Enquanto ela falava, seus lábios movendo me fezeram querer saber a sensação que seria toca-los.

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