Oiii, meus anjos! Me perdoem pelo sumiço (já estava com medo de vocês acionarem a polícia kk). Eu tive alguns problemas e com essa quarentena fica difícil resolver. O capítulo é pequeno, mas é só pra dar um gostinho de volta pra vocês. Prometo retornar até o final da semana com um capítulo melhor e mais extenso.
PS: Eu ia comentar com vocês, mas não tive oportunidade. A Marcela cantando "A lenda" no BBB naquela festa e eu só lembrei da fic.PS 2: Perdoem a autora pela falta de criatividade, aconteceram muitas coisas que me desanimaram um pouco, mas prometo não abandonar.
Boa leitura e comentem (mesmo que seja brigando pela demora!)----------------------------------------------------------
Não tive tempo de responder. Marcela saiu caminhando pelo extenso corredor do hospital.
- Não, deixa que eu vou... – Rafa pediu, segurando meu braço quando me levantei.
- Ela não vai te escutar. – afirmei, sem ânimo.
- Vai sim! – Rafa sorriu e saiu caminhando atrás da Marcela. – Marcela, espera.
Rafa chamou, mas sem sucesso. Marcela continuava caminhando, como se não estivesse escutando. Quando chegou na porta da sua sala, sentiu Rafaela segurar o seu braço com delicadeza.
- Marcela, tem quase 10 anos que nos conhecemos, me escuta. – Rafa sorriu. – Por favor.
POV MARCELA.
Eu não estava acreditando, resolvi fazer uma visita para Gizelly antes do seu plantão terminar. Foi quando vi aquela cena... Não é possível que eu estava sendo feita de idiota.
- Eu não sei se quero saber, não sei de mais nada. – respondi, tentando controlar meus ânimos.
- Mas você vai saber. Vem, vamos conversar! – pediu. Entramos na minha sala e ela se ajeitou no pequeno sofá ali dentro. Suspirei e me sentei na cadeira da minha mesa.
- Pode falar. – falei, observando-a.
- Marcela, antes de qualquer coisa, eu quero te dizer que tenho um enorme respeito por você, pela nossa amizade e pelas oportunidades que tive aqui. Eu não sou de dar pitaco em relacionamento, mas estou aqui como sua amiga. – sorriu. – E, principalmente, porque quero o seu bem. Eu sei que afirmei uns dias atrás que estava interessada na Gizelly, mas isso foi antes de saber de toda essa relação de vocês. Principalmente porque você tinha acabado de terminar seu noivado, enfim. Ela é uma mulher incrível, mas também tem seus medos e receios. Você sabe que ela está comigo aqui praticamente o plantão inteiro, acabamos nos aproximando e construindo uma amizade muito boa. Ela estava desabafando exatamente sobre a tristeza que estava sentindo em estar "brigada" com você. – fez aspas com os dedos.
- Eu não estou brigada com ninguém... – respondi sem humor.
- Não se trata disso, Marcela. Grosseria gratuita não leva ninguém a nada. Orgulho também não. A Gizelly está receosa sobre ter te encontrado chorando, vocês estão se conhecendo e ela se preocupa com você. Eu sei que têm coisas que você não se sente bem em conversar, então explique isso à ela. Você não precisa sair dividindo o mundo, mas tente ser mais compreensiva com a mulher que você quer conhecer e, possivelmente, se relacionar também. – afirmou. – Sei que relacionamentos não são fáceis, mas o diálogo é sempre o mais importante. Vocês precisam estabelecer isso agora, você tem 33 anos e ela 27, são duas mulheres maduras o suficiente para entender o lado uma da outra. Você acabou de sair de um noivado, explique a sua insegurança e estabeleça essa relação de diálogo com ela, ok? – ela sorriu, se levantando.
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RomanceDoutora Marcela Mc Gowan diante do seu novo desafio profissional: orientar e ajudar novos médicos. Será que ela vai conseguir? E se o destino resolver apresentar os detalhes que até então eram imperceptíveis para Marcela? Os detalhes...