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11. Insegurança

E VAMOS DE PRIOR FORA DO BBB! 

Oi gente, me perdoem por demorar tanto pra postar é que a minha vida tá uma loucura com essa quarentena toda. Enfim, estou sentindo que vocês estão me abandonando :(((

Tá aí mais um capítulo pra vocês pra comemorar a saída do Prior. COMENTEM!!! (mesmo que seja me xingando, mentira! rs)
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Era o carro da minha amiga Manoela na porta do prédio, ela usava óculos escuro e conversava com o porteiro.

- Amiga? O que você tá fazendo aqui? – perguntei, curiosa pela sua presença ali numa segunda de manhã. – Bom dia, Carlos.

- Bom dia pra você também, Marcela. – Manu respondeu, com um semblante de poucos amigos. – Você termina seu noivado, não dá notícias, te liguei o final de semana todo e o seu celular sem sinal... Tive que vir pessoalmente saber se você não estava morta.

- Bom, suponho que você já constatou de que morta eu não tô. – ri. – Vem, vamos subir.

- Então, por que não me contou que terminou o noivado?

- Eu terminei com ele faz uma semana, amiga. Eu não queria falar sobre o assunto e optei por ocupar a minha cabeça com o trabalho. E sobre o final de semana, eu estava naquela comunidade que eu ajudo, você sabe... Aquela que visitamos outro dia. – expliquei, entrando no apartamento.

- Me lembro sim. Mas então? Como foi o término? – ela perguntou.

- Difícil. – suspirei. – O Fábio sempre foi tranquilo, mas de uns meses pra cá ele estava se exaltando, então foi um pouco difícil. Ele fez um drama, perguntou o que estava acontecendo... Enfim, eu não tinha muito o que falar. Expliquei que precisava de um tempo e que o melhor era nos separarmos.

- Nossa, mas ele tentou alguma coisa? Te bateu?

- Não, não. Ele só se exaltou um pouco, disse que eu iria me arrepender de ter tomado essa decisão. – expliquei. – Espera, como você soube que eu terminei meu noivado?

- Então... é por isso que eu vim até aqui, fiquei um pouco preocupada. – ela disse, assumindo uma postura mais séria. – O Fábio me mandou uma mensagem perguntando se eu sabia de você ou se estava acontecendo alguma coisa. Eu achei estranho, porque ele sempre soube que eu não gosto muito dele. – continuou. – Eu disse que não e perguntei o porquê. Aí ele contou que você terminou com ele sem motivos, disse que tava tentando entender isso tudo.

- É muito descarado mesmo... – falei. – E aí?

- Então, ele insistiu durante um tempo... aí eu meio que perdi a paciência e encerrei o assunto. Eu soube que ele também procurou a Thelma ontem, porque ela veio falar comigo. Amiga, acho que ele tá tentando te investigar.

- Eu não acredito que isso vai ser mais difícil do que eu estou pensando! – esbravejei, sentando no sofá. – Eu não quero que ele atrapalhe, sabe...

Caí num choro desesperador. Eu estava começando a sentir medo.

- Amiga, calma... – Manu me abraçou. – É coisa de homem hétero com o ego ferido, logo passa. Provavelmente ele deve querer saber o real motivo, né. Só que você não precisa e nem deve satisfações, fica tranquila.

- Só que e se ele tentar alguma coisa? Contra mim?

- Eu estarei com você, a polícia, a lei... Você não tem que se preocupar com isso, amiga. Se ele tentar alguma coisa, tomaremos medidas cabíveis. Não pensa nisso agora.

Manu era uma pessoa incrível e conseguiu me acalmar. Mandei uma mensagem para o Felipe desmarcar minhas consultas, pois eu só iria para o hospital após o almoço.