Pontos de confiança

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Sexta-feira, 8:47 da manhã.

Bill estava decidido, tinha 30% de seus poderes, e precisava se esforçar.

— Ok, você consegue. — O moreno repetiu para si mesmo. — E começou a balbuciar palavras não correspondidas pela língua humana.

Cartazes, comerciais de televisão, um parque de diversão, um shopping em construção, um circo e tudo mais apareceram misteriosamente em Gravity Falls da madrugada de quinta-feira para a manhã de sexta.

Bill estava esgotado, e desmaiou em seguida.

[...]

Ainda sexta, 17:32 da tarde.

Bill havia acordado, e toda a Gravity Falls já sabia da existência das atrações nesse meio tempo.

Desceu as escadas e correu em direção à Dipper, que estava sentado em frente à televisão, assistindo o comercial do parque de diversões.

— Uau, parece interessante! — Disse depois de esperar o comercial acabar, fingindo que não sabia da existência das atrações. — Quer ir comigo, Pinetree?

— Pensou por um momento... — Porquê não? — O menor respondeu.

O loiro sorriu, estalou os dedos e suas roupas já estavam em mãos, uma terno preto, em detalhes dourados, e uma calça preta, além da sua bengala, e da cartola. Seus cabelos foram arrumados misteriosamente e ele cheirava à madeira do oriente... Um toque fino de perfume.

— Dipper o observou, apavorado. — Está... Lindo. — Pensou.

— Eu sei que eu estou, Pinetree. — Bill respondeu aos seus pensamentos.

— Hm? — Inclinou a cabeça para a direita, sem entender. Até que se tocou. — Para de ler meus pensamentos, idiota! — E andou na direção do quarto, subindo as escadas enquanto fingia estar bravo, mas gostou de tudo aquilo.

[...]

Dipper desceu as escadas, vestindo uma camisa comum, totalmente branca, com apenas o formato de um pinheiro em azul-claro, e usava um calção da mesma cor, com um sapato preto.

— E-eu não sei se ficou bom. — Disse, fitando o chão.

— Está ótimo, Dip. — Mabel disse.

— Está... Lindo, Pinetree. — Cipher disse, enquanto sorria gentilmente para o menor, que estava com a face ruborizada agora.

— Você bem que poderia ficar um pouco mais... Comum, né? — Dipper sugeriu.

— Se é o que o Pinetree quer... — E estalou os dedos. — Então é o que o Pinetree terá.

E estava lá, usava uma camisa comum amarela com detalhes em preto e um calção preto, só que com detalhes em amarelo, e um sapato da mesma forma.

— Você ama essas cores, né? — Perguntou, incrédulo. — Não que eu esteja reclamando...

— E você ama azul, e esse pinheiro... — Respondeu, sarcástico. —.Tão lindo quanto você, mas...

— I-idiota! — E puxou Bill pelo pulso, andando até a entrada e abrindo a porta, a fechando o mais rápido possível.

— Ansiedade que lute, porquê eu já desisti dessa. — Mabel pensou, se assegurando de que ficaria tudo bem.

[...]

— Vamos primeiro à onde, Pinheirinho? — Perguntou o maior, apenas para usar o seu novo apelido.

— Tsc... — Dipper fez um estalo com a língua. — Pare de inventar apelidos, Triângulo ridículo.

— Ah, então eu sou o triângulo, né? — E estalou os dedos. — Pronto, está perfeito!

Mil e uma maneirasOnde histórias criam vida. Descubra agora