Moment of pain

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Alerta de: Gore PURO. Não tem muito o que escrever aqui, por isso, se quiser pular o capítulo, pode ter certeza que não vai fazer MUITA diferença com o resto da história, apenas uma citação aqui e ali. É isso aí, bjão.

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Sábado, 00:00 em ponto.

Dipper acordara, num corredor mal iluminado. Andou em direção à porta, que se encontrava no final, dando vista à um vazio, totalmente escuro, com um certo alguém à alguns metros de distância.

— Olá, "Pinetree". — Disse o falso Bill.

— É... Bill, porque nós estamos aqui? — Perguntou, com certa aflição. Enquanto caminhava em sua direção, e olhava os arredores.

— Nós estamos aqui para brincar, "Pinetree"! — Respondeu.

— Bill, você está me assustando. — Dipper disse, enquanto recuava lentamente, em direção à porta que acabara de sair. — Péssima ideia ter andado na direção dele. — Pensou.

— Na verdade, foi uma ótima ideia, o trabalho fica mais fácil. — Disse, em seguida estalando os dedos, fazendo com quê a porta atrás de Dipper desaparecesse.

— Bill...? — O chamou, aflito. — O quê você está fazendo?

— "O quê eu estou fazendo?", resposta errada! — E continuou. — "O que nós vamos fazer", isso sim.

— Seus... Olhos. — E apontou para os mesmos, que brilhavam em vermelho, um vermelho-sangue, da mesma cor que sua cartola e gravata ficaram, além de um terno preto em detalhes avermelhados. Ele usava as vestimentas da época onde ainda era o triângulo.

— Meus olhos, querido "Pinetree" — E enficou os dedos nos dois. Arrancando eles em seguida, e estendendo os mesmos para que Dipper os pegasse. — Você gostou deles? Então pode ficar!

— Dipper estava horrorizado. — Bill, me deixa sair daqui.

— Mas já? — Disse enquanto um novo par de olhos se construía em sua face. — Nós ainda nem brincamos, temos o final de semana inteiro! — E levantou seus braços, enquanto vangloriava o vazio.

— O final de semana... Inteiro? — Repetiu.

— Sim, mas, vamos brincar rápido, não temos tempo à perder. — E ameaçou estalar os dedos, mas fez uma pergunta antes. — Me diz um lugar bom para brincar de esconde-esconde? — Perguntou. — Não precisa, já sei. — E estalou os dedos, fazendo com quê o antigo vazio se tornasse um depósito antigo, empoeirado e sem nenhum tipo de iluminação, com vários caixotes de madeira virados para baixo, relativamente grandes, para alguém conseguir entrar. Também coberto de prateleiras, e alguns veículos.

— Vamos começar? — E foi à explicar. — Temos vinte caixotes aqui, se esconda em algum, e eu destruirei dez. Boa sorte, Pinetree, porquê você vai precisar! — E cantarolou a última frase.

Dipper viu que antes do demônio se teletransportar de lá, ele segurava um machado, com uma aura vermelha ao seu redor.

E ficou paralisado, até o demônio voltar.

— Porque não se escondeu? — Perguntou. Já relativamente estressado. — Acho que eu vou precisar de um exemplo, então vamos lá. — Disse o mesmo. — Se você não se esconder, isso acontece: — E se aproximou de Dipper. Puxando um pequeno revólver do bolso da calça, atirando na perna esquerda do menor, que caiu ao chão imediatamente, em seguida, seu braço direito fora dilacerado, e com o mesmo, o demônio usou os dedos para enficar nos olhos do menor, que gemeu de dor.

— Aqui, "Pinetree", você fica um tanto quanto resistente, fazendo com que a brincadeira fique muito mais divertida! — E o segurou pelo cabelo, o subindo até ele ficar da mesma altura que o maior, atirando em sua cabeça com o revólver, soltando o corpo morto de Dipper no chão. — Tic, tac, tic, tac. Vinte segundos!

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