Tempo corrido

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Quarta-feira, 10:23 da manhã.

Bill se levantou, Mabel e Dipper já haviam decido e o café já estava pronto. Saiu do quarto e foi usar o banheiro.

Quando voltou, antes de descer para o andar de baixo, escutou barulhos, e exitou em descer.

— Eu não acho que ele esteja tentando ajudar, Dip. — Mabel respondeu à algo dito anteriormente pelo menor.

— Eu sei, mas, também não sei! Eu quero e não quero acreditar em tudo que ele disse. — O menor completou. — Ele é manipulador, Mabel. Não posso confiar tão rápido nele, fazem apenas alguns dias.

— Esse não é o ponto. A questão é: estamos lidando com o Bill! — A garota deu ênfase ao nome do demônio, ela não confiava nem um pouco nele, e quando quisesse agir séria e controlar bem qualquer situação, Mabel conseguiria sim. Escutou o barulho das escadas ao concluir seu pensamento.

— Bom dia, pessoal! — Bill tentou soar o mais comum possível, ele escutou tudo.

— Bom dia! — Responderam em uníssono.

O moreno andou em direção à cozinha, já encontrando sua torrada e um copo de suco o esperando. Pegou os mesmos e foi em direção à sala de jantar.

[...]

— Pinetree, você quer dar uma... — E exitou. — Uma volta comigo pela floresta?

— É... Não. — Curto e grosso.

— Ah, ok... — Perdeu a fome e subiu para o segundo andar, indo em direção ao banheiro.

Se sentiu mal, sabia que não seria fácil mas não esperava se magoar com pouco. Mas porquê ele estava magoado com tão pouco? Não é como se eles fossem ignorar tudo que ele fez antes de se tornar um dos mocinhos da história.

O loiro bateu com as mãos na pia, fazendo a mesma estremecer.

— Essa é realmente uma missão-impossível. — Pensou, suspirando em seguida.

E ficou ali por um tempo, queria muito esses pontos de confiança, mas não parecia que iria conseguir, desde a noite passada Bill não conseguira um mísero ponto, estava com... Medo?

— Não, não. Bill Cipher não tem medo de nada! — Pensou. — Malditos sentimentos humanos...

E ficou no banheiro, pensando em como melhoraria a relação com o Pinetree. Realmente queria ser um amigo para ele, o mesmo havia mudado, estava mais maduro, um pouco mais confiante, mais... Bonito.

Não que o grande Bill Cipher quisesse algo com o humano, nunca mesmo.

— Não leio sentimentos, muito menos consigo compreender os meus. É bem complicado ser humano, como eles conseguem viver com essas coisas dentro deles? — Pensou.

— Bill! - Mabel gritou do lado de fora. — Você morreu?

— Não, Mabs. Não morri. — Respondeu.

— Então vem almoçar! — E saiu da frente da port do banheiro, descendo as escadas.

Bill arregalou os olhos e trouxe seu celular à suas mãos.

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Quarta-feira
12:37 da tarde.

Notificações: Sem notificações

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— Grande merda! — E desceu para o andar de baixo.

Ainda Quarta, 16:37 da tarde.

Mil e uma maneirasOnde histórias criam vida. Descubra agora