XIV

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Tudo bom? Espero que sim, se a resposta for não... Calma na fé a gente consegue tudo 🙏

Boa leitura e boa extensão de quarentena.

Não se esqueçam, aqui nessa etapa estamos falando de alguns anos atrás.
( 2015 ).

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Dias depois....

(LALISA)

  - Presta atenção garota! - ouvi uma voz conhecida gritar.
  
  - Desculpa tio - uma voz chorosa falou em seguida.

  Rosé estava a frente do conselheiro do meu pai, o mesmo a encarava com um arco em mãos.

  - Desculpa? Você nem ao menos conseguiu acertar um cervo! - O medo de Rosé daria para sentir a quilômetros de distância, estava claro que usava todas suas forças para não chorar ali.

  Depois de um tempo, o conselheiro foi embora deixando a loira para trás. É estranho, em toda minha vida nunca conheci alguém assim, essa sensibilidade.... Todos nós aprendemos a ser forte seja por bem ou por mal, mas ela, a vendo chorar meu instinto implora para que eu a proteja.

  Fraqueza...

  Me veio a voz de meu pai em minha cabeça, eu não podia deixar aquele sentimento a mostra ou existente.

  - O aconteceu? - Perguntei com um certo desinteresse na voz, aparecendo e me encostando na árvore.

  - Não importa - Falou passando as mãos no rosto. - Por que você está aqui? - perguntou ao ver que eu não havia me movido.

  - Por nada! - Falei e me virei, caminhando de volta a casa, não importava, me preocupar com alguém seria uma fraqueza.

  Já estava distante podendo ver o telhado da minha casa, a lua já fazia sua presença triunfal de um lado enquanto o sol deixava seus últimos vestígios no céu, parei por um instante fechando os olhos e apreciando a brisa que trazia.

  - Não! - Ouvi um grito, mesmo abafado era alto e desesperado, olhei em volta atenta a tudo, meu coração já batia rápido demais ao ponto de sentir em meus ouvidos, aquela voz mexeu com algo dentro de mim.

  - Socorro! - Ouvi a mesma voz, que me trouxe um único nome. Rosé.

  Eu corri, não sentia o chão a baixo de meus pés eu precisava vê-la, sua voz de desespero era clara, Rosé, uma garota nova na alcatéia, uma ômega. Com a garota em meus pensamentos cheguei ainda mais rápido, o local estava vazio mas seu cheiro permanência presente, com um outro que eu não conhecia.

  - Me ajudem! - ouvi de novo e fui em sua direção.

  Algo em mim queimava implorando para sair, me rasgando de dentro para fora, então eu libertei o que quer que fosse, a dor, o calor minhas gengivas doiam, meus pés e minhas mãos agora eram grandes patas de pelagem cinza escura, o instinto era ainda mais forte que o meu, minha visão já não era a mesma e então eu pude vê-la, estava sendo arrastada por um homem, ele era grande e parecia ser forte, obviamente era um alfa.

  A raiva de vê-lo tocando nela crescia, ninguém mexia com uma mulher na minha frente, ainda mais minha ômega, num só pulo o deti, minha pata foi de encontro a sua clavícula, ele em resposta urrou forte com uma grande dor, eu vi e ouvi o que minha alfa queria, e permiti, no segundo depois o homem estava sem a cabeça no pescoço, eu o matei.

  - O-oque, oque você fez? - Perguntou a garota e então me virei para ela, seu rosto assustado, seu corpo tremendo, o seu medo...

  - Acredite, o que eu não quero é te machucar - Meu lobo falou, estava claro que havia a adotado para sí.

...

  Rosé havia se ferido mas não ao ponto de ser grave, após a levar para sua casa e esperar por horas a certeza de que estava bem, eu finalmente pude voltar a minha.

  A noite havia sido longa e o dia seria ainda pior, o treinamento agendado contaria com a presença do meu pai, e agora com a minha primeira transformação eu seria ainda mais cobrada.





  * Vou tentar postar outro hoje a noite para encerrar essa etapa e voltarmos a 2020.

  * Se cuidem agora é obrigatório o uso de máscara em todos os ambientes desde transportes a comércios.




*VOTEM*

 Alphas Spiritis  _liskook_Onde histórias criam vida. Descubra agora