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                               Kyara
- Noah, tira isso da boca, meu deus - falei indo até meu filho que colocava o controle da televisão na boca - Caíque vai arrumar seus brinquedos, seu pai já vai chegar

- ta bom mamãe - ele fala pausando seu jogo e se levantando do sofá

caminhei até a cozinha com Noah engatinhando atrás de mim

- meu deus amiga, Noah tudo que vê coloca na boca - eu digo e ela solta uma risada

- amiga é assim mesmo - ela fala e coloca Beatriz no chão que se senta mexendo um brinquedinho na mão

- pega filho - entrego o mordedor vendo ele ficar sentadinho e começar a morder o brinquedo

[...]

Camille tinha ido pra casa depois de termos arrumado tudo, os compradores da casa tinham vindo e amado a casa, eu agradeci por isso, óbvio. eu estava morta de cansada, Caíque tinha capotado na minha cama e Noah estava dormindo em seu quarto, coloquei um short jeans e uma blusa do Cauê, calcei minha chinela e desci, dona Elô tinha acabado de chegar

- Elô, eu vou lá na vendinha do seu Marcos, já volto, fica de olho neles pra mim

- claro, fico sim - ela disse

sai de casa caminhando até a vendinha, entrei na mesma e fui escolher algumas coisas

- te achei - virei ao ouvir e me deparei com Igor

- meu deus, oi! - eu falei abraçando ele

- e ai, vim te ver poucas vezes, como tá o garotão lá? - ele perguntou

- tá tudo bem e você como tá? - perguntei caminhando e ele vinha atrás

- eu to de boa, to saindo com uma garota aí - ele diz

- que bom, você merece - eu falei indo pro caixa

- uma certa pessoa não quis me dar uma chance - ele falou

- eu tenho namorado - eu falei - obrigada seu Marcos - eu falei simpática pro dono da vendinha

- eu sei po - ele disse

- eu tenho que ir - eu falei pronta pra subir pra casa de novo

- beleza, te cuida - ele falou e eu sai

não tinha ideia de que ele vinha me achar aqui, no meio do caminho esbarrei com as três meninas mais repugnantes do morro

- oi Kyara - Ingrid, a abelha rainha do trio de piranhas falou, passei direto e só ignorei - seu namoradinho vai saber que você se encontra escondido com outro

- se toca minha filha ele confia em mim, não sou igual a você que abre as perninhas pra qualquer um - joguei as palavras na cara dela e sai

entrei em casa e fui direito pra cozinha, guardei as compras no armário e escutei barulho vindo lá de cima, subi as escadas e noah ameaçava acordar, peguei ele embalando mais um pouco no meu colo e ele se acalmou adormecendo logo em seguida, coloquei ele no berço novamente e fui pro meu quarto, Caíque dormia todo torto na cama. a porta do meu quarto foi aberta e Cauê entrou sem fazer muito barulho assim que viu nosso filho dormindo na cama, seu olhar veio até mim e eu sorri, ele
retribuiu e veio até mim me envolvendo num abraço

- oi - ele disse beijando minha bochecha

- como foi lá? - perguntei assim que ele me soltou

- foi de boa, deu tudo certo - ele disse tirando a blusa

- ufa que bom, então já podemos mandar empacotar tudo que vamos precisar - eu falei

- papai? - virei pra trás e Caíque abriu os olhinhos

- eai moleque, cheguei - Cauê diz e Caíque se levanta pra vim até ele

- saudade - Caíque diz abraçado a ele

- também tava - Cauê diz e eu sorrio com a cena

- cadê o Noah? - meu namorado perguntou

- ele passou o dia brincando, tá dormindo - falei e Caíque veio pra mim

- meu aniversário tá chegando - Caíque diz

- eu sei, seu aniversário vai ser na casa nova - eu falei e ele sorriu

- vou poder convidar meus amigos?

- claro que vai - falei e ele sorriu - dona Elô tá lá embaixo, vc quer comer alguma coisa? - perguntei

- quero, ainda tem cereal?

- tem, vai lá pedir pra ela - eu disse e ele se levantou saindo do quarto, Cauê tinha entrado no banheiro pra tomar banho

me deitei na cama e Cauê saiu do banheiro com a toalha enrolada na cintura, veio até mim e segurou meu rosto iniciando um beijo lento e cheio de saudade, retribui o mesmo e sorri quando ele parou

- eu te amo - ele disse

- eu te amo - sorri depositando mais um selinho em sua boca

[...]

assim que Noah acordou ele abriu um sorrisão ao ver o pai, estava a noite quando eu e Cauê começamos a empacotar as coisas enquanto ficávamos de olho em Noah que qualquer coisa que via queria colocar na boca, Caíque brincava no chão com ele

- o que vamos fazer com as coisas da mari? - perguntei pegando

- você quer fazer o que? - ele perguntou fechando uma caixa com algumas panelas

- eu não sei, doar? seria uma boa - falei

- então vamos doar - ele pegou outra caixa e colocou as coisas dela dentro, ajudei ele a fechar e escrevi "doação" na caixa

depois de um tempo empacotamos quase tudo, Noah ainda brincava e Caíque também, os dois estavam sentadinhos no chão e eu e Cauê no sofá assistindo um filme na televisão

- posso te perguntar uma coisa? - ele perguntou me olhando

- claro amor, pergunta - falei virando pra ele

ele tirou uma caixinha do bolso e abriu a mesma

- quer casar comigo?

Por acaso, nós! {concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora