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Kyara
Acordei ouvindo o choro de Caíque, olhei a hora no meu celular e eram exatamente 9:20 da manhã, virei pro lado vendo ele se mexer com aqueles olhinhos lindos olhando pra mim, eu sabia que ele estava com fome. peguei ele no colo e abaixei a alça do meu pijama deixando meu seio a mostra, ajeitei ele no meu colo e ele pegou de imediato sugando o leite rapidamente, logo ele se acalmou e foi sugando normalmente enquanto eu acariciava seu cabelo. me acostumei a fazer as coisas enquanto Caíque mamava, então, me levantei da cama, calcei minhas sandálias, ajeitei meu piercing no septo agora deixando ele totalmente amostra, ajeito meu cabelo, saio do quarto e desço as escadas com Caíque mamando no meu colo, entro na cozinha e na mesma hora bato meus olhos em um menino que eu nunca tinha visto antes, moreno, alto, com um físico perfeito, ele estava sem camisa, ela estava pendurada no ombro enquanto ele comia um pedaço de pão.

— oi? - eu falo e ele vira o rosto pra mim me olhando de cima a baixo.

— e aí mina, tu que é a irmã do DG? - ele pergunta

— sou sim, e você, quem é? - pergunto

— sou CG, satisfação - ele diz e eu escuto passos vindo da escada.

Caíque larga o bico do meu peito e vejo ele levar seu olhar pro mesmo, solto um risinho e subo minha blusa, ajeito Caíque no meu colo e bato em suas costas de leve pra ele arrotar, Matheus entra na cozinha e vem até mim me dando um beijo na testa e fazendo um toque com CG.

— bom, vou subir e já eu desço - eu digo

— eu vou pra boca jaja - Matheus diz e eu concordo.

subo as escadas e entro do quarto para, aí sim, começar todo meu dia.

CG
Acordei cedo, fiz tudo o que eu tinha que fazer, coloquei meu cordão e minha arma na cintura, peguei uma blusa colocando a mesma no meu ombro, subi na minha Yamaha e parti pra casa do DG, entrei na mesma cumprimentando os vapores em frente à sua casa, entrei na cozinha pegando um pão e comendo o mesmo, logo escuto alguém entrar na cozinha também e falar comigo, mina gatinha, provavelmente a irmã do DG que chegou de madrugada, ela tava com um bebê no colo e o mesmo estava mamando, ela era branca, loira de cabelos longos, olhos verde escuro e um corpinho de dar inveja pra todas as puta aqui do morro, me apresento e logo vejo o bebê soltar do seu peito e eu, como qualquer homem, olhei disfarçadamente, escutei seu risinho e logo DG entra na cozinha, beijando a testa dela e fazendo um toque comigo, ela sai da cozinha e DG vira pra mim.

— tira o olho dela, é a minha irmã caralho - ele diz percebendo minhas intenções

— pô, DG, só uma foda cara, ela é gata demais, sem neurose

— não CG, tá doido? ela não é as puta que tu come não, ela não é qualquer uma, ela já passou por coisa demais - ele diz e eu balanço a cabeça positivamente

— beleza, beleza, bora pra boca que o trabalho nos chama - eu digo e saio de casa com ele indo até a boca, chego lá e cumprimento os vapores, entro na salinha junto com DG e me sento na minha mesa enquanto ele senta na dele.

— checa todas as contas e confirma o caminhão de armamento e droga que chega hoje à noite - ele fala e eu começo a resolver tudo sem colocar o pensamento longe da loirinha.

Kyara
arrumei a calça jeans no meu corpo, escondendo as marcas na minha coxa, e coloquei uma blusinha de alça preta, coloquei um kimono por cima e uma rasteirinha em meus pés, fiz uma maquiagem pra esconder o roxo em minha bochecha e coloquei o pequeno band-aid por cima do meu corte no supercílio, Caíque estava deitado na nossa cama com seu brinquedinho de morder na boca, peguei o dinheiro que Mariana havia dado para mim, peguei minha bolsa, guardei esse dinheiro e coloquei a mesma no meu ombro, peguei a fraldinha de Caíque e peguei o mesmo no colo, desci as escadas e Rafa estava sentada no sofá conversando com uma garota. ela percebe minha presença e me olha

— aí Camille, vem cá, deixa eu te apresentar minha irmã - ela se levanta e a menina acompanha ela vindo até mim — Mille, essa é minha irmã Kyara e esse aqui é meu sobrinho, Caíque, Kyara, essa é Camille, moradora daqui e nossa amiga - ela nos apresenta e eu sorrio simpática

— muito prazer Mille - eu falo

— o prazer é todo meu, você é linda demais, olha esses olhos meu deus - ela diz e eu sorrio

— você é linda também - eu digo e viro pra rafa — aqui tem algum caixa eletrônico, rafa? eu to precisando depositar o dinheiro da herança na minha conta que o doido lá não tem acesso - eu digo e ela entende quem é "o doido".

— eu vou ter que ir pra boca agora, mas a Mille te leva até lá, beijo, eu e Matheus vamos almoçar aqui - ela diz, me da um beijo na bochecha, se despede da gente e sai de casa

— então, vamo lá? - mille pergunta sorrindo

— vamo - sorrio e saio de casa junto com ela

caminhamos por mais ou menos 5 minutos e paramos numa lotérica onde tinha um caixa eletrônico, ela para ao meu lado e olha pra Caíque em meus braços

— posso segurar ele enquanto você faz isso, se você quiser - ela diz me olhando

— eu vou agradecer muito - ela sorri e eu entrego Caíque pra ela que sorri quando ela faz graça — ele gostou de você - eu digo

— eu também gostei muito desse fofinho - ela sorri pra ele

deposito todo o dinheiro da minha conta antiga pra essa nova e também o dinheiro que Mariana tinha deixado pra mim, coloco tudo na conta do meu cartão e termino a operação, saio com ela conversando até chegar em casa, ela fica comigo enquanto eu faço o almoço e, eu acho, que viramos boas amigas! minha vida nova só estava começando e eu estava amando isso.

Por acaso, nós! {concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora