somos 6k!!!!!! muito obrigadaaaaa
3 dias depois
Kyara
me sentei na poltrona do avião sendo acompanhada por caíque, ele estava meio doentinho e ficava muito manhoso— mamãe, deixa eu ficar no seu colo - ele pediu
— mas amor, não pode agora, fica aí uns minutinhos e depois você vem - eu disse e ele concordou
— é seu filho mesmo? - uma senhora que estava sentada ao meu lado me perguntou, acho que é porque eu parecia ser muito nova pra ser mãe
— ah, sim, ele é - eu falei e ela me mediu de cima a baixo e olhou Caíque
— você não é muito nova? - ela falou mais pra ela do que pra mim, mas sabia que ela estava falando comigo
— ele foi a melhor coisa que já me aconteceu - eu disse pra ela sorrindo sarcástica, ela sorriu falsa e se encostou na poltrona
— mãe pega água pra mim, minha garganta tá doendo - ela diz quase chorando e eu entrego a garrafinha pra ele
— deita aqui na mãe - ele se aconchegou em mim e logo adormeceu, eu ainda passei 9h e 36 minutos vendo o voo até chegar ao rio de janeiro.
***
passamos pelo portão de desembarque carregando duas malas enormes, eu tinha trago um presentinho pra cada um e, lógico, todas as coisas que eu havia comprado para mim e Caíque, não avisei ninguém o horário que ia chegar. Caíque segurou em mim e fomos até fora do aeroporto, pegamos um táxi e fomos em direção ao morro, quando cheguei tirei as malas e quem tava lá na entrada era menor— olha quem voltou - ele falou vindo me abraçar e eu o abracei de volta
— oii, voltei, sentiu saudade? - falei soltando ele do abraço e pegando Caíque — menor me ajuda a levar essas coisas lá pra casa? - perguntei pra ele
— tenho que ficar aqui, mas o rique vai te ajudar. rique, chega aí - menor chamou ele
— fala po - ele falou
— ajuda a Kyara a levar essas coisas pra casa dela - ele falou e o menino assentiu, ele pegou as duas malas e eu consegui pegar Caíque no colo, começamos a subir o morro
— mamãe, tá doendo muito - ele falou e eu peguei em sua testa, ele tava queimando em febre
— meu deus Caíque, você tá ardendo em febre, a gente vai pra casa, deixa essas coisas lá e vamos pro postinho, ta? - falei pra ele que assentiu
caminhamos mais um pouco e chegamos em casa, ele deixou as malas já dentro da sala depois que destranquei a porta, agradeci a ele e subi com Caíque pro meu quarto, coloquei ele na cama mas ele não queria desgrudar de mim
— não mamãe, não me solta - ele disse começando a chorar
— tá bom meu amor, mamãe não solta, não precisa chorar - falei pegando ele no colo de novo que se aconchegou em mim — a gente vai no postinho agora
eu tava com uma calça jeans rasgada, um cropped não muito curto e um tênis da vans, meu cabelo tava solto e eu tinha uma maquiagem leve no rosto, pensei em trocar de roupa, mas Caíque não ia me largar tão cedo, então eu decidi ir logo pro postinho pra ver se ele melhorava logo, peguei meu celular e minha carteira, colocando no bolso e sai de casa indo até o postinho, entrei e logo uma veio até mim
— olá! venha até a recepção - ela falou e me levou até lá
— oi, é a pediatria que eu quero - eu falei e ela me deu uma senha
— logo você será chamada - ela disse e eu assenti
o postinho não estava muito cheio, era uma segunda feira e quase 22h da noite, peguei meu celular e coloquei o número do meu irmão, ele atendeu rapidamente
Ligação On
— oi maninha, cadê você? - ele perguntou, claro, ele ainda imaginava que eu estava fora do país
— eu to no postinho com Caíque, vem pra cá - eu falei pra ele
— o que? você já ta no Brasil e aqui no morro??? e o que que o Caíque tem??? - ele perguntou
— sim e eu não sei, ele tá com febre, agora vem pra cá - eu disse
— beleza, já to indo - ele fala e desliga
Ligação OfCaíque se aconchegou mais no meu colo e ficou mexendo no meu cabelo
— o que tá doendo meu amor? - perguntei pra ele
— minha garganta e minha cabeça - ele diz e eu peguei na testa dele novamente, ainda estava quente
— vai passar, meu amor, vai passar - falei pra ele
— eu to com frio - ele disse e chamei uma enfermeira, pedi um lençol para ela que logo trouxe e eu cobri ele
— muito obrigada - falei pra enfermeira e sorri, logo meu irmão entra no postinho recebendo olhares de todos e me vê segurando Caíque
— meu deus Kyara - ele veio até mim e se sentou ao meu lado me abraçando
— oi mat - ele beijou minha bochecha e olhou pra Caíque
— oi moleque, cê tá mal né po - caíque resmungou alguma coisa e logo minha senha foi chamada junto com o consultório onde eu teria que ir
— eu vou lá, quer ir comigo? - eu perguntei e ele assentiu se levantando pra ir junto comigo.
caminhamos até o consultório e entramos no mesmo, o médico, assim que viu Matheus, ficou um pouco nervoso, mas logo se recompôs e nos cumprimentou
— sentem, por favor - ele pediu e pegou uma caneta pra anotar as coisas que eu iria falar — o que esse garotão tem sentido? - ele perguntou
falei pra ele tudo o que ele estava sentindo e quando tudo começou, ele passou alguns exames pra ele fazer, passamos um bom tempo no hospital pra no final descobrir que era uma gripe forte e que ele precisaria tomar alguns antibióticos e soro na veia.
foi uma noite muito cheia, cheguei em casa com Matheus carregando Caíque que dormia em seu colo, ele colocou meu filho no quarto, se despediu de mim com um beijo na testa e disse que amanhã voltaria trazendo nossos amigos. me joguei na cama depois de um longo banho e adormeci
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Por acaso, nós! {concluída}
Romance1⁰ temporada fugindo de um padrasto agressivo e abusador, Kyara se refugia no morro com seu filho, Caíque, que foi fruto de um estupro. ela se refugia no complexo do alemão e lá ela tenta recomeçar toda a sua vida junto com seu irmão mais velho, e d...