Kyara
1 semana depois.
acho que agora, finalmente, as coisas aqui em casa se vc tranquilizaram, eu e Matheus voltamos a nos falar, mas ele ainda diz pra eu não me envolver com Cauê, eu relevo as coisas que ele fala mas é só pra gente não brigar de novo, Caíque anda falando tudo agora, sabe falar "mamãe" "rafa" "teus" e "cauê" ele aprendeu todos os nomes de todas as minhas amigas mais próximas ou seja "lulu" "vi" e "mille".hoje era dia de churrasco e pagode aqui em casa, terminei de colocar o mousse de limão em uma forma grande de vidro e coloquei dentro da geladeira, a música já rolava alto lá fora e o pessoal já tinha começado a chegar, peguei Caíque no colo e subi pro meu quarto, troquei de roupa colocando um short jeans desfiado e a parte de cima do meu biquíni, calcei minhas sandálias, coloquei a roupinha em Caíque e coloquei as sandalinhas nele, desci pegando sua chupeta amarrada numa fraldinha, sai da casa indo pra área da piscina, encontrei luísa com maju no colo sentada ao lado de leão, rafaela estava com menor, mille e vitória vieram direto pra mim e roubaram meu filho
— vamo roubar ele um pouquinho, quando ele chorar a gente devolve - mille diz e eu solto
— só não matem ele de tanto que vocês o apertam - eu digo e elas saem com ele.
olhei pra churrasqueira e ele tava lá, ele conversava com meu irmão e F1, me aproximei da geladeira que tinha lá e peguei uma garrafa de ice, abri a mesma e comecei a tomar, me sentei em uma das espreguiçadeira próximas a piscina e logo as meninas vieram até mim e deixando os meninos conversando no deck
— e aí kyara, tu e o Cauê, vai rolar não? - luísa pergunta e eu olho pra ela
— cara, assim, sabe que tem esse problema com o meu irmão né, a gente não vai ficar junto se meu irmão ficar nessa o tempo todo - eu digo tomando mais um gole de água.
— matheus ta chato pra cacete, nunca vi - rafaela diz
— ele tá sendo muito possessivo kyara, manda ele parar com isso - mille diz
— pra ele me bater de novo e a gente passar mais duas semanas brigados? eu não - termino minha garrafinha e coloco no chão
— mas amiga, tu não pode se privar de fazer as coisas que você quer por causa dele - vitória fala
— eu sei gente, mas a culpa não é minha, eu gosto do cauê, mas ser mulher de traficante não da pra mim - eu digo
— cala a boca garota, tu quer e muito, não vem com esse papo não - luísa fala
— já falei, querer eu quero, mas não da - eu disse pegando meu filho de camille e tirando meu peito do sutiã e dando mamar pra ele
— ih, quem é as piranha? - rafaela olha pra porta vendo 3 meninas entrarem com o short enfiado no útero
— ah meu caralho que essas putas chegam perto do meu homem - luísa fala e se levanta, rafaela vai logo atrás e elas se sentam ao lado dos seus namorados
— quem são? - eu pergunto
— luana, a boqueteira, gisele, a marmita, juliana, a boqueteira.2 - camille fala
— eca, eu vou lá em cima colocar meu filho pra dormir e depois eu volto - eu digo e me levanto entrando em casa e subindo até meu quarto, fiz Caíque dormir e coloquei ele no berço, liguei a babá eletrônica que tinha comprado dias atrás e desci segurando o radinho onde da pra escutar se ele chorasse, entro na área do deck e vejo que tinha chegado mais gente, mais dois meninos e uma menina, os meninos eram muito parecidos eu deduzi que eram irmãos. luísa olhou pra mim com uma expressão de surpresa e eu estranhei, olhei pra ela com olhar de dúvida e assim que eu virei e olhei pra frente eu tinha entendido tudo, Cauê tava agarrado com a tal da luana enquanto ela dançava pra ele, senti uma pontada de decepção e ciúmes tocar no meu peito, dei de ombros e deixei esses sentimentos de lado, começou a tocar funk e eu chamei as meninas pra dançar, peguei uma garrafa de catuaba mas antes de eu levar a boca da garrafa até a boca meu irmão me parou.
— não bebe demais, Kyara - ele diz
— se toca, eu vou beber sim - digo e coloco a garrafa na boca bebendo três goles grandes de uma vez, pisco pra ele e senti o olhar o cauê sobre mim, nem me importei e fui direto dançar.
— ei me da um gole aí - vitória pede e eu dou a garrafa pra ela, ela me devolve e eu volto a beber.
eu rebolava de acordo com o ritmo da música, mandava o quadradinho e desci até o chão, dancei por umas horinhas até o funk parar e dar lugar para o pagode, tinha bebido duas garrafas de catuaba, três de ice e mais três doses de vodka pura, eu já tava muito animada pro meu gosto, me sentei numa espreguiçadeira e camille veio até mim com um copo d'água
— amiga toma isso aqui - ela me oferece
— não quero - falo e sinto uma lágrima descer
— porque você tá chorando doida? - ela pergunta rindo - para amiga
— amiga eu quero ele - eu digo
— ai amiga, para, não vai chorar por homem por favor - ela diz — vem, vamo subir e tomar um banho
— deixa que eu levo ela, Camille - escuto a voz dele atrás da minha amiga
— não Cauê, sai, eu faço - ela diz e me levanta, quase caio mas Cauê me segura
— por favor - ele pede
— taaaaaa - ela diz e me deixa nos braços dele
CG
- o que você quer? - ela pergunta se levantando e se largando de mim— orra, calma loira, só quero te ajudar - eu digo ajudando ela a andar até o quarto, ela quase cai da escada e eu pego ela no colo estilo noiva
— você se acha né? - ela fala revirando o olho
— eu não me acho gata, eu sou - pisco pra ela e entro no quarto com ela, levo ela até o banheiro e tiro seu short deixando ela só de biquíni, coloco ela debaixo do chuveiro com água gelada
— porra Cauê essa merda tá gelada - ela diz fazendo birra
— não grita que teu filho tá dormindo aqui do lado - eu digo e ela se acalma
— tá, agora sai, eu sei tomar banho sozinha, to melhor - ela fala e me olha com aquele olhar
— não me olha assim que eu sou capaz de cometer um crime - puxo o rosto dela pra perto do meu e início um beijo, o gosto de álcool das nossas bocas se misturaram e a língua dela entrou em uma sincronia perfeita com a minha, ela para o beijo e me empurra
— sai - ela diz e eu levanto às mãos em forma de rendição
— você que manda - saio do banheiro dando um tapa na bunda dela que solta um gritinho de surpresa
— idiota - ela diz alto e eu saio do quarto com um sorriso no rosto depois de beijar aquela boca maravilhosa outra vez.
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Por acaso, nós! {concluída}
Storie d'amore1⁰ temporada fugindo de um padrasto agressivo e abusador, Kyara se refugia no morro com seu filho, Caíque, que foi fruto de um estupro. ela se refugia no complexo do alemão e lá ela tenta recomeçar toda a sua vida junto com seu irmão mais velho, e d...