18 (temp. 2)

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Thais
- valeu Fê, eu tô melhor - falei assim que ele parou o carro em frente a minha casa

- que nada, se precisar é só chamar - ele disse e eu sorri assentindo

beijei sua bochecha e acenei saindo do carro dando de cara com Leonardo, Felipe deu partida no carro saindo logo em seguida e me deixando sozinha com o Leo

- aí garoto que susto - falei colocando a mão no peito

- susto foi o que você deu na gente - ele disse

- eu sei, desculpa - falei

- você não pode sumir assim não Thaís, seus pais estão preocupados - ele falou

- eu fiz sem pensar, depois que o Lucas me ameaçou eu.. - eu ia falar mas fui interrompida por outra pessoa

- ele te ameaçou? - Noah falou atrás do amigo abrindo a porta de casa

- não é nada, não tenho medo dele - falei botando a mão aonde Lucas tinha me segurado com força e estava roxo

- Thaís meu deus - minha mãe aparece atrás de Noah vindo até mim

- oi mãe - falo abraçando ela de volta

- você tá bem? se machucou? - ela fala me examinando de cima a baixo

- o que foi isso no seu braço? - Leonardo pergunta e eu tiro a mão da onde estava roxo - foi ele?

fiquei calada mas eles já sabiam que a resposta era afirmativa.

- eu vou matar esse cara - Noah falou

- eu não tenho medo dele, se ele começar, eu termino - falei

- posso falar contigo um segundo? - Leonardo me chamou

olhei pra minha mãe e pro meu pai e eles só confirmaram com a cabeça, ele pegou minha mão e se afastou um pouco comigo depois que todos entraram em casa.

- o que foi? - perguntei

- me promete uma coisa - ele pediu

- pode falar

- se esse cara vim falar ou fazer alguma coisa contigo, não esconde de mim beleza? - ele pediu

- Leo.. - eu disse e respirei fundo soltando o ar logo em seguida - eu prometo

- valeu, de verdade - ele disse e me puxa pra um abraço - com quem você tava? - ele perguntou

- ixi, ciúmes agora é - eu perguntei soltando um risinho, ele era lindo com ciúmes

- curiosidade - ele disse se fazendo de desentendido

- era com o Felipe - eu falo

- o garoto da praia? - ele perguntou

- sim, mas ele namora beleza - falei

- hm, entendi - ele disse desviando o olhar

- to com você e só quem pode mudar isso é você mesmo, com as suas atitudes - eu falei e ele me olhou novamente

- to fazendo de tudo por você - ele diz - não vou te perder - ele falou

- eu tô confiando muito em você - eu falei me aproximando dele sentindo as mãos dele na minha cintura

- e eu agradeço por isso - ele fala e encosta nossos lábios num selinho

- Thaís, vamos entrar - escuto meu pai chamar

- eu já tô indo - respondo e olho pra Leonardo novamente

- boa noite - ele fala sorrindo

- boa noite - falo abrindo um sorriso também e deposito mais um selinho em sua boca me soltando dos seus braços, indo até meu pai

entrei em casa antes de olhar pra ele mais uma vez. Noah foi até o amigo se despedindo e logo entrou em casa também, encontrei minhas amigas mas eu só queria dormir e esquecer que aquele cara tinha voltado pra perto de mim, da minha família e dos meus amigos mais uma vez.

no dia seguinte eu me levantei na maior preguiça, eu ainda estava abalada por ontem, mas eu não ia me fechar de novo por causa dele. desci as escada e hoje eu tava com tanto frio que eu coloquei minha calça de moletom, meia e um moletom rosa, cheguei na cozinha e meus pais estavam la

- oxi Thaís tá doente? - minha mãe perguntou

- acho que tô - eu falo e meu pai encosta as costas da mão na minha testa - cadê os meninos?

- Noah saiu com Caíque pra ir surfar - minha mãe respondeu

- nem me levaram - falei

- tu tá pelando em febre - meu pai diz vindo até mim colocando a mão na minha testa - olha aqui amor - ele chama minha mãe que enxuga as mãos no pano de prato e bota na minha testa

- nossa Thaís, aonde você foi ontem? - ela perguntou

- canto nenhum mãe, só pro luau - falo esfregando minhas mãos nos meus braços cobertos pelo moletom

- vai lá pra cima que eu vou levar um remédio e comida pra você - ela fala

- ah remédio não - reclamo

- vai logo - ela diz nao me deixando lutar contra.

então eu só subi direto pro meu quarto, peguei o controle da televisão e meu celular, liguei a tv colocando no episódio 16 de Chicago fire e peguei meu celular respondendo algumas pessoas e indo direto na conversa do grupo com as meninas dizendo que não ia fazer nada hoje pois estava doente, respondi Leonardo que ainda deveria estar dormindo, mas logo larguei meu celular ao ver minha mãe entrar no quarto, me sentei na cama e ela colocou a bandeja no meu colo, tinha um copo com suco de laranja, um sanduiche e uns morangos

- quando terminar de comer, toma esse comprimido aqui, tá aqui sua água - ela fala deixando minha garrafa térmica em cima do criado mudo

- tá bom mãe - eu falo começando a comer meu sanduíche

- a mamãe vai pro hospital só terminar o plantão e volta, tá bom? seu pai está lá embaixo no escritório, liga pra ele se precisar de alguma coisa - ela fala e eu concordo com a cabeça

- se cuida mãe - ela beija minha testa e sai do meu quarto fechando a porta.

o resto do dia, eu fiquei dentro do quarto e só desci pra deixar minha bandeja lá em baixo depois de tomar meu comprimido, mas no meio da tarde, quase pra noite eu comecei a enjoar e vomitar tudo o que eu tinha comido, eu sabia que era só uma virose. peguei meu celular e liguei pro meu pai que nem atendeu, em menos de um minutos ele estava aqui em cima batendo na porta do meu quarto

- tá tudo bem aí Thaís? - meu pai perguntou

- acabei de colocar tudo que eu comi pra fora, liga pra mamãe - pedi

- vamo pro hospital, vem - ele disse e eu assenti, coloquei minhas slides, peguei meu celular e desci com ele indo até a garagem e entrando em seu carro

ele dirigiu até o hospital e quando chegamos quem estava lá na frente conversando com um paciente era minha mãe, ela pediu licença pra moça e veio até nós

- o que houve? você tá pálida Thaís - ela disse me examinando

- é só uma virose - eu falo

- ela vomitou tudo o que comeu - meu pai me dedurou

- vou te colocar no soro e te dar um remédio na veia - ela diz e eu assinto seguindo ela até a recepção.

depois de um tempo eles me colocaram no soro e eu comecei a melhorar, o resto da tarde até a noite foi toda no hospital até eu melhorar.




Por acaso, nós! {concluída}Onde histórias criam vida. Descubra agora