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Kyara
os tiros ficaram cada vez mais altos, escutei barulhos na porta do quarto onde eu estava e eu rezei pra ser um dos meninos do morro, a porta abriu rápido e menor entrou, ele sorriu pra mim e eu retribui.— graças a deus kyara porra, que quarto escondido - ele falou
— desamarra essas cordas e me tira daqui, por favor - falei e ele veio até mim, desamarrou as cordas e logo a porta abriu novamente e Luiz entrou vendo menor me desamarrar, ele pegou uma arma e menor pegou a dele também.
— sai daqui e tu não morre - luiz falou
— deixa ela em paz - menor disse e em um movimento rápido luiz atirou em sua coxa e me puxou pelo cabelo me prendendo nele, apontou a arma pra minha cabeça e me levou até o lado de fora onde, provavelmente, meu irmão e cauê estava.
— parem os tiros - ouvi meu irmão falar quando me viu chegando com uma arma apontada pra minha cabeça — você não quer fazer isso - Matheus falou
— você não sabe do que eu sou capaz - luiz falou me apertando mais
— me larga, por favor - falei baixo - eu faço o que você quiser, mas não machuca eles
— Kyara fica quieta - cauê mandou
— vocês não vão se machucar por mim - falei ficando um pouco sem ar, um barulho de tiro soou e num movimento rápido cauê me puxou pra ele me abraçando, olhei pra trás e luiz estava no chão com a coxa sangrando.
— vamo embora, agora - Matheus gritou e entrou no carro, cauê me colocou dentro do mesmo e sentou ao meu lado, logo estávamos longe daquela casa do terror.
meus pulsos estavam roxos, meu cabelo estava sujo de sangue, tinha um corte na sobrancelha que eu não tinha certeza se tinha sido fundo ou não. cauê passou o braço pelo meu ombro e me puxou pro seu peito me abraçando
— eu nunca mais vou deixar você sair sozinha - ele falou
— por favor, não me solta mais - falei abraçando ele de volta, me aconcheguei em seus braços, fechei meus olhos e nem percebi quando adormeci.
— Kyara, a gente chegou - Cauê me acordou
— Caíque tá acordado? - perguntei
— não sei, Camille ficou com ele, acho que ele já dormiu - matheus falou se aproximando da porta do carro
— não quero que ele me veja assim, é coisa demais pra ele - eu falei deixando uma lágrima cair
— ele tá dormindo, vem - cauê saiu do carro e eu sai logo em seguida, entrei em casa e Camille estava ali, abracei ela e chorei em seu ombro.
— você salvou meu filho, vou ser grata por isso pra sempre - falei e ela sorriu me dando outro abraço
— obrigada por aparecer, você é a melhor - ela falou e eu sorri — agora vai, Caíque tá dormindo lá em cima
— obrigada - beijo sua bochecha e vou até meu irmão abraçando ele
— você é meu anjo da guarda - falei beijando sua bochecha
— eu te amo pirralha - ele falou e eu sorri
soltei Matheus e ele foi pra cozinha com Camille, seja lá o que eles foram fazer lá dentro, eu não ligo, peguei a mão de Cauê que estava paradinho encostado na parede e trouxe ele até mim, ele colocou as mãos na minha cintura e me olhou
— tu nunca mais faz isso - ele falou e eu soltei uma risada
— eu prometo, não faço mais
— fiquei mo preocupado, pensei que aquele cara fosse fazer alguma coisa pior - falou
acariciando minha cintura— ele ia, vocês chegaram bem na hora - eu falei — vai comigo até lá em cima? - perguntei e ele assentiu.
peguei sua mão e subi até meu quarto, abri a porta e vi Caíque dormindo que nem um anjinho, beijei sua bochecha e sai devagar pra ele não acordar, fechei a porta e virei pra Cauê
— gosto de você loira - ele falou se aproximando de mim
— eu também gosto de você - eu falei
— nunca senti isso por ninguém, tu me laçou legal - ele disse e eu soltei uma risada baixa
— o bandido marrento foi laçado? gostei de saber disso - falei
— não zoa porra - ele disse e eu sorri
— não to zoando, eu gostei - falei e coloquei minha mão no seu rosto ele viu meu pulso e beijou o mesmo — você já me laçou faz tempo - eu falei e ele soltou um sorriso, puxou minha cintura colando nossos corpos
— ainda bem, loirinha - segurou meu queixo e encostou nossos lábios em um beijo perfeito, a língua dele se enroscava na minha e nossas bocas se encaixavam como um quebra-cabeça, ele parou o beijo e me olhou nos olhos — to gamadasso em tu loira - ele falou e eu sorri olhando pra ele, dei um selinho demorado em seus lábios
— sou toda sua - falei
— boa noite loira, se cuida - ele falou
— boa noite - sorri e entrei no meu quarto vendo ele ir embora.
agora é pra valer kyara. meu subconsciente falou e eu sorri, entrei no banheiro e tomei um banho rápido, mas limpando todos os meus machucados, sai do banheiro, vesti um blusão com um shortinho de dormir e sai do quarto devagarinho penteando meus cabelos, desci pra cozinha encontrando meu irmão tomando uma cerveja.
— me da uma - falei pra ele que sorriu pegando outra garrafa na geladeira
— pega - me entregou depois de abrir e eu me sentei ao seu lado.
— tu e o Cauê ne - ele falou
— ah é, tu e a Camille né - falei e ele riu.
ficamos conversando até ouvir barulho lá em cima de porta abrindo, ouvimos passos na escada vindo até a cozinha, a porta da cozinha se abre e um caíque sonolento entra pela mesma
— mamãe? - ele falou com a chupeta na boca
— oi meu amor - me levantei da cadeira e peguei ele no colo
— vai dormi comigo - ele falou e eu sorri, olhei pro matheus
— vai, eu ajeito as coisas aqui - ele veio até mim, beijou minha testa e a bochecha de caíque.
— boa noite - falei pro meu irmão e subi com caíque no colo.
entrei no quarto e deitei na cama junto com meu filho, ele se aconchegou em mim e assim a gente dormiu.
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Por acaso, nós! {concluída}
Roman d'amour1⁰ temporada fugindo de um padrasto agressivo e abusador, Kyara se refugia no morro com seu filho, Caíque, que foi fruto de um estupro. ela se refugia no complexo do alemão e lá ela tenta recomeçar toda a sua vida junto com seu irmão mais velho, e d...