Por acaso, nós! {concluída}

19

Maratona 3/5 ✨❤️
Matheus
KJ já tava me tirando do sério mandando todas aquelas ameaças que estava me mandando, cada dia que passava era uma diferente, eu sabia que ele estava esperando a hora certa pra atacar.

eu tinha acabado de chegar na festa da Kyara que eu insisti tanto que ela aceitou fazer, ela desceu, falei com ela depositando um beijo na testa da mesma, a festa estava tudo de bom, estava com meus amigos e com uma mulher foda do meu lado, a Camille era incrível. estava bebendo quando Cauê veio até mim e a gente começou a conversar sobre os problemas do morro

— KJ tá te enlouquecendo né, puta que pariu, ele tá mandando pra mim também e todas tem a Kyara e a Mariana no meio - ele disse bebendo um gole da cerveja

— esse filho da puta não sabe com o que tá mexendo - eu disse

— ele sabe seu ponto fraco, sabe o meu e sabe o da Kyara, ele tá só esperando a hora certa pra atacar, a gente tem que estar preparado - ele disse.

— eu sei cara, eu sei - eu disse e a festa continuou, era quase sete da noite e a música ainda não tinha parado, estava todo mundo se divertindo, sentei na mesa e vi kyara vim até a mesa com caíque no colo que estava chorando, ela se sentou ao meu lado e ficou embalando ele

— que foi meu amor? - ela perguntou pra caíque

— meu olho tava ardendo e eu to cansado mamãe - ele respondeu e eu sorri

— vamo lá pra cima tomar banho e eu te boto pra dormir, tudo bem? - ela disse e ele concordou com a cabeça

— eu vou lá pra cima, cuida de tudo aí - ela
falou pra mim, beijou minha bochecha e saiu levando caíque

— ela vai botar ele pra dormir? - cauê perguntou

— vai, ele tava chorando - eu disse e ele assentiu, continuamos conversamos e logo os fogos foram ouvidos de longe: o morro estava sendo invadido.

— filho da puta - Cauê se levantou num pulo da cadeira.

saímos da casa da Kyara e corremos pra boca mais próxima, pegou seu fuzil, colocou atravessado no peito, pegou mais duas 38 e saiu pegando munição, os moleque já estava todos atirando pra onde vissem gente da gangue inimiga e a única coisa que eu pensava agora era em kyara, caíque, mariana e camille, peguei minhas armas e sai da salinha seguindo Cauê.

— Matheus vem comigo pelos becos do lado esquerdo, menor, f1 e leão pelo do lado direito, os outros vão pela principal, a gente pega os caras de surpresa - cauê falou e a gente assentiu, segui cauê pelos becos e fomos atirando em todos os vapores do vidigal

os tiros só aumentavam e a minha preocupação também, acho que já havíamos matado uma 15 a 20 vapores, eles estavam começando a recuar do morro, meu celular tocou e eu vi o nome da kyara

Ligação On
— fala, vc tá bem? - perguntei mas quem respondeu não foi a minha irmã
— ela vai ficar bem, mas muito longe daqui - ouvir a voz dele me deu mais raiva ainda
— não machuca ela, KJ - eu disse e cauê virou pra mim
— você não manda em mim - ele disse e desligou
Ligação Off

esmurrei a parede ao ver ele desligar a ligação

— que filho da puta desgraçado mano - eu disse

— ele pegou ela né? - cauê perguntou

— pegou, agora arrumar o plano pra salvar vai ser foda - eu disse e sai do beco depois de ver que os tiros tinham parado

                                   Kyara

as meninas entraram no meu quarto e eu já tinha ficado nervosa, ouvi barulho de porta e olhei pra elas e depois pro meu filho

— filho, fica quietinho aqui com a tia Camille, tá? - eu falei pra ele

— Camille, tem uma porta secreta atrás da porta do meu banheiro, entrem lá, por favor - eu pedi

— amiga, mas e você? - Luisa pergunto

— eu me cuido - eu disse

— fico com você - Mariana disse

— não, você entra - eu disse

— não Kyara, eu fico com você - ela disse e eu tive que ceder.

a gente saiu do meu quarto devagar e não ouvíamos nada, logo a porta se abre com mais força e um cara que eu nunca tinha visto antes entra segurando uma arma e olha pra nós

— KJ.. - Mariana fala baixo

— o que? é sério? - perguntei baixo pra ela

— sim, sou eu - o homem, ou KJ, sei lá, fala e logo um cara me segura por trás e outro segura mariana

— me larga - eu disse alto

— vocês vão comigo, por favor - ele diz saindo de frente da porta deixando os vapores nos levarem, ele colocou um pano na minha boca e a última coisa que eu ouvi foi mariana gritando e a escuridão tomou conta de tudo.