AMOR III.

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O dia seguinte chegou, nós estávamos mais do que só preparados, competentes e determinados a qualquer custo e dessa vez a visualização de tal ânimo não só era perceptiva nela e sim na minha pessoa. Rascunhamos como planos para uma longa viagem, planejando o que faria ao chegar, como seria a paisagem, a sociedade estabelecida no local e entre muitas outras coisas, tudo baseado em uma constante imaginação do que poderia vim acontecer de chegar lá, bolando umas certas ocasiões de passar juntos, tentando enfatizar um ao outro que andaríamos por aí sem cessar se dissipando ao mundo conhecendo os que já foram esquecidos e procurando um meio de entender e ser de fato livres com o discernimento do nosso velho planeta. Numa simples manhã o sonho se acumulou e a empolgação veio tanto a tona que não decidirmos nem tomar o café da manhã, ignorando-o completamente apenas pareando sob o encosto de uma mesa enquanto os preparos estavam seriamente combinados e em prontidão para a longa caminhada.

Aurora e Eivor (cujo nome do barbudo barracudo) tiveram a brilhante ideia de alugar alguns cavalos e também possuíra disposição para seguir na "mesma jornada" que a nossa. Éramos apenas em dois que agora se tornara um quarteto com uma animação como se fossemos personagens de livros de fantasia em uma busca de um certo tesouro desconhecido pela a humanidade, o que de fato fora parecido se assim for pensar. Eivor enfim chegara com os quatros cavalos, dois de pele negra, um pardo e outro branco parecendo aqueles corcéis de filmes de faroeste antigo. Eu sempre tive admiração por animais do que pelo os próprios humanos, sempre os achei uma falácia total então preferia a companhia de um "bichinho'' assim se dizer. O amor por gatos, cachorros era o mesmo pelo os cavalos, tão fiéis que eu não saberia descrever ao ponto que eles poderiam chegar para ficar sempre nosso lado, simplesmente criaturas que me enchiam os olhos. O acariciamos, passamos a escova e demos uma porção de comida à cada um para que pudessem uma certa credibilidade de confiança à nós quatro. A fidelidade se tornaria mais forte só com um tempo em longo prazo mas já era o bastante, e por fim pegamos amordaças, pequenas bolsas e nossas velhas mochilas carregando em nossas costas colocando sobre um alforje que Eivor nos deu a cada um, foi o bastante em colocar comida, água ou qualquer tranqueira ao ter de caminhar longa vida por aí até além das ruínas antigas. Isso parecia verdadeiramente uma aventura fantasiosa e o mesmo do inesperado para mim e a garota, no qual passara na minha cabeça como chegamos até aqui, em instantes atrás num lugar artístico em sua comodidade para dormir, e no outro uma cidade relevante em cultura em que dormimos em tavernas festivas, cruzando um longo passo ainda sem chegar no seu último ato e sem saber se existiria esse tal fim, apenas foi decidido continuar. Os preparos em seu detalhar estava cem por cento concluído, sem mais do que esperar subimos aos nossos cavalos, ajeitamos às vossas alças e fomos à seguir o casal à frente que dizia saber o caminho. Eu e a Garota de Amarelo pegamos os dois cavalos negros, já Eivor em seu branco e Aurora no que restou, o pardo.

- Antes de tudo devo-lhes dizer que terá coisas que já passei, cidades nas quais muitos dessa parte da cidade as chama de Arruinadas. E também terá muito de novo depois delas para mim, após a muralha será mais do que inédito, então fiquem perto de mim sempre que puderem. - Eivor comentou.

- Essas "Arruinadas", são como os bairros ou assim diria cidades da Abgrund? Não existem mais por isso obtiveram esse nome? - A garota questionara.

- Isso. Dizem que houve uma guerra ou algo assim, ninguém sabe-se dizer, são tantas histórias mas não existe uma mais específica. A única coisa que sabemos que as cidades são como divisões de classes, ligadas a um certo propósito e ligadas à inclusão de muitos povos, a maioria que se estabelece nessas cidades vazias são profissionais de diversas classificatórias, eles dão nomes e lugares nas quais pertence. Em Abgrund somos artistas, músicos, cineastas, escritores, professores, cientistas, filósofos ou que seja que todos já foram na Terra em algum dia, e nessas grandes parcelas continentais cobertas de muralha só entram os ''úteis". Assim que nos categorizavam e ainda fazem por mais de 14 anos, nos rotulando e deixando os que não eram nada para trás.

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