Morro da Babilônia

Capítulo Cinquenta e Dois

Helena

|Quarta|

Eles levaram o corpo do meu irmão e eu fiquei onde estava, não conseguia me mexer, olhava pra todo aquele sangue e só conseguia pensar em um coisa.

Helena- Cadê o Cabral?_disse olhando pro DG.

DG- No microondas, você precis....

Helena- Eu quero ver ele_disse me levantando.

DG- Hele.....

Helena- ME LEVA ATÉ ELE.

Santo- Helena, tu tá com raiva, vai fazer besteira_disse se aproximando de mim.

Helena- Ele matou o meu irmão, a única pessoa que eu tinha na minha vida, eu quero ver ele agora.

DG- Tá, vamo_disse saindo de casa.

Santo- Tá doido DG?

DG- Ela tem esse direito.

Fui atrás dele e fomos pro microondas, quando chegamos lá eu pude ouvir os gritos do Cabral e logo depois o LH apareceu.

DG- Eu vou entrar com você.

Helena- Não, eu quero fazer isso sozinha.

Antes de entrar na sala peguei uma faca que tava em cima da mesa, entrei na sala e ele tava todo machucado e sangrando.

Cabral- Olha só se não é a vadiazinha do DG_disse cuspindo sangue.

Helena- Pois é_disse fechando a porta_vamos conversar um pouco_olhei pra ele.

Cabral- Eu vou sair daqui, eu vou escapar como eu sempre escapo.

Helena- Não dessa vez_disse enfiando a faca na perna.

Cabral- SUA VADIA DESGRAÇADA_disse gemendo de dor.

Helena- Você matou o meu irmão_disse girando a faca na perna dele_isso é pouco pra você, eu vou fazer com que cada minuto antes de você morrer seja de pura dor.

Cabral- E o Caio ainda disse que o DG tava te forçando a ficar com ele, você tá com ele porque quer, você é uma puta Helena_disse sorrindo.

Helena- Como assim?_tirei a faca da perna dele_o que o Caio tem haver com isso?

Cabral- Ele me ajudou, fez o DG de otário e me disse quando invadir esse caralho.

Helena- Filho da puta_enfiei a faca no ombro dele_você e o seu filhinho de merda vão me pagar_disse tirando a faca do ombro dele_por tudo, você não sai daqui vivo Cabral.

Disse e sai daquela sala, coloquei a faca em cima da mesa e olhei pro DG.

Helena- O Caio ajudou ele.

Santo- E eu avisei que aquele playboy não presta.

DG- Eu vou pegar ele.

LH- Tu matou ele Helena?

Helena- Não_fui até o DG_eu espero que você faça ele sofrer, eu quero ele morto da pior e mais dolorosa forma possível, aconselho a queimar ele vivo depois muita tortura_disse olhando nos olhos dele.

Santo- Tá repreendido em nome de Jesus_disse sussurrando.

DG- Vai pra casa Helena, a Karina tá aí fora_disse me abraçando.

Sai daquela sala e vi a Karina lá fora com cara de choro.

Karina- Tá tudo bem amiga, vai ficar tudo bem.

Helena- Para de mentir, não tá tudo bem, não vai ficar tudo bem, meu irmão morreu e as pessoas que mataram ele ainda estão vivas, eu quero que todos eles morra_disse andando na frente dela.

Fomos andando andando até a minha casa, chegamos lá fui tomar um banho enquanto a Karina limpava o sangue que tava na sala e organizava tudo.

Foi inevitável não chorar no banho, sai do banheiro coloquei qualquer roupa e deitei na minha cama, logo a Karina entrou e deitou do meu lado me abraçando, chorei tanto, só vinha a imagem na minha mente do meu irmão morrendo na minha frente.

Eu não estou pronta pra lidar com esses negócios de funeral e etc, até porque só ia ter eu no funeral, era só eu e ele.

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