Capítulo Sessenta e Nove

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DG

|Quarta|

Dona Eva- Se acalma meu filho.

DG- Calma uma porra mãe, já faz quatro dias, QUATRO DIAS QUE AQUELE FILHO DA PUTA TÁ COM A HELENA.

Dona Eva- Eu sei que é difícil mas ficar desse jeito não vai adiantar nada.

DG- Eu só quero a Helena de volta, ela tá grávida mãe.

Dona Eva- Eu sei, na verdade eu já sabia faz tempo.

DG- Como tu sabia?

Dona Eva- Era óbvio né meu filho, pelo menos pra mim era.

DG- Eu não sei o que fazer mãe.

O meu rádio começou a apitar e logo eu fui ver o que era.

_chefe tem uma garota querendo subir, ela tá dizendo que sabe da patroa_

DG- Leva ela pra principal.

Dona Eva- O que?

DG- Tô vazando_disse saindo da casa da minha mãe.

Fui direto pra boca e quando cheguei lá o Santo e o LH olharam pra mim.

Santo- Se for mentira, vou meter o pipoco nessa vagabunda_disse colocando a arma na cintura.

LH- Se acalma aí parceiro.

DG- Todo pedindo calma, enfia essa calma no cú caralho_disse nervoso.

Sentei na minha mesa e logo trouxeram a garota, toda patricinha nojenta. Ela sentou na cadeira na minha frente e olhou pra mim.

_Meu nome é Raissa, eu gostaria de dizer que é um prazer te conhecer mas não é.

DG- Fia eu não tô nem aí pra você, o que tu sabe da Helena?

Raíssa- Eu sou prima do Caio e...

Santo- Que ótimo_disse pegando a arma na cintura e olhou pra ela_continua.

Ela arregalou os olhos e continuou falando.

Raíssa- Eu conheço a Helena da faculdade, não gosto dela mas o meu primo tá doido, eu não sei o que aconteceu com ele eu acho que ele vai fazer alguma coisa com a Helena.

LH- Avisou tarde fia.

Raíssa- O que?

DG- Ele pegou a Helena.

Raíssa- Puta merda, eu acho que eu sei onde ela tá.

DG- Escuta aqui patricinha, não acredito em você, Santo.

O Santo colocou a arma na cabeça dela e ela começou a chorar.

Raíssa- ESPERA_disse parando de chorar_tem uma casa nos arredores de uma estrada deserta, uma estrada que leva pro nada, é um esconderijo da polícia pras testemunhas, meu primo deve tá lá com a Helena, eu só quero ajudar não me mata.

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