Acordei assustado pelo falatório, alguém estava ao meu lado segurando minha mão pois estava deitado e “embrulhado” com um casaco verde militar, levanto de relance e digo:
— Onde estou!
Rafael vira e tenta sorrir
— Você enfim acordou... estamos na delegacia...
A ficha caiu e percebi que já era dia, me levanto passando as mãos no rosto
— Porque estamos aqui Rafael...
— O herbert... ele morreu... alguém o matou ontem na casa da Amanda ... todos somos todos suspeitos
— Suspeitos? Olha pra mim Rafael – eu me alterei – Vê se eu mataria o herbert... vê se eu mataria alguém, você me conhece por favor...
— Será? – ele se levantou – você tem mudado Mateus... todos duvidávamos de sua capacidade e olha só onde essa vingança chegou...
— Eu não queria isso...
Eu solucei chorando me virando de costas para Rafael me encostando na parede, aquilo só podia ser um pesadelo.
— É a vez de vocês... –Mirela apareceu ,nos olhando com despreso – eles estão chamando
— Mi , você sabe que eu jamais faria isso – eu me aproximei dela, vendo a mesma se afastar – você acredita em mim né?!
— Você como qualquer outra pessoa envolvida naquela briga tinha os mesmos ou mais motivos pra assassinar herbert.
Ela disse rude e eu me assutei
— Eu não seria capaz disso...
— Quem sabe? Você foi capaz de transar com o tony, mesmo o odiando... poderia simplesmente matar o herbert sem escrúpulos....
Eu não reconhecia a garota a minha frente.
— Porque você esta dizendo isso...?
— Vai ver foi você mesmo Mateus... você tinha muitos mais motivos pra fazer isso...
— Cala a boca...
Eu disse esfregando as mãos no rosto
— Me calar? Agora você quer que eu me cale? Você deveria dizer logo de uma vez que matou aquele cretino e nos poupar do interrogatório logo, seu monstro!
Uma corrente de adrenalina me percorreu e eu gritei
— Eu mandei calar a boca, AGORA!
Dei-lhe um tapa no rosto fazendo com que Mirela caísse no chão e Rafael me segurasse
Mirela virou para frente e disse
— Você não vai me bater assim não...
Me devolveu o tapa, eu a olhei com rancor e disse
— Você vai se arrepender por cada tapa que me deu... eu juro...
Ela sorriu
— Agora sim está ameaçando é?
— Não me provoque!
Eu avancei mas fomos interrompidos por um policial que disse— Mateus, é sua vez de depor... – ele percebeu que estávamos ofegantes e disse – aconteceu algo?
— Não
Disse Rafael, tocando no meu rosto e dizendo
— Vai lá, se defenda.
Andei até a sala do delegado, vendo que o mesmo acompanhava minha chegada pelas paredes de vidro.
Entrei na sala e ele logo disse— Sente-se garoto... vamos começar?
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O vilão (EM REVISÃO)
Random1 Mateus é um adolescente de 17 anos inseguro e antisocial, vive atormentado pelo bullying que sofre de um grupo de sua escola. porém o cara que ele gosta lhe dá atenção e tudo começa a mudar de rumo. autor: Apolo Erlantz Todos os direitos autora...