》16《 a vingança part 6

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Acordei assustado pelo falatório, alguém estava ao meu lado segurando minha mão pois estava deitado e “embrulhado” com um casaco verde militar, levanto de relance e digo:

— Onde estou!

Rafael vira e tenta sorrir

— Você enfim acordou... estamos na delegacia...

A ficha caiu e percebi que já era dia, me levanto passando as mãos no rosto

— Porque estamos aqui Rafael...

— O  herbert... ele morreu... alguém o matou ontem na casa da Amanda ... todos somos todos suspeitos

— Suspeitos? Olha pra mim Rafael – eu me alterei – Vê se eu mataria o herbert... vê se eu mataria alguém, você me conhece por favor...

— Será? – ele se levantou – você tem mudado Mateus... todos duvidávamos de sua capacidade e olha só onde essa vingança chegou...

— Eu não queria isso...

Eu solucei chorando me virando de costas para Rafael me encostando na parede, aquilo só podia ser um pesadelo.

— É a vez de vocês... –Mirela apareceu ,nos olhando com despreso – eles estão chamando

— Mi , você sabe que eu jamais faria isso – eu me aproximei dela, vendo a mesma se afastar – você acredita em  mim né?!

— Você como qualquer outra pessoa envolvida naquela briga tinha os mesmos ou mais motivos pra assassinar herbert.

Ela disse rude e eu me assutei

— Eu não seria capaz disso...

— Quem sabe? Você foi capaz de transar  com o tony, mesmo o odiando... poderia simplesmente matar o herbert sem escrúpulos....

Eu não reconhecia a garota a minha frente.

— Porque você esta dizendo isso...?

— Vai ver foi você mesmo Mateus... você tinha muitos mais motivos pra fazer isso...

— Cala a boca...

Eu disse esfregando as mãos no rosto

— Me calar? Agora você quer que eu me cale? Você deveria dizer logo de uma vez que matou aquele cretino e nos poupar do interrogatório logo, seu monstro!

Uma corrente de adrenalina me percorreu e eu gritei

— Eu mandei calar a boca, AGORA!

Dei-lhe um tapa no rosto fazendo com que Mirela caísse no chão e Rafael me segurasse

Mirela virou para frente e disse

— Você não vai me bater assim não...

Me devolveu o tapa, eu a olhei com rancor e disse

— Você vai se arrepender por cada tapa que me deu... eu juro...

Ela sorriu

— Agora sim está ameaçando é?

— Não me provoque!
Eu avancei mas fomos interrompidos por um policial que disse

— Mateus, é sua vez de depor... – ele percebeu que estávamos ofegantes e disse – aconteceu algo?

— Não

Disse Rafael, tocando no meu rosto e dizendo

— Vai lá, se defenda.

Andei até a sala do delegado, vendo que o mesmo acompanhava minha chegada pelas paredes de vidro.
Entrei na sala e ele logo disse

— Sente-se garoto... vamos começar?

O vilão (EM REVISÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora