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ᴛᴀʟᴠᴇᴢ ᴜᴍᴀ ᴘʀᴇssᴀᴏ
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Desperto com cuidado, encarando a claridade forte e sentindo meus olhos arderem. Fechei meus olhos com força e me acomodei no colo macio. Pude sentir a pele quente, colidir com meu rosto, um pouco frio e meu corpo inteiro entrar em arrepio.
Murmurei baixinho e senti o afago em meus cabelos, na altura da nuca.
Aquilo era tão bom.
Ainda estava sobre o efeito do calmante dado pela enfermeira, quando senti os dedos da nuca descerem até meu ombro, desenhando-o.
A pele macia e quente, entrando em contato com a minha fria. Hum.
Foi aí que a ficha aos poucos foi caindo, abri meus olhos outra vez e com cuidado, passando a mão sobre as pernas cobertas pelo jeans, percebendo algumas cordas ou correntes. Não fazia idéia.
Viro meu rosto com cuidado e encaro Ondreaz Lopez, que estava focado em outro canto qualquer ali, enquanto falava algo que eu não ouvia. Franzi meu cenho e logo estreito meus olhos.
— Ondreaz? — murmurei.
Aos poucos me recordei e então percebi. O Lopez me encarou como retorno, abrindo um sorriso de canto.
— Natasha. — digo enrolado, tentando me levantar.
— Calma. — segurou meu ombro e deitou-me em seu colo outra vez, voltando a fazer carinho. — Ela já está bem e em observação. — disse ele.
Fechei meus olhos, voltando a apagar outra vez.
Alguns bipé veio e eu despertei aos poucos, ouvindo a batida como se fosse de um coração. Os braços me envolvia e a respiração quente colidia contra meu rosto. Uma risadinha baixa e conhecida soou por meus ouvidos.
Murmúrio baixo e tento me mover, sentindo os braços me apertarem contra seu corpo quente.
Confesso que não queria sair dali, de tão quente e bom que estava. Abri um sorrisinho bobo.
Abri meus olhos com cuidado, ouvindo a risadinha cessar e percebi a camisa amarela. Levantei meu rosto e encarei o homem, repousando meu queixo em seu peitoral.
Levei um pequeno susto, me levantando do seus braços de imediato. Meu Deus.
A risada ficou mais grave, quando meu corpo colidiu contra o chão, toda desajeitada, o que despertou Ondreaz.
