ᴘᴇɴsᴀ ᴄᴏᴍ ᴄᴀʀɪɴʜᴏ

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ᴘʀᴏᴘᴏsᴛᴀ

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ᴘʀᴏᴘᴏsᴛᴀ

— Oi Thomas.

Sai do elevador, assim que vi o homem parado em minha frente. Ele passou as mãos entre os cabelos.

— Oi Bruna. — cumprimentou ele.

Sem muitas delongas, trocamos um abraço e logo pude perceber a presença de algumas meninas me olhando. Não teria visto ambas antes, só pude ouvir alguns burburinhos, enquanto eu e Thomas estávamos se afastando do abraço.

Olhei ambas de pelo canto do olho e suspiro.

Em poucos segundos, ouvi o elevador subir e ao mesmo tempo, Larray aparecer e se abaixar. Virei meu rosto e encarei a mulher que estava rebolando e Ondreaz Lopez que estava sem camisa.

Após notar minha presença ali, o mesmo subiu a sobrancelha, surpreso. O mesmo eu fiz.

— Houve.. algumas mudanças, na Hype. — Petrou levou-me para longe da situação, pude sentir o olhar do Lopez mais velho sobre mim.

Olhei o moreno por cima do ombro.

— E? — volto minha atenção a Thomas, vendo a mulher de antes passar, junto com Larray e Ondreaz.

— Eu queria te fazer um convite.

Encaro Thomas Petrou, que abriu um sorriso no rosto.

[...]

— Bruna, Bruna. — ele veio atrás. —Pensa com carinho, por favor!

Aperto o botão do elevador, sem dar muita atenção para o mesmo. Ouvindo as risadas no outro cômodo, vendo as meninas de antes se divertirem.

Passo a língua entre os lábios.

— Você já viu a relação que tenho com um dos membros daqui? Do tanto de polêmica que nos envolvemos? — aponto para ele, vendo-o sorri de canto. — Achei que a ligação era.. importante. Eu não posso largar minha vida no Brasil e vim para Los Angeles, achando que seja fácil. Eu preciso de uma coisa fixa para sobreviver aqui!


— Você tem 20 milhões de seguidores no TikTok. — mencionou ele.

— Por causa de uma polêmica!

— Você pode contentar eles, com danças, brincadeiras, a Natasha, também pode vim morar conosco. Ela também é bem vista no TikTok. — olho ele sem acreditar. — Quer dizer..

— A casa, se tornou uma — pauso. — espécie de lugar onde TODOS se hospedam e você quer que eu traga a minha irmã até aqui? — ele me encarou, sorrindo nervoso.

O elevador finalmente chegou.

— Bruna, vocês.. — pausou. — não vão ser oportunadas, eu juro. Só pensa. Pensa com carinho, até.. — pausou outra vez. — sábado.

Olho ele e entro no elevador, sem dar a resposta.

Quando as portas de metais se uniram, antes eu pude ver a frustração em Thomas. Assim que o cubículo de metal desceu, eu abri a porta e me retirei do prédio.

Pude ouvir meu celular tocar.

Desconhecido.

Passei a língua entre os lábios e atendi, enquanto andava.

— Oi. — aperto meus cabelos entre os dedos.

— Você recusou, a proposta do Thomas, não foi? — a voz conhecida me fez parar.

Soltei meus cabelos, vendo os carros passarem.

— Não tem qualquer noção, eu aceitar ficar aí.

— Bruna. — o suspiro veio. — Se quiser ficar, pode ficar, a gente não vai te incomodar.

Ajeito meus cabelos.

— O problema sou eu. Não é? — admitir aquilo, jamais seria meu típico.

O problema não é ele e jamais seria. Mesmo que tivéssemos uma péssima relação, o problema é a quantidade de gente que estava dentro daquela casa. Totalmente mudou tudo.

Não possuí somente quem eu conhecia, gente desconhecida também. Enfiar Natasha lá dentro, seria uma loucura. Mas calma, estou mesmo pensando nisso? Em entrar lá?

— Nunca foi, Ondreaz. — cocei minha cabeça. — Nunca. — neguei.

— Então, por que tão hesitante?

— Porque se trata da mentalidade da Natasha! Saúde mental, jeitos e modos como levaremos a vida aqui. E quando vocês cansarem da gente? Vamos viver? — questiono. — Não é fácil sair da casa dos meus pais para a casa de alguns estranhos.

— Sério que nos acha estranhos ainda? — questionou incrédulo do outro lado da linha.

Respiro fundo.

— Tudo bem. — ignorou meu silêncio. — Boa sorte e manda um abraço e um beijo para a Nate. Diga que estou com saudades. Eu vou te observar, até entrar no táxi. — fico confusa e ouço a ligação encerrar.

Tiro o celular da orelha e olho a sacada do prédio, vendo Ondreaz Lopez no terraço. O mesmo rodou o celular entre os dedos, me encarando.

O veículo parou em minha frente, eu encarei o mesmo, que passou a mão em seu rosto. Suspiro e fecho meus olhos.

Em questão de segundos, entrei no automóvel. Sem olhar ao menos para trás.

Passei o endereço para o mesmo e me ajeitei no banco de trás. Me inclino um pouco contra a porta e encarando o Lopez mais velho. Ele continuava sério, observando a vista.

Pensa com carinho.

Los Angeles, Ondreaz LopezOnde histórias criam vida. Descubra agora